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Doutorado

PPGDR forma seu primeiro doutor estrangeiro

Por Ana Lissa Alves | Publicado: Quinta, 04 de Novembro de 2021, 17h22 | Última atualização em Sexta, 05 de Novembro de 2021, 14h52

Na última quinta-feira (28), o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) formou o seu primeiro doutor estrangeiro: Jhon-Kelly Monacé defendeu sua tese intitulada Dyaspora Haitianos no Brasil, Voye Kòb e Famílias no Haiti: Vínculos Sociais, Múltiplas Estratégias de Reprodução e Dyasporização.

Jhon-Kelly é sociólogo pela Faculdade das Ciências Humanas, mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Haiti e, agora, doutor pela Universidade Federal do Tocantins.

Após a conclusão de seu mestrado, Monacé teve oportunidade de cursar o doutorado no seu país de origem, Haiti, ou mesmo em países europeus, como França e Bélgica, mas optou por realizar sua especialização no Brasil.

Ele participou de seleções do Programa de Alianças para Educação e a Capacitação da Organização dos Estados Americanos e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (Paec OEA/GCUB) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/Mec) - todos programas que a UFT integra. Em 2017, por meio do PPGDR, Monacé  ingressou e deu início ao seu processo de doutoramento na UFT.

“Hoje, eu sou o primeiro doutor estrangeiro do PPGDR e isso significa muito para mim. Tenho muito orgulho desta grande família de pesquisadores e professores de qualidade que me acolheu e contribuiu no que eu sou hoje. Ser o primeiro doutor do PPGDR é uma honra. É um momento de estudo para sempre ser lembrado. Nunca vou esquecer esse riquíssimo momento de muitas aprendizagens”, afirma Monacé.

Esta formação significa uma conquista não só para o egresso, mas para o Programa também. O coordenador do PPGDR, Airton Cardoso Cançado, afirma que o primeiro doutor representa o resultado de uma série de trabalhos e esforços com o objetivo de internacionalização do Programa: “A primeira tese coroa esse trabalho”, diz.

Além de todos os benefícios da integração de diferentes nacionalidades e da diversidade cultural, o processo de internacionalização é um fator fundamental para a consolidação do Programa, como também, conquistar a nota 5 na Avaliação Trienal do Capes - nota dada aos programas de pós-graduação avaliados como “muito bom”. Atualmente, o curso é classificado com a nota 4.

Jhon-Kelly Monacé, no momento, não tem planos de voltar para o Haiti, mas planeja aplicar seus conhecimentos no Brasil ou Canadá: “Eu tinha planos de retornar ao meu país para trabalhar como professor na Universidade do Estado do Haiti, onde minha vida universitária começou. Porém, acabei mudando de ideia porque a situação mudou bastante no país de origem” e acrescenta “[...] Tenho planos de ficar no Brasil ou ir para o Canadá, realizando um estágio pós-doutoral e ocupar o meu próprio lugar no mundo acadêmico”, finaliza.

 

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