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Pensando em ingressar na UFT pelo PSC 2022/2? Conheça os cursos de Engenharia oferecidos no Câmpus de Palmas

Por Joice Danielle Nascimento | Supervisão e revisão: Gihane Scaravonatti | Publicado: Terça, 31 de Mai de 2022, 08h00 | Última atualização em Terça, 31 de Mai de 2022, 19h32

O segundo semestre letivo já está chegando e você tem  mais uma oportunidade de ingressar em uma das melhores universidades da região norte do Brasil. A Universidade Federal do Tocantins (UFT) está com inscrições abertas para o Processo Seletivo Complementar de 2022 - PSC 2022/2. O processo seletivo tem, como objetivo, preencher as vagas remanescentes para o ingresso nos cursos de graduação presenciais da UFT no segundo semestre de 2022 e usa, como critério, os resultados obtidos pelos candidatos  no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos anos de 2015 a 2021.

O Câmpus da UFT em Palmas, o maior da Universidade, está  oferecendo  322 vagas para o PSC 2022/2. Este total de vagas está distribuído entre os 17 cursos de graduação presencial do Câmpus, que são: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Ciência Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil , Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Filosofia, Jornalismo, Pedagogia, Medicina, Nutrição e Teatro.

Ao ingressar em uma destas graduações ofertadas pelo Câmpus, além de ter acesso a cursos com bons indicadores de qualidade, nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), você vai ter acesso a diversos auxílios e inúmeras oportunidades. Então, não perca essa oportunidade de fazer parte da UFT. Conheça um pouco mais sobre os cursos oferecidos no campus da Universidade em Palmas e escolha qual é o seu time. Nesta primeira matéria da série, você vai conhecer os cursos de Engenharia e o de Arquitetura e Urbanismo. 

Engenharia Civil

O Bacharelado em Engenharia Civil tem duração de 5 anos e possui turno integral. No que diz respeito à infraestrutura, além de uso de instalações como laboratórios de física, química e informática, o curso oferece um conjunto de laboratórios específicos do ciclo profissionalizante, que são: Laboratório de Materiais e Estruturas, Laboratório de Hidráulica, Laboratório de Modelagem Numérica, Laboratório de Engenharia Geotécnica e Infraestrutura, entre outros. 

Ao ingressar na graduação, além de poder participar de projetos de iniciação científica e de extensão, os estudantes também podem fazer parte da Construft, a Empresa Júnior do curso de Engenharia Civil, que atua em Palmas  e região, prestando serviços de desenvolvimento de projetos  de arquitetura e complementares como Hidrosanitário, Estrutural, Incêndio, Acessibilidade e vistorias em obras. Os estudantes também têm a oportunidade de fazer parte de uma das quatro Ligas Acadêmicas do curso ou atuar nas atividades do Centro Acadêmico e participar das atividades esportivas promovidas pela Associação  Atlética Acadêmica Bernardo Sayão, que é conhecida como Atlética Marrenta.

Para o coordenador do curso, o professor Marcus Vinicius Ribeiro e Souza,  a graduação oferece os conhecimentos necessários para que o engenheiro civil formado na UFT contribua para o desenvolvimento da sociedade. “O curso oferece o melhor corpo docente da área no estado do Tocantins, composto por mestres e doutores em diversas áreas de conhecimento voltadas às grandes áreas de engenharia como Estruturas, Transportes, Geotecnia, Construção Civil, Recursos Hídricos e Saneamento. Com essa formação, os discentes adquirem um perfil e habilidades importantes para que o curso entregue, à sociedade, engenheiros civis capazes de promover o desenvolvimento da sociedade e, assim, ofertar um meio ambiente mais adequado e salutar à sociedade tocantinense e nacional”. 

No Tocantins, as principais áreas de atuação para o engenheiro civil são: Construção Civil ( construção de residências e prédios); Infraestrutura (saneamento, rodovias e ferrovias); Controle tecnológico de materiais de construção civil; projetos de infraestrutura em transportes (planos de mobilidade urbana) e Mineração.  Já a média salarial de um engenheiro civil gira em torno de oito salários mínimos e meio. Entre os engenheiros civis já entregues à sociedade pelo curso, está Thiago Cabral, formado em 2019. Atualmente ele trabalha com a área comercial de logística portuária, atuando como coordenador comercial em uma operadora de contêineres no Porto de Paranaguá, (PR). Para Thiago, uma das características mais marcantes do curso é o suporte oferecido pelos professores durante a graduação, o que contribui bastante para sua carreira profissional. “A maior contribuição que o curso me proporcionou como estudante foi o suporte e incentivo dos meus professores em relação à participação em pesquisas e eventos acadêmicos e projetos de extensão dentro da universidade”. 

