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Dia de luta - abaixo MP 905/2019

Coordenação de Jornalismo e Sindjor-TO promovem rodas de conversa sobre a Profissão Jornalista

Por Luana Nunes | Publicado: Quarta, 04 de Dezembro de 2019, 14h58 | Última atualização em Segunda, 09 de Dezembro de 2019, 10h54

O dia 4 de dezembro de 2019 foi escolhido pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) como o Dia Nacional de Luta em Defesa do Jornalismo provocado pela MP 905/19, que prevê, dentre outras medidas, o fim do registro profissional para 14 categorias, entre elas a de jornalista.

Nesta quarta-feira (4), o curso de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins (Jor/UFT) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) promovem dois momentos de conversa com a comunidade acadêmica em favor da profissão de jornalista, e da necessidade de manutenção do registro como ferramenta de formalização desse trabalho. As rodas de conversa são abertas para alunos, servidores e comunidade externa.

Pela manhã, a coordenadora do curso de Jornalismo, Valquíria Guimarães, e a presidente do Sindjor-TO, Alessandra Bacelar, mediaram a conversa que ocorreu no Complexo de Jornalismo da UFT, e contou com a presença de docentes do curso, alunos e ex-alunos. Uma segunda roda de conversa ocorre às 18 horas, também no Miniauditório I do Complexo de Jornalismo, no Câmpus de Palmas.

O registro profissional como instrumento do exercício jornalístico

A presidente do Sindjor-TO, Alessandra Bacelar, explica que hoje o registro é o único instrumento existente que regulamenta e valoriza o profissional jornalista. “Nós estamos estudando aqui no curso, aprendendo muita coisa pertinente à nossa profissão. Passamos quatro anos aqui. Aí já não é exigido o diploma; se não é exigido o registro, que hoje em dia é o único diferencial de quem atua no mercado, por que eu vou me formar?”, desperta a representante do sindicato.

Alessandra ainda convida à todos que participem da luta, desde o início do curso, para que a profissão seja valorizada e reconhecida. “A gente tem que ter esse espírito de luta desde o começo. Não tem que esperar o curso terminar para entender o que está acontecendo lá fora. A gente tem que estar desde o começo lutando, e aprendendo que a nossa profissão é luta antes de qualquer coisa”, finaliza.

“Cuidar da comunicação é cuidar da democracia”

A professora de Ética no Jornalismo, Lúcia Helena Mendes, alerta sobre os riscos da não existência de profissionais jornalistas em uma sociedade. “Ninguém faz ditadura sem ser pela ausência de comunicação, sem ser censurado a fala das pessoas.”, afirma Lúcia Helena ao citar exemplos já vividos em tempos de governos autoritários.

Além disso, a professora Marluce Zacariotti evidencia um outro risco: o da crescente precarização do trabalho do jornalista, que hoje já sente uma sobrecarga de funções em decorrência da diminuição de vagas de emprego e unificação de tarefas do jornalista.

Serviço

Roda de Conversa - Profissão Jornalista
Parceria entre curso de Jornalismo e Sindjor-TO
Quando? 04/12/2019
2ª sessão - 18 horas
Local: Miniauditório I - Caleidoscópio - Câmpus de Palmas

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