Pesquisas da UFT são apresentadas em eventos da Rio+20
A produção acadêmica da Universidade Federal do Tocantins marcou presença em um dos maiores eventos sobre meio ambiente e desenvolvimento do planeta. Pesquisas nas áreas de Arquitetutra, Segurança Alimentar e Biocombustíveis foram apresentadas durante programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Na última terça (19), palestra proferida pelo professor da UFT, Marcus Finco, teve como tema trabalhos em curso na Universidade na área de Segurança Alimentar e Nutricional, e na área de Biocombustíveis e Combate à Pobreza - desenvolvidas pelo Laboratório de Segurança Alimentar e Nutricional da UFT (LabSAN), em parceria com o Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade (PGDR). A apresentação ocorreu dentro da Conferência Internacional “ISEE 2012 – Ecological Economics and Rio+20: Challenges and contributions for a Green Economy”, integrante da Rio+20. A conferência foi realizada entre os dias 16 e 19, no Rio de Janeiro, e reuniu mais de 1500 pessoas, entre cientistas, pesquisadores, políticos e formadores de opinião de mais de 80 países. A palestra surgiu por convite dos organizadores do ISEE 2012, que tiveram contato com as pesquisas desenvolvidas pela UFT e com publicações internacionais da Universidade nestas temáticas.
Professor Marcus Finco apresenta trabalhos da UFT em conferência internacional da Rio+20
O professor explica que a participação da UFT na Rio+20, além de mostrar ao mundo uma produção acadêmica dinâmica e sintonizada com as principais preocupações e tendências da atualidade, ainda fortalece a Universidade como uma das mais importantes instituições de ensino superior do Norte do país. "Após a palestra, foi desenhado um protocolo de intenções de pesquisas internacionais envolvendo diversas instituições do mundo, do qual a UFT faria parte e passaria a ser responsável, na Região Norte do Brasil, por conduzir as pesquisas sobre Biocombustíveis e Inclusão Social", afirma Finco.
Arquitetura - Outro importante projeto apresentado na Rio+20 é um dos três modelos arquitetônicos desenvolvidos pelo professor voluntário da UFT, Giovanni Assis, para o Programa Minha Casa Minha Vida Rural, que servirão de projeto-piloto para implantação em todos os estados brasileiros, em parceria com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O programa é parte integrante da política habitacional do Governo Federal, idealizado pelo Ministério das Cidades, tendo como objetivo resolver a vulnerabilidade social dos pequenos agricultores familiares, trabalhadores e aposentados rurais, com a oferta de moradia digna e trabalho social, viabilizando ações que possibilitem a melhoria da qualidade de vida dessas famílias, consideradas como as em condição de maior miserabilidade do Brasil.
A partir dos critérios estabelecidos pelo Governo Federal, o professor explica que a iniciativa foi para desenvolver projetos diferenciados, tendo em vista que nem todas as famílias comungam do mesmo sonho de casa, ou têm a mesma realidade e modo de vida no campo. Dessa maneira, três modelos foram desenvolvidos, pensados a partir de quatro conceitos: identidade rural, expansibilidade, adaptabilidade e orientação solar. "É importante salientar que os projetos foram desenvolvidos tanto para os métodos construtivos tradicionais (alvenaria de tijolo, cimento, concreto, reboco, etc), quanto para a adequação de soluções tecnológicas construtivas inovadoras. Nesse sentido, o processo construtivo é de elevado padrão de qualidade, praticidade, baixa manutenção e rapidez, além de ser ecologicamente correto em todo o processo de construção", conta Assis.
Maquete de projeto-piloto habitacional coordenado pelo professor voluntário da UFT, Giovanni Assis
A "Casa Prática" (nome fantasia utilizado pela empresa MVC, com sede em São José dos Pinhais-PR, responsável pelo desenvolvimento do sistema) utiliza, em vez dos materiais tradicionais, o inovador sistema Wall System, composto de estrutura metálica e painel sanduíche de lâminas em compósitos reforçados com fibra de vidro (similar ao que se usa em aviões, trailers, barcos e trens) e núcleo em EPS e gesso rígido. Entre as vantagens, em relação ao processo tradicional, o sistema oferece maior velocidade de construção, durabilidade, resistência, flexibilidade, conforto térmico e acústico, obra limpa e desperdício zero. Adicionalmente, as paredes são fornecidas com pintura. As instalações elétricas (eletrodutos, fiação, tomadas, interruptores, quadro de distribuição e disjuntores) e hidrossanitárias (tubos e conexões em PVC) embutidas nas paredes reduzem o custo e o tempo de execução da obra.
