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Bolsista em Destaque

Pesquisador da UFT é reconhecido como bolsista destaque da Capes

Por Joice Danielle Nascimento | Revisão: Paulo Aires | Supervisão: Gihane Scaravonatti | Publicado: Quarta, 29 de Março de 2023, 14h41 | Última atualização em Quarta, 29 de Março de 2023, 18h36

O professor e pesquisador Marcelo Alessandro Honorato, mestrando em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFT (PPGE), recebeu, no último dia 15 de março, o reconhecimento como bolsista em destaque,  no estado do Tocantins, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pesquisa, que rendeu ao professor  o título de bolsista destaque, analisa a trajetória  da radiodifusão na cidade de Porto Nacional, com enfoque no contexto social e os fatos do processo de implantação da radiodifusão na cidade, área que segundo o professor, ainda não havia sido pesquisada por um programa de pós-graduação Stricto Sensu.  

Para Marcelo, receber este reconhecimento da Capes evidencia a relevância social e histórica da sua pesquisa: “ Estou na reta final da pesquisa em campo e na escrita da dissertação de mestrado. Ser selecionado como bolsista destaque pela Capes demonstra a relevância da pesquisa ao abordar aspectos relacionados à história e memória do rádio em Porto Nacional, no período compreendido entre 1968-2002. A minha pesquisa tem por objetivo conhecer a importância do surgimento, a criação e implantação das primeiras emissoras de radiodifusão em Porto Nacional, assim como suas contribuições para a efetivação de práticas socioeducativas e de interesse da comunidade em geral. Nesta etapa da pesquisa, ser selecionado como bolsista destaque da Capes revela que a pesquisa tem sua relevância social, histórica e radiofônica”.

Marcelo também ressalta o papel e importância da UFT na construção da pesquisa e frisa que o reconhecimento da Capes também se estende à Universidade e seus professores: “A UFT é uma Universidade conhecida internacionalmente, e isso valida os resultados da minha pesquisa por eu ser aluno regular do Mestrado Acadêmico em Educação. Isso significa dizer que a UFT está cumprindo o seu papel social e acadêmico ao oportunizar cursos de qualidade, no quesito de formação de futuros pesquisadores em diversas áreas do saber. Esse reconhecimento de bolsista destaque pela Capes não é só meu, mas é resultado de estudos do Grupo de Pesquisa em História, Historiografia e Fontes de Pesquisa CNPq, liderado pela professora Jocyléia Santana dos Santos. A UFT tem sido meu grande apoio, alicerce e posso até dizer, provedora em todos os sentidos, pois é nela que eu me dedico integralmente à pesquisa em todas as etapas. A ciência e a verdade irão vencer, sempre! Viva a Ciência! Viva a Capes! Viva a Democracia!”.  

Sobre o contexto histórico da pesquisa

Intitulada Sintonizando o Rádio em Porto Nacional (1968-2002), a pesquisa de Marcelo Alessandro  é financiada pela Capes e está em fase de fundamentação. Ela busca conhecer o percurso histórico desde o surgimento, formação e expansão do rádio no Brasil, com início em 7 de setembro de 1922, perpassando pela expansão e difusão radiofônica em Goiás, em 1942 com a criação da rádio Amplificadora Cultural de Anápolis, emissora que teve grandes influências do modelo das emissoras estadunidenses, até chegar ao norte goiano. Mais precisamente, a pesquisa se concentra na cidade de Porto Nacional no período entre 1968,  ano em que surgiu a primeira emissora de rádio clandestina, chamada de Difusora do Tocantins, no período da Ditadura Militar, até o ano 2002, quando a primeira emissora de rádio comunitária, chamada de Porto Real FM, se fortaleceu no local, permanecendo no ar até hoje.

A pesquisa usa a metodologia da história oral, cujas informações relacionadas à história do rádio não se encontram devidamente registrados por meio de pesquisas científicas, o que possibilita a este trabalho a produzir um conhecimento e resgate histórico de um meio de comunicação  importante;  e também como a presença de emissoras de rádio  embrionárias em Porto Nacional foram importantes  para o sistema radiofônico da recém-criada capital Palmas, e posteriormente para todo o Estado de Tocantins. “A relevância da pesquisa está em revelar um capítulo da história de Porto Nacional, antes não pesquisada por um programa de pós-graduação Stricto Sensu, e, desta forma, dar voz àqueles e àquelas que são os radialistas, locutores  e produtores que escreveram com suas experiências, a expansão radiofônica a partir de 1968, quando a cidade ainda pertencia ao sertão norte de Goiás”, enfatiza o pesquisador. 

 

 



 

 



   

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