O Projeto Tecnologias Sociais - Fortalecimento das Cadeias Produtivas dos Empreendimentos Econômicos e Solidários em Território da Cidadania do Tocantins, coordenado pela Universidade Federal do Tocantins, por meio da professora e pró-reitora de Extensão e Cultura, Marluce Zacariotti, e desenvolvido por parceria entre UFT, Governo Estadual, Universidade do Tocantins (Unitins), Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e Universidade de Gurupi (Unirg), foi apresentado no Palácio do Araguaia, na manhã desta quinta (21).

A iniciativa do projeto, que teve início neste ano, é levar os benefícios da produção acadêmica, com suas pesquisas, tecnologias e novos conhecimentos, diretamente para o dia-a-dia das comunidades mais carentes. Para isso, estão sendo investidos R$ 2.648.723,74, oriundos do Governo Federal, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e do Governo do Estado (Secretaria da Ciência e Tecnologia). As ações estão divididas em quatro subprojetos que objetivam impactar mais de 500 famílias, em 54 municípios do Tocantins, envolvidas na cadeia produtiva do peixe na região do Bico do Papagaio (Redepeixe), do mel na região do Jalapão (Jalamel), do leite na região sudeste (Gestleite), além de oportunizar a inclusão digital dos produtores de leite com implantação de centros digitais (Formrede).


Após ver a apresentação, o Governador Siqueira Campos afirmou que “este é o tipo de projetos que precisamos, onde a força inovadora da mente de cada um dá contribuição enorme para as pessoas se desenvolverem”, acrescentando que “as instituições são muito bem-vindas a esta integração e o Governo dará todo apoio para que possamos levar à população esta revolução digital e do conhecimento para que a miséria em que muitos vivem seja transformada em prosperidade”, destacou.

Para o professor da UFT, Pedro Mujica, coordenador do subprojeto Redepeixe,o Tecnologias Sociais reforça o compromisso que a Universidade deve ter com a sociedade, levando o conhcimento para além de seus muros. "Com o Redepeixe, por exemplo, ao proporcionarmos treinamento e capacitação para os pequenos produtores, estamos estimulando a fixação desses homens no campo, incentivando que continuam a produzir e que agreguem valor em todas as etapas do processo, da pesca à comercialização e à distribuição", explica Mujica.

O professor ainda ressalta a importância da participação de alunos bolsistas no projeto, levando a teoria da sala de aula para a prática com reflexo direto no cotidiano das pessoas. A aluna do oitavo período do curso de Engenharia de Alimentos da UFT, Daphynni Moreira, uma das bolsitas do programa Redepeixe, entende bem essa dimensão que o projeto oportuniza: “Temos a felicidade de ajudar a promover o desenvolvimento nas comunidades de menor índice de desenvolvimento do Estado, promovendo geração de renda e ajudando os produtores de peixes a aproveitarem ao máximo o seu pescado, trazendo a sustentabilidade e criando cadeias produtivas”, destaca.

O reitor da UFT, Márcio Silveira, presente na apresentação, reforça que esse é um dos papéis da UFT e que parcerias como essa avalizam o impacto que as universidades podem ter no desenvolvimento socioeconômico de sua região. "Parabenizo professores, técnicos e alunos que compreendem essa função da Universidade e se dedicam dia a dia para transformar o conhecimento aqui produzido em qualidade de vida para as pessoas lá fora".

(Também com informações da Secom/TO)