Engenharia Elétrica

O Bacharelado em Engenharia Elétrica possui duração de 5 anos e as aulas são ministradas em período integral.  O curso é desenvolvido em torno de três eixos: o ciclo básico, o profissionalizante e o específico. As grandes áreas abordadas são Eletrônica, Telecomunicações,  e Sistemas Elétricos de Potência. Dentro desta perspectiva, as disciplinas possuem abordagens técnicas e práticas, além de dar direcionamentos para o empreendedorismo, gestão e trabalho em equipe. 

Em relação à infraestrutura, o curso possui um total de 6 laboratórios, onde além do desenvolvimento de pesquisas, são ministradas aulas práticas de eletromagnetismo, circuitos elétricos, ondas eletromagnéticas, antenas  eletrônicas, analógicas e digitais.  Os laboratórios do curso também possuem infraestrutura para o desenvolvimento de atividades nas áreas de máquinas elétricas, acionamentos, instalações elétricas industriais,  eletrônica de potências e modelagens  de sistemas elétricos, entre outros. 

Para além disso, ao ingressar no  curso de Engenharia Elétrica, o estudante já pode atuar, desde o primeiro período, na Empresa Júnior do curso, a Tesla, que presta diversos serviços ligados à engenharia para diversos contratantes. Além de poder vivenciar o dia a dia de um engenheiro eletricista na Tesla, os estudantes do curso podem optar por participar de duas ligas acadêmicas: a Liga Acadêmica de Energia Solar (LIES)  e a Liga Acadêmica de Automação por Microcontroladores (LIAAM). O estudante também pode participar do Programa de Educação Tutorial (PET) de Engenharia Elétrica, onde são desenvolvidas atividades de pesquisa, ensino e extensão, do Centro Acadêmico e de atividades esportivas e de integração através da Atlética Blackout, formada pelos alunos do curso. 

Para a professora Gisele Souza Parmezzani Marinho, coordenadora do curso, a formação em Engenharia Elétrica oferecida pela UFT permite que o profissional tenha várias opções de atuação no mercado. “A Engenharia Elétrica permite ao egresso trabalhar em diversos ramos da engenharia, além de ocupar cargos e posições de gestão, já que habilidades administrativas, de liderança e pensamento lógico e direto são valorizadas em perfis de profissionais de destaque e todas elas são desenvolvidas ao longo do curso. Isso permite que os nossos engenheiros elétricos sejam empreendedores, atuem em setores públicos e privados, em startups nacionais e internacionais”. 

A professora também destaca que o curso permite que os alunos escolham qual caminho trilhar entre as várias áreas da Engenharia Elétrica. “O aluno é estimulado a desenvolver sua vocação dentro da engenharia elétrica, já que esta se estende às mais diversas atividades, como programação em diversas linguagens, robótica, engenharia biomédica, cidades e redes inteligentes, telecomunicações e redes 5G, Internet das Coisas, fontes alternativas de energia como a solar, automação e automatização de processos, dispositivos eletrônicos, microcontroladores, arquitetura de computadores, qualidade de energia, projetos elétricos residenciais, industriais, eletrônicos e, com isso, testar e criar novas tecnologias, resolvendo desafios que possam vir a melhorar a vida da comunidade e estar na vanguarda de descobertas”.

Já no que diz respeito a remuneração, a média salarial do engenheiro eletricista fica entre R$ 8.200,00  e R$ 8.882,50 e o teto salarial é de R$ 16.102,94. 

Engenharia  Ambiental

O curso de Engenharia Ambiental da UFT  foi o primeiro curso de Engenharia Ambiental do Brasil. A  história do curso começa em 1992, ainda na Universidade Estadual do Tocantins, quando foi regulamentada a Lei da Política Nacional de Meio Ambiente, que passou a ser uma exigência para solucionar os problemas de degradação ambiental e contribuir para a preservação do meio ambiente. Na perspectiva de formar mão-de-obra qualificada para a proteção dos grandes ecossistemas brasileiros presentes no Tocantins, o curso foi implantado em 1993. Em 2003, com o processo de transição e federalização, o curso foi incorporado à Universidade Federal do Tocantins (UFT). 

