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diversidade

Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: visibilidade que se transforma em conquistas sociais

Por Daniel dos Santos | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Segunda, 28 de Junho de 2021, 07h59 | Última atualização em Segunda, 28 de Junho de 2021, 11h38

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexual e +.) comemora-se nesta segunda. 28 de junho. A data é usada para trazer visibilidade à parcela da população historicamente marginalizada por conta de sua orientação sexual.

Stonewall

A comemoração é nesta data porque foi em 28 de junho de 1969, que os frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova York, nos EUA, resolveram dar um basta nas frequentes batidas policiais que aconteciam no local pelo fato do público ser homossexual.

A partir do ano seguinte, comemorações passaram a ser realizadas em 28 de junho não apenas em Nova York, como em várias grandes cidades pelo mundo. São Paulo realiza aquela que é reconhecida como a maior manifestação LGBTQIA+ do mundo, tendo reunido cerca de 3 milhões de pessoas em 2019.

Apoio da família

O estudante Jardson Bispo Quadros está no 6º período de Ciências Sociais, no Câmpus de Tocantinópolis, pela UFNT. Ele afirma que se sente uma pessoa muito privilegiada, pois sua família sempre o respeitou mesmo sabendo que era diferente desde criança: "Para nós que estamos dentro desse espectro LGBTQI+, sabe-se que a família ainda é um grande gatilho para pessoas como nós estarmos nas ruas se expondo ao perigo quando somos colocadxs para fora de casa. Ou o risco de suicídio aumenta mais ainda quando as pessoas que mais deveriam nos apoiar se mostram intolerantes com a nossa orientação sexual ou identificação de gênero que foge da matriz cis-heteronormativa".

O jovem acrescenta que isso foi importante para que ele se orgulhasse de quem ele é: "O meu processo de autoconhecimento não foi interferido ou aniquilado, pois minha família sempre me permitiu ser feliz exatamente como eu sou: gay, afeminado e pintoso. Não tinha motivos para eu negar ou tentar anular minha orientação sexual".

Conquistas legais

Na UFT, desde 2015, foi implantada portaria que regulamenta o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros acadêmicos da instituição.

Na legislação brasileira, outros direitos importantes foram adquiridos nos últimos anos.

2010: Direito à adoção
2011: União estável e casamento entre pessoas do mesmo sexo
2019: Criminalização da homofobia
2020: Doação de sangue

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