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Dia Nacional do Cerrado

Museu de Morfologia da UFT realiza evento em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado

Por Caroline Carvalho | Publicado: Quinta, 14 de Setembro de 2023, 17h31 | Última atualização em Quinta, 14 de Setembro de 2023, 17h43

 

Para comemorar o Dia Nacional do Cerrado, o Museu de Morfologia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), realizou duas ações entre os dias 11 e 12 de setembro, no município de Mateiros e no Quilombo Mumbuca, em parceria com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO).

Na primeira ação, ocorrida na última segunda-feira (11), foi realizada a exposição da fauna silvestre do Museu de Morfologia, no Centro de Capacitação em Educação Ambiental, aberto à comunidade local. O maior público, no entanto, veio das escolas do município: cerca de 265 alunos estavam presentes. 

O Centro de Fauna do Tocantins (Cefau), é responsável por fazer a triagem e a reabilitação de animais silvestres. Quando não sobrevivem, são doados ao Museu de Morfologia da UFT

“Celebrar o Dia Nacional do Cerrado com a exposição de animais taxidermizados foi uma oportunidade de aprendizado incrível para os estudantes da rede estadual e municipal", afirma Rejane Nunes, Supervisora da APA do Jalapão (Naturatins). “Além de conhecimento, o evento demonstrou a riqueza da fauna do Cerrado; e a interação com os animais nos fez refletir sobre a importância de manter esse ambiente conservado, até para a nossa saúde”, completa.

Para a estudante Ádila Maria, o animal que mais lhe chamou a atenção foi a onça-pintada, o terceiro maior felino do mundo. “Eu gostei da exposição, aprendi que não podemos matar os animais. O que eu mais gostei aqui foi a onça-pintada, por causa das cores dela, ela é muito bonita!”, explica.

O segundo dia de atividades sucedeu nesta terça-feira (12), no quilombo Mumbuca, com a exposição dos animais e a realização de um curso, com produção de material didático para educação ambiental, denominado "Pegadas do Cerrado", em que as crianças aprenderam a tirar cópia em gesso dos rastros deixados pelos animais.

"Foi muito gratificante recebê-los aqui na escola, mostrando o Cerrado aos nossos estudantes, trazendo os animais taxidermizados. Foi muito lúdico a parte do curso em que os estudantes "botaram a mão na massa". Só temos a agradecer a visita”, comenta a diretora da Escola Estadual Silvério Ribeiro de Matos, Sirlene Matos.

Organizada pela professora e coordenadora do Museu de Morfologia, Tainá de Abreu, com a participação do professor Ademar Paulo Júnior, do IFTO, a segunda parte do evento contou com a colaboração de três bolsistas do projeto: Fernanda Nunes, do curso de Enfermagem (Pibic); Kamilly Juliane Ferreira, do curso de Nutrição (Pibex); e Bruna Yasmin Martins, do curso de Medicina (Pibex).

Poder levar o trabalho que realizamos no Museu de Morfologia da UFT para outras regiões do estado foi uma oportunidade muito enriquecedora, principalmente para uma comunidade que tem uma vivência mais próxima dos animais nativos da região do Cerrado. Isso fez com que o nosso trabalho tenha uma forte influência no que se refere à importância de preservar a fauna e valorizar a riqueza que temos no estado”, declara a acadêmica de Nutrição, Kamilly Juliane.

 

Para Bruna Yasmin, estudante de Medicina na UFT, levar o que é construído no Câmpus às comunidades que vivem distantes da universidade e ser recebida com empolgação por lá foi tocante. “Tiveram muitos momentos que me lembraram o quanto a construção de conhecimento só é plena se for coletiva: as crianças reconheciam vários dos crânios de animais que eu nunca vi na natureza; aprendi com elas outros nomes para os mesmos bichos; e vislumbrei de forma mais próxima o bioma que marca o lugar em que nasci”, destaca.

Os recursos para execução desta ação foram provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex). “As exposições realizadas possibilitam a aproximação da Universidade com a comunidade: adultos, crianças e adolescentes conseguem observar os resultados obtidos através dos estudos e pesquisas, carregando para a comunidade”, conclui Fernanda Nunes, do curso de Enfermagem da UFT.

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