O Bacharelado em  Engenharia Ambiental tem duração de 5 anos  e é integral, desenvolvido  nos turnos da manhã e tarde. As aulas integram a teoria  e prática, através de atividades nos laboratórios, que possuem uma estrutura de engenharia completa,  e visitas técnicas a campo.

Para o Coordenador do curso, o professor  Sérgio Carlos Bernardo Queiroz, a formação oferecida pelo curso é bastante diversificada. “O curso de Engenharia Ambiental, ao contrário das engenharias mais tradicionais, como civil e elétrica, tem a vantagem de proporcionar uma formação híbrida  ao concluinte do curso. Ou seja, o estudante tem contato tanto com matérias fundamentais à qualificação do engenheiro, como cálculo, física e estatística, por exemplo, quanto com disciplinas que envolvem biologia, química e ecologia. A formação híbrida oferecida pelo curso possibilita ao engenheiro ambiental identificar, manejar  e solucionar problemas de caráter ambiental”.

Além disso, ao ingressar no curso, os estudantes podem participar de atividades como o Programa de Educação Tutorial de Engenharia Ambiental - PET EAMB, onde podem desenvolver e organizar eventos acadêmicos e científicos, participar da Empresa de Júnior de Engenharia Ambiental, a EAMB JR, onde adquirem experiência diretamente no mercado de trabalho, resolvendo problemas de empresas que procuram a UFT para consultoria ambiental, ou ainda realizar estágios nos laboratórios do curso, com diferentes áreas de pesquisa. Já no que diz respeito a atividades esportivas, o curso conta com a Atlética Suprema, responsável pela organização e realização de eventos esportivos, de integração e  culturais. 

Em relação ao mercado de trabalho no Tocantins, entre as principais áreas de atuação do engenheiro ambiental estão: controle de poluição, geoprocessamento, licenciamento ambiental, recuperação de áreas degradadas, gestão de recursos hídricos, saneamento básico, entre outros. A faixa salarial para o engenheiro ambiental recém-formado gira em torno de R$ 5.000,00 a R$ 7.000,00. 

Um dos egressos do curso é o engenheiro ambiental Fued Abrão Júnior, formado em 2004. Hoje ele atua na Superintendência de Meio Ambiente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no Rio de Janeiro. Ele é o responsável por conduzir e executar, juntamente com a equipe de meio ambiente, a política ambiental e os programas ambientais da Empresa em todos os aeroportos da rede. Para Fued, a formação oferecida pelo curso foi fundamental para a construção de sua carreira profissional. “Cursar e me formar em engenharia ambiental pela UFT possibilitou a abertura de oportunidades profissionais e acadêmicas. Além de uma formação sólida, as atividades práticas que desenvolvi ao longo do curso, por meio de projetos de pesquisas e estágio no laboratório de saneamento, foram fundamentais para a consolidação do conhecimento”.   

Engenharia de Alimentos

O Bacharelado em Engenharia de Alimentos é um curso de 5 anos de duração e, atualmente, é ministrado em turno integral. Sua grade curricular conta com disciplinas teóricas, práticas, projetos e programas de extensão, atividades complementares e estágio curricular obrigatório. Em termos de estrutura, o curso conta com laboratórios de ensino básico, (Química, Biologia e Física), laboratórios específicos (microbiologia, tecnologia de frutas e hortaliças, tecnologia de carnes, tecnologia de leite e derivados, operações unitárias e fenômenos dos transportes, análise sensorial, modelagem e cinética de processos, separação de biomoléculas e instrumentação científica), e uma central analítica avançada para análise de alimentos. Além disso, a Biblioteca do Câmpus atende o curso com diversos títulos e periódicos com artigos de grande relevância para a área de alimentos.

Além da diversidade de laboratórios para o desenvolvimento de  atividades e pesquisas avançadas, ao ingressar no curso de Engenharia de Alimentos, os estudantes podem contar com Centro Acadêmico atuante na representação estudantil e Empresa Júnior,  que permite um contato prático com o mercado antes mesmo da formação. Os alunos ingressantes têm também a possibilidade de atuarem como bolsistas no Programa de Educação Tutorial de Engenharia de Alimentos (PET), que desenvolve diversas ações de ensino e extensão, participar de eventos nacionais e internacionais importantes, participar de imersões e oficinas com multinacionais de renome no mercado, atuar junto a mestrandos e doutorandos em projetos de destaque internacional, publicar artigos, livros e desenvolver produtos que gerem patentes.

