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Fórum discute plano de cultura com participação comunitária

Publicado: Terça, 29 de Novembro de 2016, 13h23 | Última atualização em Terça, 29 de Novembro de 2016, 17h03

O processo de definição da identidade cultural, a função dos compromissos com a cultura local, as estratégias de engajamento no processo do fortalecimento da imagem e a conexão com a comunidade estão entre as pautas discutidas na mesa redonda "Universidade e Sociedade: Rumo a um plano de cultura participativo" que deu inicio a programação do I  Fórum de Cultura da UFT, que começou hoje, (29). O evento é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex). O momento partilhado com as comunidades tradicionais do estado: indígenas, quilombolas e também com professores, estudantes e comunidade em geral. 



Abertura do I Fórum de cultura da UFT (Foto: Elini Oliveira)Fórum de cultura

Mesa-redonda
A mesa foi composta pelo representante norte/nordeste da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Reinaldo Freire (conhecido como Naldinho Freire), e dos professores da UFT, Odair Giraldin e Verônica Dantas.  Na ocasião, o representante da Funarte disse que esse é um momento de fortalecimento da parceria entre UFT e a instituição. "A proposta é a de manter esse diálogo que já vem sendo construído com a Funarte e  a possibilidade de incluir a universidade nas programações e ações da Funarte para o ano de 2017", ressalta.

                                 Representante da Funarte fala sobre a importância das discussões culturais para a universidade (Foto: Elini Oliveira)Representante da Funarte fala sobre a importância das discussões culturais para a universidade (Foto: Elini Oliveira)

O professor da UFT, Odair Giraldin, pontua a relevância de discutir sobre a cultura dentro da universidade. "Nós como seres culturais, agimos, pensamos e vivemos a partir do referencial que nos é dado pela a nossa cultura, por isso a participação da comunidade acadêmica em debates como os propostos pelo fórum é de extrema importância, ainda mais quando buscamos estabelecer esse diálogo entre os dois eixos, universidade e sociedade", explica.

A reitora da UFT, Isabel Auler, conta que esta é uma oportunidade excepcional para a universidade. "Temos que entender o quão diversa é a constituição da população tocantinense e a universidade precisa representar aquilo que a sociedade é, refletindo em nas suas ações, por isso esta é uma discussão ímpar para a UFT, ainda mais pelas políticas da instituição, de acolhimento, de reconhecimento, e sobretudo, de valorização dessa diversidade cultural", pontua.

Programação

O evento no período da manhã contou com a apresentações culturais dos povos indígenas, do Coral UFT em Canto e a Orquestra Viva Música, regida pelo maestro, Bruno Barreto. A programação continua a partir das 14:30 com  o debate sobre o tema "A política Cultural da UFT e a construção do plano de cultura", lançamento do livro "Religiosidade e Devoção: As festas do Divino e do Rosário em Monte do Carmo-TO", da professora Noeci Carvalho Messias e feira cultural no hall da biblioteca com exposição e venda de artesanatos e música com o artista tocantinense Toninho Borges.

Orquestra Viva música apresenta em Fórum da Cultura (Foto: Elini Oliveira)Orquestra Viva Música

A pró-reitora, Maria Santana Ferreira dos Santos, explica que a programação segue no período da tarde e continua nesta quarta-feira (30). "Esta é a oportunidade de aproveitar a discussão e a elaboração do plano cultural da UFT com as pessoas que fazem parte da universidade, que são o publico interno e a comunidade no geral", disse.

Lançamento de livro

 

Professora Noeci Carvalho. Foto_João BatistaProfessora Noeci Carvalho. Foto_João Batista

Na tarde de terça-feira (29), no evento, ocorreu o lançamento do livro "Religiosidade e Devoção: as Festas do Divino e do Rosário, em Monte do Carmo, TO", da professora da UFT, Noeci Carvalho. De acordo com ela, a obra é resultado de sua pesquisa de doutorado em História pela Universidade Federal de Goiás, defendida em 2010.

"A pesquisa explora as dimensões históricas que caracterizam a região do antigo norte goiano, no qual o cerne da investigação são alguns componentes do universo das Festas do Divino Espírito Santo e de Nossa Senhora do Rosário. Tendo como premissa que as festas constituem uma oportunidade salutar para a análise de uma sociedade, neste trabalho problematizei a dinâmica destes festejos, reconhecendo as mudanças, as tensões, as sociabilidades, as continuidades e as descontinuidades. O meu olhar focado sobre o universo festivo religioso teve como objetivo compreender o sentido da religiosidade tão presente na vida cotidiana dos moradores da cidade de Monte do Carmo", explica Noeci.

 

 

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