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"Sempre amarelo: de setembro para o ano todo" é o tema da campanha sobre saúde mental

Por Samuel Lima | Publicado: Sexta, 10 de Setembro de 2021, 08h44 | Última atualização em Segunda, 27 de Setembro de 2021, 15h03

Setembro Amarelo-capa Portal

Com atividades previstas para terem início no próximo dia 28 de setembro, a Universidade Federal do Tocantins promoverá uma série de ações, mesas-redondas, oficinas, palestras e passeio ciclístico enfocando a necessidade de cuidados com a saúde mental. As ações pontuais da campanha se estendem até o dia 16 de outubro, mas atividades envolvendo a temática já ocorrem na Universidade por meio de várias outras ações, reforçando o tema da campanha: "Sempre amarelo: de setembro para o ano todo". Neste 10 de setembro é celebrado, mundialmente, o Dia de Prevenção ao Suicídio, para lembrar - entre outras coisas - que saúde mental é importante em qualquer contexto.

Confira abaixo o link para inscrição nas diversas atividades propostas:

Ficha de inscrição: bit.ly/uftSetAma

A abertura oficial da programação será no dia 28, com a mesa-redonda Construindo pontes: conversando sobre a saúde mental da comunidade acadêmica. A campanha deste ano é encabeçada pela Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da UFT (Progedep), por meio da Coordenação de Qualidade de Vida e Segurança no Trabalho (CQVT). Professora Vânia Passos é a titular da Progedep, e destaca que a campanha, que tem no mês de setembro a marca mais intensa, serve para "lembrarmos que a vida deve ser cuidada todos nós em todos os dias do ano".

 

A Pró-reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, segundo Vânia, por meio da CQVT em parceria com diversos setores da UFT e respectivos câmpus, "tem desenvolvido diversas ações durante todo os anos, para reforçar a importância do respeito à vida, como um dos valores institucionais da UFT. O cuidar deve estar presente nas ações e práticas da educação e que a universidade deve ressignificar as relações pedagógicas no trabalho, que envolvem os docentes, técnicos e discentes, num processo de reforço e resgaste da afetividade nesse processo de formação que a universidade de empenha para desenvolvê-la com qualidade", finaliza, parabenizando a coordenadora do CQVT, Ariadne Feitosa , em nome de todos os envolvidos na campanha.

Confira toda a programação proposta, abaixo:

 

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil são registrados cerca de 13 mil suicídios anualmente; no mundo todo chega a mais de um milhão por ano.  "Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias", informa a ABP.

Leia mais sobre a Campanha encabeçada pela entidade, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM), aqui.

Ações contínuas

Hareli Fernanda é psicóloga e atua no Câmpus de Miracema (Foto: Divulgação)Segundo a psicóloga e doutoranda Hareli Cecchin, a Universidade vem tratando das questões relacionadas à saúde mental por meio de várias ações e programas, e que ocorrem de forma perene. Ela cita o Programa de Atenção à Saúde, implantado em 2016 para o tratamento de saúde mental dos estudantes de graduação em vulnerabilidade; o programa é encabeçado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest); tem também a disciplina "Prazer e Sofrimento", ministrada no Câmpus de Palmas, sob o comando da professora Liliam Ghizony, do curso de Administração; e a Clínica do Trabalho, do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass), que oferta espaço de escuta e acolhimento aos servidores da instituição. São ações contínuas e que têm auxiliado não só acadêmicos, mas servidores também.

Hareli destaca que é preciso adotar ações de auto-cuidado e torná-las práticas cotidianas "É importante cuidar da nossa saúde mental, buscando atividades de lazer. Se sentimos que precisamos de ajuda, devemos enfrentar a vergonha e o medo e buscar um profissional competente. Na universidade precisamos investir na saúde mental da comunidade universitária, melhorar a relação professor-aluno e criar uma cultura que não veja o lazer como inimigo ou concorrente do trabalho/estudo", pontua.

A psicóloga ressalta que há estudos que mostram que no período da pandemia houve aumento nos níveis de ansiedade dos estudantes. "A pandemia também prejudicou o senso de pertencimento dos estudantes ingressantes. Temos estudantes no 3° período que ainda não conhecem o câmpus. Eles convivem com colegas de classe e professores apenas virtualmente. A convivência foi prejudicada. Para minimizar estes efeitos, algumas coordenações de curso promoveram visita guiada ao câmpus para os acadêmicos ingressantes. Além disso, os núcleos de assistência estudantil estão oferecendo espaços de escuta e acolhimento, tanto individual como coletivo", informou.

Atividades

Confira, abaixo, os dias e horários das atividades da campanha!

 

 

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