Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Musical e exposição encerram Semana de Combate ao Trabalho Escravo
Início do conteúdo da página

Musical e exposição encerram Semana de Combate ao Trabalho Escravo

Por Ascom da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos | Publicado: Terça, 31 de Janeiro de 2012, 08h36 | Última atualização em Terça, 13 de Setembro de 2016, 14h01
Durante a apresentação do Musical Quilombagem, do grupo teatral do Centro de Vida e Direitos Humanos de Açailândia (MA), ocorrida na noite da segunda-feira (30), no auditório do Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (Cuica), na Universidade Federal do Tocantins (UFT), os espectadores também tiveram a oportunidade de conferir a exposição fotográfica “Retrato Escravo”, dos fotógrafos Joao Roberto Ripper e Sérgio Carvalho, do acervo da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cedida ao evento pela Universidade Católica do Tocantins.

Foto: Rogério Franco / MPF Divulgação
Mesa foi composta por autoridades e representantes do MPF, MPT e Coetrae

O secretário Djalma Leandro enfatizou a atuação do governo do Estado no combate ao trabalho escravo. “Em parceria com a Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), o Governo está planejando ações incisivas na prevenção e na erradicação do trabalho escravo no Estado. A ação desta noite representa avanços no caminho de mudança de uma realidade cruel objetivando a erradicação dessa prática no Tocantins”.

Segundo dados estatísticos, o Tocantins ocupa o quinto lugar no ranking nacional em número de trabalhadores libertos do trabalho escravo, com 2,5 mil pessoas resgatadas no período de 2002 a 2011. O reitor da UFT, Alan Barbiero, destacou que esta é uma luta ainda não concluída no Brasil, enfatizando o papel da Universidade no combate a este tipo de crime. "A Universidade Federal do Tocantins tem o papel político de formar o espaço público para discussão e combate ao trabalho análogo à escravidão", resumiu.

Também compuseram a mesa do evento a presidente da Coetrae, Leonídia Batista Coelho, o procurador do Trabalho do Estado do Pará e vice-coordenador da Coordenadoria de Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério Público do Trabalho (CONAETE/MPT), Hideraldo Luiz de Souza, a diretora da Faculdade Católica do Tocantins, professora Clarete de Itoz, o Chefe da Seção de Inspeção do Trabalho no Estado do Tocantins, também membro da Coetrae/TO, Rodrigo Ramos do Carmo, e o procurador Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, Victor Marins.

Foto: Rogério Franco / Divulgação MPF
Momento do Musical Quilombagem, apresentado no Cuica em Palmas

Espetáculo - O evento contou com depoimentos de trabalhadores resgatados do trabalho escravo, apresentação de capoeira, samba de roda e danças afro. Como parte da trilha sonora músicas nacionais, como: Ponteio e Disparada e a versão do hino Cambone África, África.

Para o coordenador da Comissão Pastoral da Terra em Araguaína e vice-presidente da Coetrae/TO, Frei Xavier Plassat, na ocasião representando a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), essa mobilização é um apelo para que a sociedade civil organizada, estudantes e líderes de movimentos sociais possam cobrar políticas públicas efetivas na área da educação e prevenção.

O Musical Quilombagem no Estado do Tocantins foi organizado em Comemoração à Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, dia 28 de janeiro, pela Coetrae/TO, que busca promover e efetivar políticas públicas contra a escravidão no Tocantins e diminuir o índice de trabalho escravo no Estado. Nesta terça à tarde o espetáculo foi apresentado na Universidade Católica Dom Orione, em Araguaína, encerrando as comemorações no Estado. (Com colaboração de Samuel Lima - Dicom/UFT)
registrado em:
Fim do conteúdo da página