I Encontro de Saberes ocorre nos dias 18 e 19 de novembro

Nos dias 18 e 19 de novembro, ocorre o I Encontro de Saberes da Universidade Federal do Tocantins (UFT). O evento é organizado pela Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex). O Encontro será realizado no auditório do Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (CUICA), no Câmpus de Palmas, com os mestres e mestras convidados, e transmitido, ao vivo, pelo canal da UFT Oficial no Youtube.

Confira a programação:

18/11

• 14h: recepção pela coordenação do projeto e professores anfitriões (Palmas e Arraias) das mestras, mestres e aprendizes no CUICA/ Câmpus de Palmas.
• 15h: apresentação da proposta do Encontro de Saberes aos/as convidados/as
• 16h: roda de encerramento
• 19h: apresentação cultural e abertura oficial do evento
• 19h30: apresentação do projeto "Encontro de Saberes" pelo prof. José Jorge de Carvalho - UNB
• 20h às 21h30: roda de conversa: saberes tradicionais e resistência dos povos nos territórios
• Convidados: Antônio Nrõmekma Xerente – Pajé do povo Xerente (Tocantínia-TO)
  Maria Helena Serafim Rodrigues - Aprendiz de mestre (Comunidade kalunga- Cavalcante- GO)
  Sebastião Pereira - Mestre quilombola ( Comunidade Kalunga Mimoso- Arraias-TO)
  Edi Soares de Souza- Mestre aprendiz (Comunidade Kalunga Mimoso-Arraias-TO)

19/11

• 14h: apresentação cultural
• 14h30 às 17h30: roda de conversa com mestras, mestres e aprendizes: saberes e fazeres quilombolas.
• Convidados: Izaías Cardoso dos Santos- Mestre quilombola (Comunidade Lagoa da Pedra-Arraias-TO)
• Alexandra Ribeiro dos Santos- Mestra aprendiz (Comunidade Lagoa da Pedra-Arraias-TO)
• Natalina dos Santos Rosa- Mestra quilombola (Vão das Almas- Cavalcante-GO)
• Rogério Ribeiro Coelho- Mestre aprendiz (Comunidade kalunga- Monte Alegre- GO)

Sobre o Encontro de Saberes

O projeto Encontro de Saberes surgiu em 2010, por iniciativa do antropólogo José Jorge de Carvalho, professor da Universidade de Brasília (UnB). Desde então, o movimento já se expandiu para cerca de 10 universidades públicas do território nacional e, também, para instituições no exterior. O projeto promove a inclusão de mestres dos saberes - dos povos tradicionais, indígenas, afro-brasileiros, quilombolas, das casas de religião de matriz africana e das culturas populares - como docentes nas universidades, em disciplinas regulares, aproximando, assim, os saberes acadêmicos e as práticas tradicionais.

"Esse projeto visa introduzir, no ensino formal da graduação e da pós-graduação, os saberes até outrora excluídos pela academia, ou seja, incluir os saberes tradicionais e os mestres sabedores detentores e mantenedores desses saberes e trazer, para universidade e seus alunos, outras epistemes que fazem parte do nosso saber, nossa cultura, e que também são fundamentais para o melhor desenvolvimento da sociedade em geral", destaca a pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem.