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DIA DOS NAMORADOS

Da UFT pra vida: conheça histórias de amor que começaram por aqui

Por Virgínia Magrin | Edição: Samuel Lima | Publicado: Sexta, 11 de Junho de 2021, 17h24 | Última atualização em Sexta, 11 de Junho de 2021, 17h24

Ah o amor.... Sentimento que mexe com o nosso coração, nossa alma, nos ensina, aquieta, bagunça, faz e refaz. Definir esse sentimento não é tarefa fácil, pois cada um reage e sente de forma diferente a essa demonstração de afeto. Uns tentam fugir no início, outros querem mergulhar de cabeça, mas a verdade é que quando nos deixamos levar por esse sublime sentimento, permitindo-nos amar e sermos amados, cuidar e ser cuidado, ceder, aprender, perdoar e ser perdoado, a “mágica” acontece! E não por ser algo necessariamente extraordinário, mas pelo simples fato de estarmos ali, disponíveis um para o outro, aprendendo juntos e também respeitando o espaço e individualidade de cada um.

E na UFT não faltam histórias de amor. Muitos romances começaram por aqui, no encontro diário das aulas, corredores, mesas de trabalho, lanchonete... Pequenos encontros que foram sendo transformados em encontro de vida, propósitos e parcerias. E é um pouco dessas histórias que vamos te contar hoje!

Sócios na vida e no amor

Renato e Danielly se conheceram nos corredores da faculdade (Foto: Divulgação Arquivo Pessoal)Renato e Danielly se conheceram nos corredores da faculdade (Foto: Divulgação Arquivo Pessoal)Renato Lopes e Danielly Fontoura viveram uma dessas histórias. Os dois estudavam Arquitetura e Urbanismo no Câmpus de Palmas, em períodos diferentes, mas sempre estavam ocupando um espaço em comum, o Bloco I, onde são ministradas a maioria das aulas do curso. Renato conta que conheceu Danielly primeiro, que seu sorriso chamou a atenção dele pelos corredores da instituição.

Para Danielly a lembrança da primeira vez que encontrou com ele foi há nove anos, em uma das tardes de estudo pela UFT, no mês de fevereiro. Ela estava 'matando' aula pra fazer um trabalho ou estudar para uma prova e foi estudar na mesma sala em que a turma do Renato estava fazendo trabalho. “Eu lembro vagamente dele nesse dia, mas ele pelo visto reparou bastante em mim, pois no dia seguinte veio puxar assunto no Facebook”, conta ela sorrindo.

Mas conquistá-la não foi tarefa fácil! No início ela ignorava Renato com respostas curtas e sem dar muita atenção. Ele continuou tentando contato mais algumas vezes e como ela não correspondia ele desistiu. Dez meses depois e um amigo em comum comentou que o "Perelopes" combinava com Danielly. Ela não tinha ideia de quem era essa pessoa, então o amigo/cupido mostrou o Facebook do Renato e logo fez o seu looby: falou que ele era muito família, tocava violão, um rapaz tranquilo e educado. Pronto! “Me encantei né, era tudo que eu queria”, mas uma vez sorrindo menciona ela.

Depois disso foi a vez dela ir para a rede social conversar com Renato, que não se fez de difícil e logo respondeu a amada. Uma semana depois rolou o primeiro beijo, em um mês o pedido de namoro e não se desgrudaram mais. Sempre que podiam estavam juntos nos corredores, lanchonete, porta de sala de aula. Renato que o diga, por várias vezes ficava plantado por mais de duas horas esperando a aula de Danielly terminar para irem embora juntos. Os dois moravam muito longe da UFT, mas perto um do outro. “Nunca imaginei que fosse encontrar a pessoa com quem dividiria a minha vida na faculdade. Estamos juntos há oito anos e acabamos de começar uma nova etapa com o casamento”, comemora Danielly. E os dois arquitetos levaram essa parceria também para os negócios. São sócios de uma empresa de arquitetura desde 2016, quando ainda eram namorados e já faziam o teste de convivência diária. A parceria também é um sucesso nas redes (@perelopesarquitetura), onde eles dividiram com seu público o diário da reforma da “casa laranjinha”, que eles compraram para morar.

Começando com o pé esquerdo

Ary e Glenda poderiam ter virado inimigos, mas escolheram o amor! (Foto: Divulgação Arquivo Pessoal)Ary e Glenda poderiam ter virado inimigos, mas escolheram o amor! (Foto: Divulgação Arquivo Pessoal)Observando como os professores Ary Henrique Morais de Oliveira e Glenda Michele Botelho se conheceram, você não apostaria que daria certo. Eles se encontraram pela primeira vez no Laboratório da Ciência da Computação devido a um equívoco na marcação de horário das aulas. Ela, recém-chegada na instituição, estava ministrando uma disciplina para o Curso de Ciência da Computação, e Ary, estava ministrando uma disciplina no Curso de Licenciatura em Informática no Parfor. Ambos marcaram a aula no mesmo local e hora.

