Produção de hortaliças na Amazônia Legal é tema de congresso na UFT
Teve início na manhã desta segunda-feira (28), no Câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), o 53º Congresso Brasileiro de Olericultura. A programação, começou no Auditório do Bloco III com o II Fórum sobre o Ensino de Olericultura no Brasil (II Feob), que reuniu cerca de 150 inscritos.
O evento iniciou com a palestra da professora Leila Trevisan Braz, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal (SP), que expôs um diagnóstico sobre dez anos do ensino de olericultura no Brasil. Entre os dados levantados pelo estudo em universidades públicas e privadas, problemas como a insuficiência de carga horária e o número restrito de culturas trabalhadas foram indicados com preocupação pela pesquisadora, que em contrapartida também identificou estratégias para melhoria e dinamização no ensino.
"Notou-se a redução de carga horária e diminuição de disciplinas ofertadas nas instituições privadas, e isso dificulta sobremaneira a melhoria no ensino de olericultura uma vez que o número de instituições privadas está aumentando", comentou a professora, que à tarde participou de debate com alunos de graduação, pós-graduação, professores, pesquisadores e produtores.
A 53ª edição do Congresso Brasileiro de Olericultura tem como tema "A Olericultura na Amazônia Legal: perspectivas e desafios". O evento é promovido pela Associação Brasileira de Horticultura (ABH), e vai reunir até sexta-feira (1º) mais de 700 especialistas e técnicos da área para debater novas tecnologias e estratégias para aprimorar a cadeia produtiva na região. "Este congresso é realizado nas diversas partes do país justamente para desenvolver as regiões. Devido ao calor, sabemos que o Tocantins importa muitas hortaliças, mas é possível com os trabalhos de melhoramento incorporar híbridos ou cultivares que apresentam tolerância à seca", ressaltou a presidente da ABH, Tiyoko Rebouças.
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