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UFT lança o projeto Encontro de Saberes

Por Virginia Magrin | Edição: Gihane Scaravonatti | Publicado: Terça, 23 de Novembro de 2021, 10h27 | Última atualização em Terça, 23 de Novembro de 2021, 17h31

Nos dias 18 e 19 de novembro, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) deu o ponta pé inicial ao movimento que pretende incluir mestres dos saberes - dos povos tradicionais, indígenas, afro-brasileiros, quilombolas, das casas de religião de matriz africana e das culturas populares - como docentes nas universidades, em disciplinas regulares. Isso foi feito por meio do I Encontro de Saberes da UFT, que reuniu no formato híbrido mais de mil pessoas em dois dias de discussões.

O evento aproximou os saberes acadêmicos e as práticas tradicionais, em uma interlocução positiva entre universidade e sociedade externa. Para tanto, o antropólogo José Jorge de Carvalho, professor da Universidade de Brasília (UnB) e idealizador deste movimento, esteve presencialmente no encontro explicando como funciona o projeto, que já se expandiu em outras dez universidades do país.

Em outro momento do encontro, os mestres e mestras dos saberes presentes puderam falar sobre o dia a dia da sua comunidade, modos de vida, arquitetura, espiritualidade e outros elementos de sua cultura e modos de vida, em uma rica troca de saberes.

As disciplinas

A pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem, explicou que, agora, este novo projeto integrador faz parte do PDI da Universidade e visa introduzir, no ensino formal da graduação e da pós-graduação, os saberes até outrora excluídos pela academia, a começar pelos câmpus de Palmas e Arraias.

Os mestres e mestras dos saber tradicional, detentores e mantenedores desse conhecimento, vão ministrar disciplinas como “Artes e ofícios do saber tradicional” para estudantes de graduação e pós-graduação, com outras epistemes que fazem parte do saber e da cultura popular, e que também são fundamentais para o melhor desenvolvimento da sociedade em geral. Para isso, as disciplinas serão ministradas por meio de módulos com a presença do professor anfitrião, o mestre ou mestra e um aprendiz.

Maria Santana comemora a iniciativa destacando que esses saberes precisam ser dialogados, pois a universidade é um espaço de diversidade cultural e não pode ter só o saber da academia.

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