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UFT / UFNT

Solenidade em Araguaína marca o encerramento da Transição e Tutoria

Por Samuel Lima | Publicado: Quinta, 02 de Mai de 2024, 20h12 | Última atualização em Sexta, 03 de Mai de 2024, 11h34

Solenidade de Encerramento da Transição e Tutoria UFT - UFNT (Foto: Liz Castro/Sucom)

Com a presença dos reitores Luís Eduardo Bovolato (UFT) e Airton Sieben (UFNT), ocorreu na tarde desta quinta-feira (02), no Câmpus da UFNT em Araguaína, o encerramento do processo de transição da UFT com a UFNT. O processo de transição foi iniciado efetivamente em 13 de maio de 2020, quando foi assinada a Portaria nº 346 que designou servidores para as Comissões Centrais e Grupos de Trabalho que atuaram no processo de transição e tutoria. Além dos reitores, pró-reitores, superintendentes, diretores de câmpus e outras autoridades acadêmicas das duas instituições participaram do evento. Em entrevistas ao Portal da UFT, os dois reitores destacaram que a UFNT está "pronta para andar com as próprias pernas", enfatizando a autonomia da nova universidade.

O reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, disse que o processo de transição foi muito positivo para as duas instituições. "Em que pese o esforço redobrado, muito trabalho, mas ao final penso que nós entregamos bons resultados para a UFNT. Obviamente que a UFNT aproveitou toda a experiência acumulada desses anos de UFT, deu pra entender os caminhos, os melhores avanços e onde tivemos deficiências" frisou, completando que "a UFNT está madura e, a partir desse momento, está pronta para andar com as próprias pernas, com a posse de novos servidores". Bovolato pontua ainda a importância da estruturação de uma nova universidade para toda a região, para o Tocantins e que tem o sentimento de "missão cumprida" em relação à transição.

O reitor da UFNT, Airton Sieben, ressaltou o clima colaborativa e muito tranquilo sob o qual ocorreu a transição. "Isso foi relevante também para que chegássemos a este momento tão importante e conseguíssemos assumir essa autonomia tão desejada pela comunidade acadêmica da UFNT. E, com certeza, os progressos que nós tivemos e essa base toda consolidada que a UFT nos forneceu, serão muito importantes e vão nos auxiliar nesse novo ciclo que está se apresentando para a UFNT", frisou. Sieben disse ainda que a relação entre as duas universidades - antes filial e agora de irmandade - deverá ter continuidade. "As duas instituições dentro do mesmo estado só fortalecem o ensino superior, a pesquisa, a extensão, a inovação, a gestão e a internacionalização. Pretendemos continuar as parcerias em diversas áreas do conhecimento, do ensino e extensão, porque são muito importantes", disse.

Transição com unidade, confiança e educação tática

Reitor Luis Eduardo Bovolato, Ana Lúcia de Medeiros, presidente da Comissão de Transição, e o reitor da UFNT, Airton Sieben - (Esq. p/ Dir) (Foto: Liz Castro/Sucom-UFT)Reitor Luis Eduardo Bovolato, Ana Lúcia de Medeiros, presidente da Comissão de Transição, e o reitor da UFNT, Airton Sieben - (Esq. p/ Dir) (Foto: Liz Castro/Sucom-UFT)A professora Ana Lúcia de Medeiros foi a presidente da Comissão Central de Transição desde seu início, quando era vice-reitora na primeira gestão de Luís Eduardo Bovolato. Ela conta que o fato de a UFT ter passado por este processo com a UnB, contribuiu em muito para que a transição UFT/UFNT se desse num ambiente mais tranquilo. "Conseguimos, com esse expertise, esse background, construir um ambiente de confiança, de grupo mesmo", pontuou. Ela destacou - como reflexo do bom relacionamento criado no grupo de transição - o fato de que a UFNT tendo sido a última a ser criada entre as chamadas "super-novas" universidades, foi uma das primeiras a entregar o estatuto ao Ministério da Educação. "O grupo teve uma educação tática fantástica, porque os objetivos estratégicos estavam bem traçados, e sabíamos onde queríamos chegar", pontuou.

Ana Lúcia ressaltou ainda que a UFT também saiu ganhando no processo de transição. "Ganhou, no sentido de que, na minha visão, vai ser responsável, direta e indiretamente, pelo fortalecimento da educação superior (no Tocantins), na participação da universidade pública mais presente, mais próxima da sociedade", disse. Ela acredita que as duas universidades continuarão parceiras, tanto em projetos relacionados à pós-graduação, à governança e aos processos de capacitação. 

Histórico
A Universidade Federal do Norte do Tocantins nasceu de um movimento de estudantes, professores, servidores e organizações civis que defendiam a criação e implantação de uma universidade federal na região. Pelo Projeto de Lei (PL 5274/2016) se previa o surgimento da UFNT a partir do desmembramento da UFT, onde os Câmpus de Araguaína e Tocantinópolis conquistariam autonomia financeira e pedagógica, tornando-se uma nova universidade.

Com a criação da UFNT pela Lei 13.856 de 8 de julho de 2019 foram absorvidas toda a estrutura física e de pessoal dos dois câmpus, como o Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína, a Fundação de Medicina Tropical, além de todos os cursos de graduação e pós-graduação.

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