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Cartilha pretende orientar população em casos de desaparecidos

Publicado: Segunda, 12 de Dezembro de 2016, 12h44 | Última atualização em Quinta, 15 de Dezembro de 2016, 14h21

Dados da Secretária de Segurança Pública do Estado do Tocantins (SSP-TO) apontam que 301 pessoas desapareceram no Estado entre janeiro de 2015 e maio de 2016. Sendo 173 pessoas do sexo masculino e 128 do sexo feminino. Os números podem ser ainda maiores se levarmos em consideração os casos que não são notificados às autoridades. Apesar dos momentos de desespero passados por quem está com algum parente ou conhecido desaparecido, é importante manter o domínio da situação, já que as horas que se seguem ao desaparecimento são cruciais para encontrar o desaparecido. E foi pensando nesses primeiros momentos que alunos do curso de Direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT) criaram a cartilha "Desaparecidos: Como proceder?".

                                      Capa da cartilha criada pelos estudantes

Sobre a cartilha:

A cartilha, produto de um projeto realizado na disciplina de Seminários Interdisciplinares 3, foi pensada e criada sob a orientação do professor Rogério Ferreira Marquezan, elaborada pelos discentes do curso de Direito Danyella de Oliveira, Kamilla Câmera, Karina de Freitas, Monique Ficanha, Silvalino Filho e Vanessa Silva. Silvalino conta que o que incentivou a ação foi a falta de informação da população e os dados estatísticos por parte de órgãos do Estado. "O tema chamou a nossa atenção por ser algo recorrente, porém desconhecido de grande parte da população. É algo que pode acontecer com qualquer pessoa, mas que se acontecer, dificilmente ela saberá como agir", disse.

Silvalino explica ainda que o desaparecimento de pessoas exige grande preocupação na hora de agir, buscar ou divulgar informações. "A informação é uma importante aliada para quem enfrenta essa situação. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido por nós tem o objetivo de levar, de forma objetiva, as informações mais importantes em caso de desaparecimento", ressalta.    

Universidade e Informação

O professor Rogério Ferreira Marquezan, orientador do trabalho, esclarece que a universidade pode e deve contribuir levando informação à sociedade e estabelecendo aproximação com os órgão públicos responsáveis. "O trabalho desses alunos é um exemplo disso, onde se buscou parceria com a Secretaria de Segurança Pública para divulgação da cartilha. Por outro lado, esse tipo de ação reforça o protagonismo dos alunos, uma vez que a ideia do projeto partiu deles. Ao mesmo tempo em que aproxima a Universidade da sociedade mostrando que ela se preocupa com situações que atingem a sociedade de modo geral", declarou.  

                                Uma das páginas da cartilha

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