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Projeto Mães Atípicas

UFT inicia projeto piloto de atendimento às mães atípicas na UBS do Câmpus de Palmas

Por Glenda Barros | Revisão: Paulo Aires | Supervisão: Gihane Scaravonatti | Publicado: Terça, 08 de Fevereiro de 2022, 16h55 | Última atualização em Quinta, 03 de Março de 2022, 12h01

Com o objetivo de fornecer apoio emocional e psicológico às mães atípicas, mulheres cujos filhos têm deficiência e necessitam de cuidados constantes, a Universidade Federal do Tocantins iniciará, no dia 15 de fevereiro de 2022, as atividades do Projeto Mães Atípicas. A ação atenderá o público externo e mães de estudantes da instituição.

A iniciativa nasceu após mães atípicas entrarem em contato com o Projeto de Inovação Pedagógica do curso de Jornalismo da UFT (Inovajor) para contarem suas histórias. A ideia de contribuir com a luta dessas mulheres levou a uma parceria com o curso de Enfermagem e a Coordenação de Estágio e Assistência Estudantil (Coest). 

Ana Edith, coordenadora do curso de Enfermagem da UFT e uma das integrantes da Coordenação Estratégica dos Atendimentos, explica como se darão os primeiros passos do projeto: “Vamos iniciar com um grupo de quatro mães de fora da instituição e oito mães de alunos da UFT, é uma experiência piloto que estamos desenvolvendo na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Câmpus de Palmas”. 

Para muitas mulheres, essa atenção é de suma importância. “Eu e muitas mães de crianças cadeirantes nos sentimos sozinhas e invisibilizadas, era importante nos unirmos para termos apoio. Se não estivermos bem, fica difícil cuidar dos nossos filhos”, desabafa Elizabeth Bezerra de Oliveira, professora de história da rede estadual e municipal de Palmas. 

Ela tem o desejo de criar uma rede de amparo para as mães atípicas com o intuito de evitar que histórias como a de Ilza Maria continuem a se repetir. “Eu fiquei muito abalada pela morte de Ilza Maria e do filho paraplégico, Breno dos Reis Gomes, de 19 anos, noticiada pelo jornal Estado de Minas, no ano passado, em Uberlândia/MG. Depois que ela faleceu, provavelmente por parada cardíaca, e o filho também porque ficou sem assistência nenhuma, só foram encontrados mortos cinco dias após o ocorrido”, Elizabeth se emociona ao contar.

As mães interessadas em participar do projeto podem agendar seus atendimentos por meio do telefone da UBS da UFT (3229-4528) ou pelo e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). 

 

Mais informações:

  • Elizabeth Bezerra de Oliveira (63) 99116-2020
  • Ana Edith Farias Lima (63) 99242-6378
  • Maria de Fátima de Albuquerque Caracristi (63) 98411-579

 

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