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O tema “Hanseníase” abre ciclo de palestras virtuais sobre agravos de saúde atendidos no HDT-UFT para alunos de medicina

Por Por Daianni Parreira (HDT) | Edição: Poliana Macedo (Sucom) | Publicado: Terça, 30 de Março de 2021, 12h02 | Última atualização em Terça, 30 de Março de 2021, 19h06

Ação pretende aproximar os estudantes ao hospital universitário durante esse período de restrição social em virtude da pandemia da Covid-19.

Devido a suspensão dos estágios no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), após adequação ao decreto da prefeitura que visa conter o contágio do novo coronavírus, a Gerência de Ensino e Pesquisa promove mensalmente palestras para fomentar o diálogo entre os profissionais do hospital e os alunos de Medicina da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). A unidade de saúde faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e oferta atendimentos especializados em doenças infectocontagiosas para Araguaína (TO) e região.

O primeiro evento virtual ocorreu na última quinta-feira (25) e teve como tema a hanseníase, abordada pelo médico dermatologista e hansenólogo, Ebert Mota e a fisioterapeuta Thaís Fonseca. A escolha do tema foi feita conforme os principais agravos de saúde atendidos no hospital, e prevê para as próximas edições: HIV, acidente ofídico, tuberculose e leishmanioses tegumentar e visceral.

De acordo com a chefe da Unidade de Gerenciamento de Atividades de Graduação e Ensino Técnico, Maria Izabel Gonçalves de Alencar Freire, a ação tem o objetivo de colocar os estudantes em contato com esses agravos. “Com certeza em algum momento em uma ala ou mesmo em um atendimento ambulatorial vai ter alguém internado por conta de alguma dessas enfermidades, então é importante que eles já tenham um entendimento prévio sobre o assunto, além de já irem conhecendo seus futuros preceptores”, comentou.

A profissional disse ainda que cada encontro terá a presença de um profissional da área médica e outro da multiprofissional. “ Seja psicólogo, fisioterapeuta, enfermeiro, ou outros, para que os acadêmicos tenham a visão ampliada do agravo, e não foquem no modelo medicista de diagnóstico, medicação, intervenção cirúrgica”, disse, dando como exemplo a fisioterapia que na parte de hanseníase, atua bastante na prevenção de incapacidade física dos pacientes hansênicos.

Ana Caroline Ribeiro Lima Borges está no 3° período de medicina e comentou sobre a iniciativa. “É muito importante sabermos a maneira correta de analisar o paciente em sua integralidade - isso inclui o trabalho conjunto de toda a equipe multiprofissional envolvida com o agravo em questão. Acho interessante essa interdisciplinaridade porque ninguém trabalha sozinho. Além disso, cada um tem seu ponto de atuação que vai ser benéfico tanto pro paciente quanto para própria equipe de saúde que tem a oportunidade de aprender com pessoas de diferentes áreas”.

Já a estudante do 4º período, Tayná Moreno, que é vice-presidente da Liga Acadêmica de Infectologia (LAI) comentou que a escolha do tema foi muito pertinente. “Eu sou suspeita a falar de hanseníase, porque é um tema que me interesso bastante, já discutimos algumas vezes na Liga, e a palestra veio pra acrescentar ainda mais, tanto o doutor Ebert como a Thaís foram muito didáticos”.

Os links das palestras também são compartilhados para os profissionais do hospital que queiram participar do curso.

Sobre a Rede Ebserh

O HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh desde fevereiro de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

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