O projeto fica em exposição no Espaço Agro Brasil da CNA, entre os dias 13 e 22 de junho, em espaço exclusivo destinado ao Programa Minha Casa Minha Vida Rural dentro da Rio+20.
Na última terça (19), palestra proferida pelo professor da UFT, Marcus Finco, teve como tema trabalhos em curso na Universidade na área de Segurança Alimentar e Nutricional, e na área de Biocombustíveis e Combate à Pobreza - desenvolvidas pelo Laboratório de Segurança Alimentar e Nutricional da UFT (LabSAN), em parceria com o Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade (PGDR). A apresentação ocorreu dentro da Conferência Internacional “ISEE 2012 – Ecological Economics and Rio+20: Challenges and contributions for a Green Economy”, integrante da Rio+20. A conferência foi realizada entre os dias 16 e 19, no Rio de Janeiro, e reuniu mais de 1500 pessoas, entre cientistas, pesquisadores, políticos e formadores de opinião de mais de 80 países. A palestra surgiu por convite dos organizadores do ISEE 2012, que tiveram contato com as pesquisas desenvolvidas pela UFT e com publicações internacionais da Universidade nestas temáticas.
Professor Marcus Finco apresenta trabalhos da UFT em conferência internacional da Rio+20
Arquitetura - Outro importante projeto apresentado na Rio+20 é um dos três modelos arquitetônicos desenvolvidos pelo professor voluntário da UFT, Giovanni Assis, para o Programa Minha Casa Minha Vida Rural, que servirão de projeto-piloto para implantação em todos os estados brasileiros, em parceria com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O programa é parte integrante da política habitacional do Governo Federal, idealizado pelo Ministério das Cidades, tendo como objetivo resolver a vulnerabilidade social dos pequenos agricultores familiares, trabalhadores e aposentados rurais, com a oferta de moradia digna e trabalho social, viabilizando ações que possibilitem a melhoria da qualidade de vida dessas famílias, consideradas como as em condição de maior miserabilidade do Brasil.
A partir dos critérios estabelecidos pelo Governo Federal, o professor explica que a iniciativa foi para desenvolver projetos diferenciados, tendo em vista que nem todas as famílias comungam do mesmo sonho de casa, ou têm a mesma realidade e modo de vida no campo. Dessa maneira, três modelos foram desenvolvidos, pensados a partir de quatro conceitos: identidade rural, expansibilidade, adaptabilidade e orientação solar. "É importante salientar que os projetos foram desenvolvidos tanto para os métodos construtivos tradicionais (alvenaria de tijolo, cimento, concreto, reboco, etc), quanto para a adequação de soluções tecnológicas construtivas inovadoras. Nesse sentido, o processo construtivo é de elevado padrão de qualidade, praticidade, baixa manutenção e rapidez, além de ser ecologicamente correto em todo o processo de construção", conta Assis.
Maquete de projeto-piloto habitacional coordenado pelo professor voluntário da UFT, Giovanni Assis
A "Casa Prática" (nome fantasia utilizado pela empresa MVC, com sede em São José dos Pinhais-PR, responsável pelo desenvolvimento do sistema) utiliza, em vez dos materiais tradicionais, o inovador sistema Wall System, composto de estrutura metálica e painel sanduíche de lâminas em compósitos reforçados com fibra de vidro (similar ao que se usa em aviões, trailers, barcos e trens) e núcleo em EPS e gesso rígido. Entre as vantagens, em relação ao processo tradicional, o sistema oferece maior velocidade de construção, durabilidade, resistência, flexibilidade, conforto térmico e acústico, obra limpa e desperdício zero. Adicionalmente, as paredes são fornecidas com pintura. As instalações elétricas (eletrodutos, fiação, tomadas, interruptores, quadro de distribuição e disjuntores) e hidrossanitárias (tubos e conexões em PVC) embutidas nas paredes reduzem o custo e o tempo de execução da obra.
O projeto fica em exposição no Espaço Agro Brasil da CNA, entre os dias 13 e 22 de junho, em espaço exclusivo destinado ao Programa Minha Casa Minha Vida Rural dentro da Rio+20.
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