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CONSCIÊNCIA NEGRA

Campanha contra Racismo Institucional é lançada nesta terça (19)

Por Rosiene Cardozo | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Terça, 19 de Novembro de 2019, 15h02 | Última atualização em Terça, 19 de Novembro de 2019, 16h35

Novembro Negro 2019 UFT (Arte: Job/Sucom)Em 20 de novembro é festejado o Dia Nacional da Consciência Negra. A data faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, líder negro, que lutou contra a escravidão no nordeste. A ocasião tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre a luta do povo negro e a questão da igualdade social no Brasil.

Além da festa e da lembrança histórica, a data foi idealizada para marcar e abrir o debate sobre as políticas de ações afirmativas para o acesso dos negros ao que o estado democrático de direito deve oferecer a todo e qualquer cidadão: educação, saúde e justiça social.

A Coordenação e o Comitê de Ações Afirmativas (Proex) promovem, nesta terça-feira (19), o lançamento oficial da Campanha "Racismo Institucional: Desafios, Impactos e Enfrentamentos Contemporâneos nas Instituições". O lançamento será no auditório do Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura  Arte (Cuica), no Câmpus de Palmas. Os palestrantes convidados são: professora Maria Santana, pró-reitora de Extensão, Cultura e  Assuntos Comunitários; Denise Leite, defensora pública; professor Ladislau Ribeiro; professora Solange Nascimento, coordenadora de Ações Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários; Narúbia Werreira; e a representante quilombola Celenita Gualberto.

A coordenadora de Ações Afirmativas, Solange Nascimento, falou sobre o objetivo do Novembro Negro na UFT: "O enfrentamento ao racismo institucional procura discutir o que é, e como ele se manifesta nos espaços e quais as formas de enfrentamento a essa realidade na perspectiva de construirmos espaços mais equânimes, com respeito à diferença".

Racismo Institucional

As primeiras referências sobre racismo institucional como conceito se dá na década de 1960, para a promoção de políticas de igualdade racial a partir de estudos na perspectiva pós-colonial de empoderamento e fortalecimento do movimento antirracista promovido por intelectuais e lideranças do movimento Panteras Negras. No Brasil, o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) foi implementado em 2005.

Ele se manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, os quais são resultantes do preconceito racial, uma atitude que combina estereótipos racistas, falta de atenção e ignorância. O racismo institucional produz não só a falta de acesso e o acesso de menor qualidade aos serviços e direitos, mas também a perpetuação de uma condição estruturante de desigualdade em nossa sociedade.

Sobre a campanha

A Universidade Federal do Tocantins, nos câmpus de Palmas, Miracema e Tocantinópolis, organizaram atividades em celebração à data, com eventos científicos, oficinas e debates. 

As atividades inciaram dia 07 de novembro, no Câmpus de Miracema, com tema da mesa-redonda: Saúde Mental e Racismo Institucional: Discursos e Enfrentamentos, com os palestrantes: Professor Ladislau Ribeiro do Nascimento, Yasmin Parreão, Wítano de Oliveira Santos, Vanda Sibakadi Xerente e Rubenilson Barreto. 

Em Tocantinópolis, o evento ocorreu nos dias 13 e 14. No primeiro dia: mesa-redonda com tema "Racismo Institucional: O que você tem a ver com isso?", sendo os palestrantes a Professora Solange Nascimento e Professor João Batista de Jesus Félix. No segundo dia, ocorreu a palestra "Plenária de ações Afirmativas" , com a professora Solange Nascimento.

 

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