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Oportunidade

UFT oferta vagas para o curso de Educação do Campo

Por Glenda Barros | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Terça, 12 de Abril de 2022, 09h29 | Última atualização em Terça, 12 de Abril de 2022, 09h29

A Universidade Federal do Tocantins divulga edital do Processo Seletivo por Análise Curricular do curso de Educação do Campo, para o ano de 2022. No total, são ofertadas 80 vagas, sendo metade para o Câmpus de Arraias e o restante para o Câmpus de Tocantinópolis. 

Para concorrer, não é necessário fazer provas, apenas apresentar os documentos exigidos no edital dentro do prazo. O período de inscrição começa no dia 18 de abril, por meio do site da Copese (http://www.copese.uft.edu.br/), e termina em 28 de abril de 2022. A taxa cobrada é de R$ 60,00 (sessenta reais), mas há a possibilidade de solicitar isenção no prazo de 7  a 11 de abril. 

 

Conheça o curso

Criado em 2013, a licenciatura em Educação do Campo forma professores aptos para trabalhar com estudantes do 6° ao 9° ano, Ensino Médio e com Educação de Jovens e Adultos (EJA). De acordo com o coordenador do curso no Câmpus de Tocantinópolis, Ubiratan Francisco de Oliveira, o grande diferencial da graduação é o seu respeito à Política Nacional de Educação do Campo, definida pelo Decreto n° 7.352 de novembro de 2010

''Os estudantes são preparados para trabalhar currículos específicos, voltados para as comunidades camponesas, quilombolas e indígenas e tratar, por exemplo, das questões do campo e assuntos agrários'', explica o professor Ubiratan. Em outras palavras, ''é um curso voltado para que as escolas do campo não sejam fechadas, para incentivar que essas escolas continuem funcionando, atendam às comunidades e garantam o direito delas de terem uma educação pública digna e de qualidade''.

Iara Rodrigues Silva, egressa do curso, mestra em Educação pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e docente na Escola Família Agrícola do Bico do Papagaio Padre Josimo conta um pouco sobre o seu trabalho: ''Dentre os temas abordados, tentamos resgatar as identidades desses povos do campo e reformular no curso técnico de Agroecologia, por exemplo, a visão de que para plantar é preciso usar agrotóxicos, produto que é prejudicial à saúde'', comenta. Iara finaliza reafirmando o quanto é apaixonada pela sua profissão e a satisfação que sente por atuar na área. 

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