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PROGRAD

Publicado o resultado da seleção de tutor para o PET Indígena Conectando Conhecimentos

Publicado: Segunda, 27 de Março de 2017, 18h25 | Última atualização em Segunda, 27 de Março de 2017, 18h25

O Programa de Educação Tutorial (PET) Indígena Conectando Conhecimentos do Câmpus de Porto Nacional finalizou, com a publicação do Edital nº 44/2017, o processo de seleção para tutoria. Nesta segunda-feira (27), o selecionado, professor André Demarchi, assumiu formalmente o cargo de tutor do Programa no câmpus de Porto Nacional. O termo de compromisso prevê que o professor dedique pelo menos dez horas semanais às atividades do PET.

Demarchi é ligado ao colegiado do curso de Ciências Sociais  e trabalhará tanto em ações dentro da universidade, voltadas para o aperfeiçoamento do ensino da graduação, principalmente pensando na questão indígena, como em ações de pesquisa e extensão. "Duas ideias que a gente teve foi de atuar nas próprias comunidades indígenas de onde eles vieram e também atuar nas escolas da rede básica, fazendo o trabalho de diminuição dos preconceitos em relação aos povos indígenas", explica Demarchi.

O técnico em assuntos educacionais da Diretoria de Programas Especiais em Educação (DPEE/Prograd), Thiago Ramos Machado, explica que o PET é essencial para os indígenas porque a universidade é algo totalmente novo para eles. "O Programa tem o papel de inserir e trabalhar com o estudante indígena que tem muita dificuldade de se inserir no universo acadêmico, auxiliando o estudante em toda a complexidade e grande impacto que a universidade representa", afirma. Machado complementa afirmando que o PET é o programa mais completo oferecido pela Universidade. "O estudante que durante a graduação tem a oportunidade de ser um 'petiano' tem um diferencial significativo na parte profissional e pessoal porque pode vivenciar o que a universidade pode oferecer (ensino, pesquisa e extensão) de forma completa", diz.

Saiba mais

O PET Indígena é vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e é constituído para garantir a indissociabilidade entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, que fundamentam o ensino superior. O Programa é constituído por grupo de estudantes sob a tutoria de um docente, que tem a função de desenvolver atividades extracurriculares, que complementem a graduação. O PET Indígena, particularmente, não tem vinculo com nenhum curso da graduação, e trabalha com a interdisciplinaridade, levando em consideração os aspectos culturais, religiosos e o modo de viver indígena. Além do Conectando Conhecimentos, a UFT conta com o PET Indígena Conexões de Saberes, no câmpus de Araguaína.

As atividades do PET compreendem o ensino de línguas, principalmente a língua portuguesa, mas também o ensino das línguas indígenas pelos próprios indígenas para os estudantes e professores que tem a intenção de aprender. A intenção é que esses indígenas sejam protagonistas e não mero coadjuvantes. Além disso, os alunos são estimulados a escreverem numa linguagem mais próxima do formal, para que eles se aperfeiçoem e possam ter acesso a pesquisas e artigos científicos. As ações do Programa também são desenvolvidas nos lugares de origem dessas indígenas.

O Conectando Conhecimentos trabalha com o edital de fluxo contínuo e assim que um aluno sai, por qualquer motivo, é elaborado um novo edital para seleção de novos alunos. Atualmente, o grupo atende 12 alunos, que é o máximo de pessoas que podem ser contemplados com o Programa.

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