Acadêmicos falam sobre a escolha da engenharia

Neste domingo (10) é comemorado o Dia da Engenharia, área que aplica os conhecimentos científicos de forma prática a fim de produzir novas utilidades. E aproveitando a data, três acadêmicos dos cursos de engenharia da Universidade Federal do Tocantins (UFT) falam sobre uma das ciências mais modernas e de suas escolhas pela formação para um dos setores mais almejados no mercado de trabalho.

Na UFT existe a oferta de seis cursos de engenharias, sendo que destes, quatro são no Câmpus de Palmas: civil, elétrica, alimentos e ambiental; e dois no Câmpus de Gurupi: florestal e bioprocessos e biotecnologia. Todas essas engenharias visam atender a demanda das diferentes áreas no Estado do Tocantins de acordo com a necessidade de suas cidades, além de formar profissionais capazes de exercer as funções do curso com competência e seriedade.

Um dos acadêmicos é Igor Mendanha, que escolheu um dos cursos mais concorridos da universidade, a Engenharia Civil. O aluno está no 5º período e diz que sempre foi um sonho ser engenheiro. “Não sabia qual seria, mas queria ser engenheiro. Com o passar do tempo fui me identificando mais com a engenharia civil. Analisando grandes problemas urbanos, vi que era aquilo que eu queria, tentar ajudar a sociedade resolvendo seus problemas, ” explica.  

Aluno Igor Mendanha (de vermelho, primeira fileira, esq. p/ dir.) em sala de aula (Foto: Elâine Jardim)

Já Júlia Leime, escolheu a Engenharia de Alimentos e está no 6º período do curso. “Escolhi a Engenharia porque sempre gostei de cálculos, e a Engenharia de Alimentos foi uma das que mais me identifiquei. E também por achar diferente das outras engenharias. O curso é bastante amplo e tem diversas áreas de atuação”, ressalta Júlia.

Acadêmica Júlia Leime (ao centro) (Foto: Arquivo pessoal)

Para Josevan Barbosa, a escolha pela Engenharia Florestal foi devido ao contato que sempre teve com a natureza na infância. “Aprendi amar as matas, os rios e os animais. Gostava de colher sementes nativas e plantá-las, mesmo sem conhecer as técnicas de produção”, pontua.  “Dentre as várias áreas da Engenharia Florestal, quero me especializar em reflorestamento e recuperação de áreas degradadas e montar uma empresa que irá mesclar a produção de mudas, com a assessoria florestal incluído também a área de paisagismo e arborização", acrescenta Barbosa que está no 6º período do curso.

Josevan Barbosa em dia de aula em campo (Foto: Arquivo pessoal)

A engenharia, no geral, funciona por meio de conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos na criação de soluções, funções e objetos tecnológicos. Os engenheiros são por definição pessoas de raciocínio lógico e habilidade em cálculos matemáticos prontos para solucionar problemas.

Porém, engana-se quem pensa que engenharia é só cálculo, a formação abrange também uma variedade de outras disciplinas, conforme o curso. Conhecimentos como tecnologia, diversidade, meio ambiente, ciências naturais e até biologia fazem parte do currículo de algumas engenharias.

Segundo o professor de engenharia civil, Felipe Marques, com a demanda de engenheiros crescendo, ser bom em exatas não é mais um diferencial é preciso ter ideias inovadoras e se preocupar com o bem-estar do próximo. "O mercado mudou e o aluno deve se qualificar de forma mais plena. Gostar de tecnologia, novidades da informática e ter um segundo idioma é o que torna o estudante especial ", comenta Marques.

Pensando em todas essas exigências do mercado, a UFT oferece aos estudantes laboratórios bem equipados para todas as seis engenharias, como também professores experientes e capacitados em suas áreas, além de cursos de pós-graduação com foco em Biotecnologia e Biodiversidade, Ecologia e Conservação, Tecnologia de Alimentos, Ciências do Ambiente, Desenvolvimento Regional, Engenharia Ambiental, Produção Vegetal, Ciências Florestais e Ambientais, entre outras. Tudo isso ajuda os alunos a terem um direcionamento promissor em suas carreiras.