Ary chegou no local marcado para a sua aula um pouco depois de Glenda e encontrou seus alunos do lado de fora do laboratório dizendo que uma professora tinha informado que o horário foi reservado por ela. “Eu, bravo com a situação, decidi ir tirar satisfação com a tal professora, falei para os meus alunos - Como assim? Quem se atreveu a pegar o meu horário? Esperem aí que já vou resolver! ”, relembra Ary. Toda a chateação e promessas de fazer e acontecer ficaram só nessa fala mesmo. “Quando entrei na sala, dei uma olhada naquela coisinha mais linda, pensei, acho que terei que buscar outro laboratório”, constatou o professor.

É... o amor já tinha dado sinais ainda que as circunstancias não parecessem favoráveis! Ary conta que o olhar da Glenda desmontou ele e não sobrou outra alternativa a não ser desistir do laboratório! Claro, os alunos brincaram muito com a situação, falando que ele só desistiu porque a professora era bonita. “Eles tinham razão, quando olhei para ela algo me chamou muito a atenção, não se passou muito tempo já adicionei ela nas redes sociais e começamos a conversar, na verdade no mesmo dia, passamos a noite toda conversando”, falou o professor que não demorou para dar o bote.

Depois disso, o encontro que parecia ter começado com o pé esquerdo, foi se tornando algo gostoso e recorrente. O futuro casal almoçava juntos todos os dias, mas como dita a regra: almoço é amizade, jantar é algo mais. Ary convidou Glenda pro jantar. Em um mês eles já estavam trocando beijos, dois a três meses depois, em maio de 2014, ele a pediu em namoro com direito a colar de coraçãozinho, dizendo que estava entregando o coração dele pra ela... E não mentiu! Um ano depois começaram a dividir o teto e no dia 01 de junho de 2018 se casaram oficialmente.

Desde então eles, que se consideram bem opostos - Ary um “ogro” e Glenda bem recatada - têm dividido alegrias e tristezas, altos e baixos, sempre juntos, em uma parceria forte! A parceria também tem dado frutos... Glenda brinca que o amor pela a UFT é tão grande, que a primeira filha do casal, Manuela, nasceu no dia do aniversário da universidade, dia 15 de maio.

“Desde aquele encontro no laboratório somos parceiros no trabalho. Trabalhamos no mesmo curso, mas não dividimos sala, claro, eu falo demais e ela estressa fácil comigo. É impossível contar a nossa história sem incluir a UFT. Ambos amamos nossa instituição, curso e colegas que fazem parte da nossa vida. A admiração que temos um pelo outro no campo pessoal, construímos no dia a dia, porém, a admiração profissional que temos pelo que a UFT nos oportunizou fazer potencializou esses laços”, menciona ele sorrindo.

Que encontro... Se não fosse por ele, provavelmente Glenda teria voltado para Goiás, pois não tinha pretensão de morar no Tocantins, mas hoje é o lugar onde eles chamam de lar e construíram uma linda família!

Do profissional para o pessoal

Rogério e Jacqueline se interessaram um pelo outro durante pequenos contatos de trabalho (Foto: Divulgação Arquivo Pessoal)Rogério e Jacqueline se interessaram um pelo outro durante pequenos contatos de trabalho (Foto: Divulgação Arquivo Pessoal)E não são só estudantes e professores que se encontram pela UFT, os técnicos Rogério Nogueira e Jacqueline Rodrigues estão aí para provar. Os dois trabalham na reitoria, ele como Analista de TI, e ela na Diretoria Administrativa. O contato dos dois era apenas profissional, reuniões, trocas de e-mails e aos poucos foi surgindo o interesse e admiração. Mas para o romance vingar, eles precisaram se encontrar fora da UFT.

Rogério convidou Jacqueline para o aniversário de amiga em um flutuante, foi o primeiro beijo do casal! Na semana seguinte era aniversário dela e Rogério não se fez de rogado e já marcou território mandando um lindo buque de flores para a sala de Jacqueline. Todos os colegas presenciaram a cena e depois disso eles não se separam mais. “Acredito que a convivência que tivemos nos fez ter admiração e carinho mútuos, e, com isso, surgiu o interesse em levar a relação para fora do ambiente de trabalho. Com certeza consideramos a UFT como uma ‘madrinha’ do nosso amor”, afirma Jacqueline. Realmente a UFT tem sido palco de muitos romances por aí!

 

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