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TRANSIÇÃO UFT / UFNT

Inserção da comunidade é foco em palestra sobre processo de transição UFT/UFNT

Por Poliana Macedo | Edição: Samuel Lima | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Sexta, 25 de Outubro de 2019, 18h45 | Última atualização em Quarta, 19 de Mai de 2021, 15h03

A vice-reitora Ana Lúcia de Medeiros foi a palestrante do Seminário (Foto: Poliana Macedo/Sucom-UFT)A vice-reitora Ana Lúcia de Medeiros foi a palestrante do Seminário (Foto: Poliana Macedo/Sucom-UFT)

O Seminário Experiências de Transição realizado na tarde desta sexta-feira (25), no anfiteatro da Unidade Cimba (Câmpus de Araguaína), reuniu docentes, técnicos-administrativos e alunos dos câmpus de Araguaína e Tocantinópolis.

Organizado pela Comissão de Acompanhamento do processo de criação da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), o seminário contou com a presença do reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato, da vice-reitora e palestrante do evento, professora Ana Lúcia de Medeiros e dos diretores dos câmpus de Araguaína e Tocantinópolis, professor Nataniel Araújo e José Manoel Sanches, respectivamente.

O reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato, ressaltou que a UFNT vai começar com um padrão mais robusto, no que tange às experiências já vivenciadas pela UFT. “As experiências acumuladas pela UFT durante esses 16 anos são positivas e negativas. A UFNT tem todas as condições de ser como uma nova universidade, aquela que trará as respostas para a sociedade, que talvez nós da UFT ainda não conseguimos”, destacou Bovolato.

Para o professor José Manoel Sanches, diretor do Câmpus de Araguaína, a comunidade acadêmica vem caminhando nesse projeto há mais de seis anos e o que o grupo continua firme para a implementação da UFNT. “Estamos todos juntos em nome de um projeto, independentemente de cores. Precisamos de mais pessoas e mais engajamento para que possamos definir um modelo de gestão que expresse nossa identidade e nossa configuração de universidade”, explicou o diretor.

Transição

Em sua palestra, a vice-reitora e professora Ana Lúcia de Medeiros, que está na UFT desde a sua implantação e atuou em diversas funções durante a implantação da Universidade, ressaltou que não existe uma receita pronta de como implantar uma universidade e o melhor caminho será por meio da sociedade. “É inserindo a sociedade dentro do projeto da UFNT, construindo conosco esse grande projeto, ouvindo todos os segmentos que vamos conseguir debater e definir que cursos queremos, qual estrutura acadêmica e qual estrutura administrativa queremos para a UFNT”, refletiu Ana Lúcia.

A vice-reitora relembrou ainda, em sua palestra, que a transição Unitins/UFT, teve seus gargalos, principalmente porque os servidores não conheciam o operacional e muitos dos problemas que existem hoje na UFT são reflexos da transição. “Pela circunstância do momento na época, nós começamos pelo operacional, mas aqui é importante começar pelo estratégico, pois vivemos uma realidade diferente quando da implantação da UFT. Hoje todos já conhecem os procedimentos. O operacional será o mais simples de implantar porque a equipe conhece os procedimentos”, ressaltou Ana Lúcia.

Próxima Fase

O Grupo de Trabalho criado para analisar os modelos de universidade apresentará já na próxima reunião, que será realizada no dia 27 de novembro, às 14h no Câmpus de Tocantinópolis, relatório sobre as pesquisas e estudos já desempenhados até então, acerca dos modelos de gestão para a UFNT.

Será criada ainda, uma comissão com representantes dos dois câmpus para organizar o debate sobre os modelos e futura definição. “Esse momento é de união, trabalho e respeito. E é assim que estamos levando a construção da UFNT. Estamos no início de outra fase: alcançarmos o modelo de gestão que  comunidade acadêmica acredita ser o melhor para a nossa realidade”, pontuou o membro Comissão de Acompanhamento e diretor do campus de Tocantinópolis, professor Nataniel Araújo.

UFNT

A Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) foi criada no dia 8 de julho, por meio da Lei 13.856/2019, fruto do desmembramento dos câmpus de Araguaína e Tocantinópolis. A UFNT, assim que implantada, contará com quatro câmpus: Araguaína, Guaraí, Tocantinópolis e Xambioá.

A criação da UFNT atende a necessidade de expansão do ensino superior na região Norte do país. A Universidade beneficiará cerca de 1,7 milhão de habitantes, abrangendo 66 municípios do Tocantins, Pará e Maranhão.

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