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Meliponário do BeeTech recebe crianças de CMEI para aula ao ar livre

Por Gihane Scaravonatti | Publicado: Sexta, 07 de Junho de 2019, 14h46 | Última atualização em Sexta, 07 de Junho de 2019, 16h55

Crianças do CMEI João e Maria visitam o meliponário do BeeTech (Foto: Gihane Scaravonatti)

Nessa quarta-feira (05), comemorou-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data, instituída em 1972 numa conferência das Nações Unidas, lembra-nos sobre a importância da defesa dos recursos naturais e os problemas ambientais vindos de seu uso irracional. Como temática, a campanha deste ano trouxe o combate à poluição, desafiando líderes de todo o mundo a proporem iniciativas por um ar saudável, cujas soluções reduzam os poluentes e seus impactos. Dentro da busca por um ar mais limpo e respirável, as abelhas – os mais importantes polinizadores do planeta e bioindicadoras da qualidade dos ambientes – estão entre os seres que mais sofrem as consequências de uma atmosfera poluída.

Em sintonia com esta celebração pela conscientização ambiental, ocorreu, durante todo o dia de ontem (06), a visita de alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) João e Maria ao meliponário* do grupo de pesquisa BeeTech, no Câmpus de Palmas. Na ocasião, as crianças, acompanhadas de professoras e algumas mães, puderam observar as abelhas sem ferrão em rotina de trabalho nas colmeias. O BeeTech abriu o meliponário às visitações pela manhã e à tarde, e cerca de 40 crianças por turno participaram de uma verdadeira aula ao ar livre, observando, aprendendo e interagindo com o rico universo das abelhas.

*Coleção de colmeias de abelhas nativas sem ferrão.

Sobre a ação 

Crianças do CMEI João e Maria visitam o meliponário do BeeTech (Foto: Gihane Scaravonatti) “Polinizando o Saber” é uma proposta de extensão, em especial, para crianças. Trabalha a abelha como um modelo de educação ambiental, em prol da preservação das espécies e dos ambientes em que elas vivem. Além disso, segundo o professor Waldesse Piragé de Oliveira Junior – coordenador do projeto BeeTech, onde se insere a ação, e idealizador do meliponário -, “a iniciativa visa desmistificar um pouco o medo que as pessoas têm de abelhas, convidar a sociedade a conhecê-las melhor, principalmente as espécies sem ferrão, ainda desconhecidas por muita gente”.

A ideia surgiu pelo contato de professoras do João e Maria com o BeeTech, instigadas pelo interesse das crianças pelos seres habitantes dos jardins. “Num momento de atividade no parquinho, elas começaram a melhor observar os bichinhos do local, questionando sobre eles, sobre as abelhas, as borboletas, as formigas... A partir dessa curiosidade, quisemos ampliar as informações, e encontramos esta abertura por parte da Universidade, com o professor Waldesse.”

O projeto, assim, iniciou seu cronograma em visita a CMEIs. Agora, já começa a receber as crianças na UFT, criando e fortalecendo laços com a escola. "Temos que mostrar que a Universidade é deles, criar esta proximidade. Ir à comunidade, por meio da extensão, é papel da Universidade - e ambos ganham", destaca o professor. A iniciativa, ainda, se quer socialmente inclusiva, abarcando a diversidade presente no espaço escolar e incentivando a participação também das crianças com deficiência.

As abelhas ensinam e encantam

Além das professoras, algumas mães quiseram acompanhar a ida das crianças ao Câmpus de Palmas. Jessie Soares Rosa, mãe de Alice, quatro anos, foi uma delas. A alegria da menina por causa das aulas sobre abelhas e da proximidade da visita ao meliponário contagiou a mãe. Jessie, então, quis se juntar à aventura. Se estava gostando do passeio? “Estou parecendo criança!”, contou, sorrindo.

Para Joelma Costa Borges Carvalho, mãe de Davi, também com quatro anos, a parceria entre escola e universidade "é de suma importância, ainda mais em se tratando da questão do meio ambiente". Sobre a visita ao meliponário, Joelma avalia como bastante positiva a oportunidade, uma vez que, para ela, "com crianças dessa idade, o 'falar' não tem o mesmo peso que traz a experiência visual". 

Proporcionar às crianças a beleza e o colorido do contato ao vivo com as abelhas é um dos desejos do projeto. "A visita do João e Maria é o início do que pretendemos, que é trabalhar com crianças nesta faixa etária de quatro, cinco, seis anos, fase em que estão muito abertas à informação. Queremos que as crianças levem, por toda a vida, esta boa visão sobre as abelhas, que são um modelo muito bonito da natureza", finalizou o professor Oliveira Junior.  

Confira alguns registros das turminhas que visitaram o meliponário no período da manhã:

 

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