A professora Glêndara Aparecida de Souza Martins, coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos, destaca algumas das vantagens de cursar Engenharia de Alimentos na UFT. “ O curso de Engenharia de Alimentos é um dos mais completos da UFT. Além da diversidade de Laboratórios para atividades de ensino e pesquisa avançada e professores qualificados, o curso possui Programa de Pós-Graduação vinculado, que é um grande parceiro do curso e oferta vagas de formação continuada a nível de pós-graduação para os egressos do curso”. 

No que diz respeito ao mercado de trabalho no Tocantins, que é um estado em que o agronegócio se destaca, o engenheiro de alimentos formado tem um grande leque de possibilidades de atuação. Entre as principais estão: prestar consultoria a unidades processadoras, atuar no área de controle de qualidade de indústrias de pequeno, médio e grande porte, gerenciar projetos e a produção e  atuar como analista de laboratório. A média do  piso salarial da categoria é R$ 4.645,00 e o teto salarial chega a R$ 11.604,00. 

Entre os profissionais da área já formados pelo curso, está Claudia Cristina Auler do Amaral Santos, que cursou Engenharia de Alimentos na UFT entre 2003 e 2007. Posteriormente seguiu carreira acadêmica e atualmente é professora do curso, atuando em linhas de pesquisa ligadas à Microbiologia Aplicada à Indústria de Alimentos e Bebidas. Além disso, Claudia também coordena o Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade NIT-UFT e é orientadora da Cajú, Consultoria Alimentar Júnior, Empresa Júnior do curso. Agora, como professora, ela relembra as oportunidades que o curso lhe proporcionou. “Na graduação, por interesse e afinidade, tive a oportunidade de ser bolsista de iniciação científica a partir do 4º período, o que despertou em mim verdadeira paixão pela Microbiologia. Durante a realização da Semana Acadêmica do curso de Engenharia de Alimentos fiz contato com uma pesquisadora que abriu as portas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) para a realização de estágio obrigatório. Após o fim do estágio, participei do processo seletivo para o Mestrado em Microbiologia Agrícola na UFLA, sendo a primeira Engenheira de Alimentos matriculada nesse programa de Pós-Graduação”.        

Arquitetura E Urbanismo  

O Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo é um curso de cinco anos de duração, ministrado em período integral. Suas grandes áreas são: Arquitetura, Urbanismo e Paisagem, Representação, Teoria e História e Tecnologia, todas trabalhando no eixo ensino, pesquisa e extensão. A grade curricular do curso é dividida em quatro eixos, o de representação, o de fundamentação, o de tecnologia e o de projeto. Em termos de infraestrutura, o curso conta com cinco ateliês exclusivos e os laboratórios de Informática Aplicada, Arquitetura e Urbanismo (LAU), Audiovisual (LAV),  Conforto  Ambiental (Labcon), Arquitetura da Paisagem (LAP), Cidades (LabCidades), além de laboratórios compartilhados com outros cursos. A Biblioteca do Câmpus da UFT em Palmas também atende o curso com títulos generalistas e publicações acadêmico-científicas específicas. 

O professor Luiz Otávio Rodrigues Silva, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, destaca que, além de participarem de eventos, congressos e atividades de iniciação científica, ao ingressarem na graduação os estudantes têm oportunidades de vivenciar experiências universitárias a nível internacional. “O curso possui o maior número de professores da região, o que garante uma mobilidade acadêmica para outras universidades federais do território nacional e intercâmbio internacional, a exemplo da Universidade de Lisboa e do Porto, entre outras que incluímos nos convênios de cooperação”. Além disso, o curso possui projetos de Pesquisa, Extensão e Inovação Pedagógica, Centro Acadêmico ativo e a Atlética Descompasso, que juntos, atuam na representação e organização de atividades esportivas, culturais e Semanas Acadêmicas. 

Já no que se refere ao mercado de trabalho, a formação em Arquitetura e Urbanismo permite que o profissional atue em áreas como Estruturas, Paisagismo, Interiores e móveis, Urbanismo, Realidade Virtual, Games e Cinemas, Gerenciamento de obras, Ensino e Pesquisa, entre outras. O piso salarial da categoria tem como diretriz o Conselho de Arquitetura  - CUA e atualmente está em R$ 5.766,00. Já o teto salarial pode chegar a  R$ 10.302,00.  

Chegou a hora de escolher o seu destino e o Câmpus da UFT em Palmas está pronto para receber você! As inscrições para o PSC são gratuitas e podem ser feitas até 08 de junho, através deste link. Mais informações pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone: (63) 32294775.

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