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Reconhecimento

Professora Etiene Fabbrin recebe o título de cidadã portuense

Por Joice Danielle Nascimento | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Terça, 30 de Mai de 2023, 09h15 | Última atualização em Terça, 17 de Outubro de 2023, 14h27

O título sela uma história duradoura  da professora com a cidade de Porto Nacional

No último dia 22 de maio, durante a 29ª sessão ordinária de 2023, a Câmara Municipal de Porto Nacional concedeu à professora e diretora do Câmpus da UFT em Porto Nacional, Etiene Fabbrin, o Título Honorífico de Cidadã Portuense.  A entrega da honraria  foi proposta pelo vereador Charles Sousa, por meio do decreto legislativo n° 005/2023, em reconhecimento ao trabalho de excelência prestado pela professora na UFT e à comunidade de Porto Nacional. Durante a  sessão, na qual também estavam presentes outras servidoras da UFT,  a Casa Legislativa também concedeu uma Moção de Aplausos à comunidade acadêmica da UFT em comemoração aos 20 anos da Universidade. 

A entrega do título oficializou  um sentimento de pertencimento que a professora  sentiu pelo Tocantins, desde 2004, quando visitou o estado pela primeira vez para a realização de uma atividade de campo de sua pesquisa de doutorado. Na ocasião, ela conheceu o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas, localizado no município de Filadélfia, o que a aproximou ainda mais do estado, por sua área de pesquisa ser exatamente em madeiras fossilizadas. Natural do Rio Grande do Sul, a professora, que é paleontóloga, e que até então nunca tinha viajado para a região norte do Brasil, ficou encantada com a população, as belezas naturais do estado e com os elementos tradicionais da cultura tocantinense. “Eu falei naquele momento, em 2004, que eu viria morar no Tocantins”, frisou a professora ao relembrar a viagem.    

Esse “amor à primeira vista”,  pelo Tocantins, se concretizou em julho de 2009, quando Etiene, que tinha recebido o título de doutorado no ano anterior,  foi aprovada no Concurso Público para uma vaga de paleontologia no Câmpus da UFT em Porto Nacional, área  na qual é especialista. Segundo a professora, conquistar a vaga foi um momento muito especial, primeiro por ser num estado que sonhava morar, e também por ter sido aprovada no primeiro concurso público para Magistério Superior que prestou. Em agosto daquele mesmo ano, ela se mudou para a cidade e tomou posse como professora da UFT, no mês seguinte. “A data da minha posse é 09/09/2009. Nunca vou esquecer porque é um número bem específico, e desde então estou em Porto Nacional. Já são 13 anos! Esse ano vai fazer 14 anos que eu estou na cidade”, relembra com carinho a professora.

No decorrer desses quase 14 anos de UFT, além de acumular diversas experiências em sala da aula, a professora também esteve à frente de cargos de gestão na Universidade, como o de coordenadora do curso de Ciências Biológicas do Câmpus de Porto, por quatro anos; coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ecologia e Conservação, antes mesmo do programa receber essa nomenclatura e também ocupou o cargo de diretora de Pós-Graduação na Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Propesq). Atualmente ocupa o cargo de diretora do Câmpus de Porto Nacional. Hoje, já estabelecida em Porto, cidade em que constituiu família e laços sólidos de amizade, Etiene que já se sentia portuense de coração foi surpreendida com o título de formalização dessa sensação:  “O sentimento que eu tenho por Porto Nacional é um sentimento de gratidão, de amor e na hora que eu recebi o título de cidadã eu não esperava! Foi uma surpresa na verdade, organizada por servidoras que estavam na sessão de eventos do Câmpus e, em comemoração aos 20 anos da UFT, nós fomos receber uma Moção de Aplausos na Câmara de Vereadores. O título foi totalmente surpresa. E quando eu estava lá eu recebi a surpresa do título, foi muito emocionante”.

O recebimento da homenagem fez a professora revisitar memórias felizes de quando  chegou à cidade e da recepção calorosa que recebeu da população local, que a ajudaram a fortalecer os elos com a comunidade. “Na minha chegada, eu morei na rua Mizael Pereira, que é uma rua que fica no Centro Histórico de Porto Nacional. Eu cheguei com minha filha mais velha, que na época tinha dois anos. E nessa rua, moram pessoas pioneiras, pessoas que são referência na cultura, na culinária, na história de Porto Nacional. E eu tive o grato presente de ser recepcionada  pela dona Ana Rodrigues, que é mãe do Edivaldo Rodrigues, um grande escritor de Porto Nacional. Foi ela que me recebeu, juntamente com a dona Ana Oliveira, que era mulher do seu Olegário, que já havia sido prefeito de Porto. Então, na verdade, eu parei no coração de Porto Nacional e fui recebida por expoentes da cultura local, muito fortes. Ali eu já fui inserida na sociedade desde a chegada”, ressaltou a professora.  

Sobre o recebimento do título a professora também destaca o orgulho de ser reconhecida pela cidade como portuense. “Então eu me sinto muito honrada com o título, ele é a materialização do sentimento de amor e gratidão que eu tenho pela cidade de Porto Nacional, que me acolheu tão bem, na qual eu fiz morada, na qual eu fiz amigos, tenho meu trabalho, meu sustento e que eu tanto amo. E estar inserida nesse contexto de cidadã me deixou ainda mais orgulhosa da minha condição de tocantinense de coração, oficialmente regulamentada!”, concluiu a professora. 

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