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cultura afro

Palestra sobre arte e tradição jêje ocorre nesta quinta em Porto Nacional

Por Daniel dos Santos Coelho Silva | Publicado: Quinta, 08 de Março de 2018, 15h33 | Última atualização em Quinta, 08 de Março de 2018, 15h35

O Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares da África e dos Afro-Brasileiros (Neaf/UFT) realiza nesta quinta-feira (8), às 17h, a palestra "Arte e Tradição Jêje", com o professor Luiz Carlos Canabarro Machado, em Porto Nacional. Ele é professor do curso de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis (SC). Além de ser ceramista e sacerdote da tradição Jêje.

Para a coordenadora regional do Neaf, Miriam Tesserolli, essa é uma oportunidade interessante para o contato com a tradição afro-brasileira. "Trabalhar com arte é difícil no Tocantins. A principal galeria fica em Palmas. Então são poucas as oportunidades que nós temos de ter uma ligação com a arte. O interessante é que para os africanos, arte não é só abstração, e sim utilitária. Eles fazem as coisas bonitas porque querem as coisas bonitas".

Diferentemente de outros candomblés mais conhecidos, como o Ketu e o Angola, Jêje é o candomblé que cultua os Voduns do Reino do Daomé levados para o Brasil pelos africanos escravizados em várias regiões da África Ocidental e África Central. Essas divindades são da rica, complexa e elevada Mitologia Fon. Os vários grupos étnicos - como fon, ewe, fanti, ashanti, mina - ao chegarem no Brasil, eram chamados djedje (do yoruba àjèjì, 'estrangeiro, estranho'), designação que os yoruba, no Daomé atribuíam aos povos vizinhos, Introduziram o seu culto  primeiramente na Bahia e Maranhão, e, posteriormente, em vários outros estados do Brasil.

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