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Pidi, o Programa que acolhe o aluno recém-ingresso na UFT

Por Gihane Scaravonatti | Revisão: Samuel Lima | Publicado: Terça, 27 de Agosto de 2019, 13h28 | Última atualização em Terça, 27 de Agosto de 2019, 18h21

Acolhimento de novos estudantes no Câmpus da UFT em Arraias (Foto: Raquel Nascimento/Divulgação)Acolhimento de novos estudantes no Câmpus da UFT em Arraias (Foto: Raquel Nascimento/Divulgação)

Quando a gente recém ingressa em uma universidade, é comum ser tomado de alegria e expectativas pela nova fase da vida. Mas, nos primeiros contatos com o ambiente universitário, não é raro quem de nós se sinta um tanto “deslocado”. Afinal, o lugar é desconhecido, as pessoas ainda nos são “estranhas”, a dinâmica da rotina é "apertada". Entram calendários de provas, seminários, trabalhos, tem hora que bate medo, ansiedade, preocupação e, por vezes, a saudade da família, quando se está longe, aperta e muito.

Mas, e quando o sentimento do “ser um peixe fora d’água” instala-se de forma permanente no dia a dia do aluno? Dependendo do desconforto, há quem chegue mesmo a desistir do sonho da graduação.

Desejando contribuir com a acolhida do recém-chegado à UFT, o Programa de Integração dos Discentes Ingressantes (Pidi) vem para apoiar a permanência do estudante na Instituição e, sobretudo, proporcionar maior qualidade nessa permanência. A ideia é construir laços de integração entre acadêmicos e Universidade, estimulando-se o sentimento de pertença, de identificação com a Instituição em que se está ingressando.

A origem do Programa

Luciano Almeida Ferreira, presidente da Comissão de Elaboração do Pidi (Foto: Gihane Scaravonatti)A necessidade de se desenvolver e aplicar estratégias para melhor receber os alunos ingressantes foi sinalizada pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFT. Dados institucionais apontam o alto número de discentes que abandonam os cursos, especialmente nos primeiros semestres da graduação.

O acolhimento do ingressante, feito de modo sistemático, integrando-se toda a comunidade acadêmica, objetiva evitar a evasão, mas de maneira a também agregar qualidade na permanência estudantil.

Para o pedagogo Luciano Almeida Ferreira, presidente da Comissão de Elaboração do Pidi, “existem fortes indicações de que a evasão e a retenção estejam relacionadas, entre outros fatores, à falta de um acolhimento. Não de qualquer acolhimento, mas de um que seja, conjuntamente, planejado e executado, de forma integrada, por alunos, docentes e técnico-administrativos”.

Quem integra o Pidi?

Há uma comissão constituída para a elaboração e concretização do Programa, formada por integrantes dos seguintes setores:

  • Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest)
  • Pró-Reitoria de Graduação (Prograd)
  • Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex)
  • Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq)
  • Pró-Reitoria de Avaliação e Planejamento (Proap)
  • Superintendência de Comunicação (Sucom)
  • Coordenação do Curso de Jornalismo
  • Diretoria Central dos Estudantes (DCE)
Projeto-piloto

O Pidi vem sendo pensado desde 2018 e, este ano, o projeto-piloto foi posto em prática, tendo o Câmpus de Arraias como o primeiro a receber a experiência. O Câmpus, assim, organizou ações que mesmo superaram as expectativas iniciais, inserindo o Pidi na programação de sua Semana Pedagógica.    

A primeira parte da programação foi destinada à formação e planejamento com professores e técnicos. Com a temática “Desafios da Docência Universitária: trajetórias e mudanças”, foram ofertadas palestras e oficinas, aprimorando-se as práticas didático-pedagógicas num contexto de acolhimento e integração em âmbito acadêmico.

Já na segunda etapa, ocorreu a recepção aos estudantes - calouros e também os veteranos. Os alunos foram acolhidos pelos servidores com orientações, rodas de conversa, tour pelo Câmpus e cidade de Arraias, oficinas com jogos e brincadeiras tradicionais, atividades esportivas, culturais, entre outras. 

Acolher e ser acolhido

As ações promovidas repercutiram de forma bastante positiva entre a comunidade acadêmica. Para a professora Eliana Gonçalves, a iniciativa contribuiu muito para a reflexão de assuntos pertinentes ao espaço da universidade, além do prazer que o momento de integração proporcionou a todos. "Tivemos um contato maior com nossos pares e a oportunidade de conhecer novas pessoas, num intercâmbio de ideias. Foi um sucesso! Houve um trabalho de equipe percebido pelos discentes. Ainda encontro alunos comentando que gostaram muito da Semana do Acolhimento e desejam sua continuidade", destacou a professora. 

Servidores técnicos também se mostraram satisfeitos com a iniciativa. "Saímos da sala de trabalho e partilhamos experiências. Foi muito legal mesmo, um momento de aprendizado", contou a técnica Marilene.  

Alunos veteranos que acolheram calouros entusiasmaram-se com a ideia. Larissa, estudante do 6º período do curso de Pedagogia, descreveu o momento: "Gostei muito, a gente acolheu e ainda se sentiu acolhido, esperado na Universidade. Senti uma motivação maior para iniciar o semestre letivo”.   

Para Ferreira, a acolhida recíproca é mesmo alicerce maior do Pidi. “O acolhimento não é apenas algo desejável, mas é uma necessidade minha, sua e de todo ser humano. No ato de acolher, sou acolhido", ressalta o presidente da Comissão de Elaboração do Programa. 

Confira como foi o Pidi no Câmpus de Arraias

Gestor e servidor, que tal receberem o Pidi no seu Câmpus? 

Mais informações

Para saber mais sobre a proposta do Pidi, contate a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest), por meio de sua Diretoria de Acompanhamento dos Programas de Assistência Estudantil (DAP): (63) 3229-4113. (Colaborou: Raquel Nascimento | Divisão de Assistência Estudantil do Câmpus de Arraias)

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