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Especial Saúde Mental - Episódio 4

Ei, universitário, vamos falar de saúde mental na universidade?

Por Joice Danielle Nascimento | Edição e Revisão: Paulo Aires | Supervisão: Gihane Scaravonatti | Publicado: Quarta, 12 de Abril de 2023, 14h01 | Última atualização em Sexta, 05 de Mai de 2023, 16h07

Fique atento aos sinais! 

Nem sempre o estudante consegue verbalizar um pedido de ajuda. Por isso é importante que familiares, amigos, colegas e professores fiquem atentos aos indícios de que a situação não vai bem. Por mais que as mudanças sejam sutis, em muitos casos, quase imperceptíveis, elas existem.

 O primeiro passo para perceber que um estudante está vivenciando um quadro de sofrimento mental, que pode evoluir para um transtorno psíquico, segundo as psicólogas, é observar se essa pessoa apresenta mudanças nos padrões comportamentais que fogem das suas características de personalidade. “Acho que primeiro a gente precisa diferenciar duas coisas: o que é sofrimento psicológico e o que é uma característica de personalidade; a pessoa está dentro de um espectro de neurodiversidade que não está muito claro ou não foi identificado”, destaca Flávia Neves.

 Meirilene Mendes (a Mel) frisa que nem sempre a pessoa que está com a saúde mental abalada demonstra tristeza ou busca o isolamento: “Quando você observa que essa pessoa está com um comportamento muito diferente, ou está mais calada, está mais distante, pode ser um indício de que algo não vai bem. Há também aquelas pessoas que não alteram muito o comportamento, que fazem de tudo para rir, fazer piada”.

As psicólogas da UFT também listam outros sinais que podem servir de alerta para que amigos, colegas e professores identifiquem que o estudante não está bem:

  • Quadros persistentes de tristeza;
  • Agressividade, agitação ou irritabilidade;
  • Isolamento;
  • Choro frequente ou níveis elevados de euforia;
  • Faltas frequentes às aulas;
  • Desânimo constante ou aparência de cansaço extremo;
  • Insônia ou dificuldades para dormir;
  • Ganho ou perda de peso em períodos curtos de tempo;
  • Medo constante de que algo ruim aconteça;
  • Automutilação;
  • Manifestação do desejo de morte.

 Em casos em que os estudantes já são diagnosticados com transtornos psiquiátricos, que possam ser agravados pelo contexto universitário, é importante redobrar a atenção, para que a situação não chegue ao extremo.

(Continua na próxima quarta-feira, 19)

 

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