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Relatório de Avaliação Institucional de 2019 traz percepções da comunidade acadêmica

Por Virgínia Magrin | Edição: Samuel Lima | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Quarta, 08 de Abril de 2020, 11h48 | Última atualização em Quarta, 10 de Junho de 2020, 08h50

capa RAI 2019 (Arte: Job/Sucom)Em meio a grave crise contemporânea – a pandemia da Covid-19 – foi entregue o Relatório de Avaliação Institucional (RAI) da UFT, tendo como base o ano de 2019. O documento foi elaborado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade, que é um órgão de representação acadêmica e social permanente responsável pelo processo de avaliação interna institucional.

O relatório traz a percepção da comunidade acadêmica (técnicos, docentes e discentes) sobre questões fundamentais da UFT, divididas em cinco eixos: planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão e infraestrutura. Tais dados permitem avaliar, por exemplo, o desempenho das atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade, dando subsídios para futuras ações que contribuam para melhorar o processo.

A presidente da CPA, professora Kátia Rose Pinho, ressaltou que mesmo em trabalho remoto há algumas semanas, a Comissão priorizou a conclusão do Relatório, a fim de possibilitar a divulgação dos resultados da Campanha de Avaliação Institucional e, por extensão, o debate de temas relevantes da instituição.

O Relatório

Kátia explicou ainda, que este ano o Relatório operou alterações e que diferente dos outros anos, o mesmo não apresentará a extensa relação dos indicadores referentes a cada um dos cinco eixos do Sinaes avaliado. Mesmo com mudanças, a presidente reitera “que a essência do Relatório de Avaliação Institucional, qual seja, a voz da comunidade acadêmica, está destacada na sua íntegra, e convida a todos e todas para conhecer melhor a instituição na qual trabalhamos, estudamos, ensinamos, aprendemos”.

Destaca-se ainda, que o relatório contou com a “Voz da Comunidade”, ou seja, no fim do questionário de avaliação tinha um campo aberto para que o entrevistado deixasse sua opinião (observação, crítica e/ou sugestão). Tal ação enriquece as informações contidas no documento, pois a análise passa ser não apenas quantitativa, mas também qualitativa. Além disso, ao final da avaliação de cada Eixo a CPA sugere recomendações para melhorar os problemas apontados.

A vice-reitora da UFT, Ana Lúcia de Medeiros, considera que o relatório está com um formato muito bom e que a inovação posta é excepcional. “Os que se manifestaram por meio da escrita se sentiram contemplados com dados também qualitativos, que expressam muito mais. Agora, nós que estamos na gestão temos que ter sensibilidade para compreender, para ler e repensar algumas práticas e ações quanto aos eixos da avaliação, afinal é para isso que ela serve”.

Desafios

Quanto aos resultados apresentados no documento Ana Lúcia menciona que está feliz, mas não satisfeita: “Avançamos e melhoramos em alguns aspectos, mas temos que melhorar em outros. Como gestão temos que discutir, estudar e refletir esse relatório, buscando ações que possam atender aos anseios dessas pessoas que responderam e refletiram sobre o tema, se as ações já existem, reforçá-las. Também temos fragilidades, como as apontadas em relação à acessibilidade. E tudo isso só mostra a beleza deste relatório que nos aponta caminhos para tomar decisões sem ser aleatórias. Essa tem que ser a estratégia de uma gestão que quer melhorar as suas ações, performances e desempenhos”.

As informações geradas vão contribuir não apenas para corrigir falhas existentes, mas também pensar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Plano Pedagógico Institucional (PPI) da UFT que começam a ser discutidos este ano. Ana Lúcia destaca que muitos problemas que foram apontados podem ser corrigidas em um curto prazo e outras questões exigem mudanças estruturais e estruturantes, como na parte pedagógica. “Essas mudanças precisam estar presentes no PDI e no PPI que nós vamos desenvolver este ano”, afirma ela.

Para Kátia e sua equipe a palavra de ordem é “resistência”. “Em meio a esse cenário dramático, a sociedade brasileira enfrenta uma crise sem procedentes na história, que impactará todos os níveis, todas as classes, todas as instituições. É nesta conjuntura que a UFT trilhará seu futuro, em um ambiente fragilizado que precisará se reestruturar/adequar a partir de ampla discussão e definição de prioridades com plena participação da comunidade acadêmica, com a adoção de mecanismos (ainda mais) eficazes de transparência, bem como a defesa incondicional da autonomia universitária e da educação”, destacou a presidente da comissão.

O Relatório de Avaliação Institucional foi postado no sistema e-MEC no dia 27 de março e pode ser acessado clicando aqui.

Para saber mais sobre o trabalho da CPA clique aqui.

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