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Política Esportiva e Fundo de Apoio ao Esporte Universitário é uma realidade na UFT

Escrito por Virgínia Magrin | Publicado: Jueves, 15 Septiembre 2022 08:57 | Última actualización: Viernes, 16 Septiembre 2022 09:01

Para incentivar, pluralizar e valorizar a prática esportiva universitária nas suas mais diferentes dimensões por meio de ações, envolvendo as Pró-reitorias, Unidades Acadêmicas, Departamentos, Coordenações  de  cursos,  Centros Acadêmicos Estudantis e Associações Atléticas, com a participação de alunos e servidores, é que foi institucionalizada a Política Esportiva e o Fundo de  Apoio  ao Esporte  Universitário da Universidade Federal do Tocantins (UFT). A regulamentação foi feita no dia 13 de abril de 2022, por meio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

Mas antes de oficializar o documento, foi preciso muito trabalho. Michele Lobo, técnica desportiva da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proex), por exemplo, trabalhou a temática em sua dissertação de mestrado, intitulada "Política de Esporte e Lazer da UFT: uma proposta de diretrizes para a sua construção". Ela conta ainda, que depois da elaboração do texto pela comissão da Proex, foi oportunizada a participação e contribuição de toda a comunidade, por meio de consulta pública, disponível para contribuições por cinco meses.

Para a pró-reitora de extensão e cultura, Maria Santana, toda a construção da política foi bastante gratificante para a universidade, pois os alunos puderam participar deste debate, por meio das atléticas, centro acadêmicos, além dos docentes, principalmente os do curso de Educação Física. “Trabalhamos com o esporte como possibilidade de inclusão, aprendizado e de fazer ciência. Toda a construção da política vem de encontro com os anseios do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que é justamente apresentar uma universidade de forma qualitativa tanto para a comunidade interna, como também para a comunidade externa”, pondera ela.

Pioneirismo

Michele Lobo destacou que a institucionalização da política é um momento histórico para a UFT, por ser pioneira na construção e aprovação deste documento na região norte: “A demanda nesta área em relação a ações esportivas já há alguns anos vem aumentando, inclusive nos câmpus do interior. E esta regulamentação só reforça o compromisso da UFT em promover o esporte, agora com objetivos mais definidos e ações mais claras, e em consonância com seu plano de desenvolvimento institucional. Isso contribuirá para que a comunidade acadêmica se beneficie com mais acesso a vivências esportivas, enquanto uma ferramenta social, de formação, de cultura, de lazer, e de integração, principalmente em se tratando de uma universidade multicampi, que trabalha o seu tripé ensino, pesquisa e extensão”.

A política

A Política Esportiva da UFT pode ser acessada aqui. A Proex, enquanto setor responsável em prover as condições cabíveis para gerir as demandas esportivas, está em fase de estruturação das ações previstas na Política Esportiva. Michele explica que agora está sendo organizado o Comitê de Esportes da instituição, que irá avaliar, aprovar e deliberar sobre as ações da Política.

Como ações iniciais, a partir do apoio de recursos financeiros, também estão previstas a regulamentação e ampliação das atividades esportivas promovidas pela UFT; a realização de jogos de integração para a comunidade acadêmica; o apoio e estímulo às associações atléticas devidamente regulamentadas na UFT; convênio com entidades gestoras do esporte, entre outras ações elencadas no documento institucional. “Entendemos que implementar todas as ações da política é um processo gradativo, mas o importante é que a partir de agora com um documento regulamentado teremos mais mecanismos de suporte para subsidiar e estruturar nossas atividades esportivas”, afirma Michele.

Representatividade

A comunidade tem aprovado a iniciativa. Erick Parreira, acadêmico de Medicina, no Câmpus de Palmas, destaca que para ele a implementação da política esportiva é essencial para se promover de forma ainda mais completa, a integração e interação social entre os acadêmicos dos diversos cursos da universidade. “A Política Esportiva da Universidade é algo que deve ser valorizada e fortalecida, pois oferta muitos benefícios aos universitários, principalmente aqueles que não possuem condições financeiras para arcar com os custos de praticar um esporte, participar de um campeonato e até mesmo representar a Universidade em competições nacionais”.

Erick afirma isso com conhecimento de causa. Ele é atleta profissional de Tênis de Mesa e representa a UFT em campeonatos regionais e nacionais, mas  não tem  condições de arcar com as despesas dos campeonatos sozinho: “A Política vem para somar e permitir uma maior representatividade por parte dos acadêmicos e também o incentivo a formação de novos atletas, promovendo saúde, lazer e representatividade pra todos de forma integrativa”.

Gabriela Cardoso Carneiro, estudante de Jornalismo, também comemorou essa nova etapa da UFT. Pra ela a política representa a possibilidade de dirimir o stress e altas demandas do cotidiano, por meio de uma conexão com o esporte, que permite o melhor desempenho em outras áreas. Outro ponto destacado pela estudante, é que esse tipo de ação reaproxima as pessoas ao esporte durante o período acadêmico.

E é um pouquinho de tudo isso que a política esportiva da UFT quer levar para todos, como mencionado por Maria Santana. Eles querem não só discutir as ações ligadas ao esporte na universidade, mas também verificar os rumos, as diretrizes para o esporte dentro da instituição, com a construção de infraestrutura, o esporte de alto rendimento e a qualidade de vida.

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