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Professor da UFT Apresenta Trabalho na Universidade Le Havre-Normandie, na França

Por Virgínia Magrin | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Quarta, 03 de Abril de 2024, 10h43 | Última atualização em Quarta, 03 de Abril de 2024, 11h08

Dois professores, Vitor Hugo Abranche de Oliveira, da Universidade Federal do Tocantins; e Keides Batista Vicente, da Universidade Estadual de Goiás, representaram o Brasil em um importante evento internacional na Universidade Le Havre-Normandie, na França. O trabalho apresentado, intitulado "Fake News e a construção de uma política negacionista e revisionista sobre as violações dos direitos humanos na história recente do Brasil", trouxe uma análise profunda sobre as dinâmicas políticas e sociais do país.

Vitor Hugo Abranche de Oliveira da Universidade Federal do Tocantins e Keides Batista Vicente da Universidade Estadual de Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)

O colóquio, intitulado "La Néo-réaction — Extrême Droite et Mouvements Antidémocratiques en Amérique Latine au XXIème Siècle, dans le Contexte Numérique", organizado pelo Groupe de Recherche Identités et Cultures da Universidade Le Havre-Normandie, reuniu acadêmicos e pesquisadores de diversas nacionalidades para discutir as tendências políticas na América Latina, especialmente no contexto digital.

Os professores Oliveira e Keides destacaram-se como os únicos representantes brasileiros no evento, que contou com a participação de acadêmicos do Peru, Colômbia, Chile, Argentina, Equador, França, Espanha e Portugal. Seu trabalho abrangeu um período de quatro décadas da história brasileira, desde a lei de anistia de 1979 até o governo de extrema direita, entre os anos de 2019 e 2022.

Ao longo da apresentação, os professores exploraram as estratégias negacionistas e revisionistas empregadas por "milícias digitais" em apoio ao governo brasileiro. Eles argumentaram que o negacionismo não é apenas uma postura ideológica, mas sim um projeto político estruturado, enraizado em valores que visam ameaçar a estabilidade econômica, política e social, enquanto promovem a desconfiança no passado, o ódio no presente e o medo do futuro.

A pesquisa realizada pelos professores brasileiros contribuiu para o entendimento das dinâmicas políticas contemporâneas no país e para o debate mais amplo sobre os desafios enfrentados pela democracia na era digital.

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