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Sustentabilidade

UFT inaugura Usina Fotovoltaica e prevê redução de até 15% em seu gasto com energia

Por Caroline Falcão | Publicado: Sexta, 24 de Mai de 2019, 17h52 | Última atualização em Sexta, 24 de Mai de 2019, 18h25

Primeira parte da cerimônia de inauguração da Usina Fotovoltaica ocorreu no auditório do Bloco IV (Foto: Samuel Lima/Sucom)Cerimônia de inauguração da Usina Fotovoltaica (Foto: Samuel Lima)Em tempos de corte nos recursos oriundos do Governo Federal para as universidades públicas, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) conta agora com uma ferramenta que vai possibilitar a redução nos seus gastos. É a Usina Solar Fotovoltaica, que foi inaugurada nesta sexta-feira (24), no Câmpus de Palmas, e faz parte das celebrações de aniversário da UFT, que no último dia 15 de maio completou 16 anos. 

A Usina Solar Fotovoltaica tem capacidade para produzir 600 kWp (quilo-watts pico) por mês - o que equivale a 76.959 kWh (quilo-watts hora), permitindo assim uma redução no gasto com energia elétrica entre 10% a 15%, que, em valores absolutos, representam uma economia entre R$ 800 mil a R$ 1,2 milhão ao ano. Para isso, foram instalados 1.820 módulos fotovoltaicos, com suas placas distribuídas entre os Blocos J, D, H, I, G, Restaurante Universitário e os Blocos I, II e III no Câmpus de Palmas.

De acordo com o reitor, Luís Eduardo Bovolato, o processo da usina começou no Câmpus de Palmas, pois o consumo de energia no local corresponde a 56% dos gastos totais da universidade e, dependendo do aporte de novos recursos de investimento, a ideia é estender aos demais câmpus. “Essa obra vem afirmar o compromisso que a UFT tem em manter todas as suas atividades num panorama ainda que não seja o ideal, mas com força de vontade e muito trabalho”, destaca.

Para a instalação da Usina foi viabilizado o montante de R$ 2.517.030 para compra de painéis de fotovoltagem, por meio de captação de recursos extraorçamentários via Deputada Federal Dorinha Seabra, junto ao Ministério da Educação (MEC). “A usina além de gerar uma economia nos gastos da universidade, também será uma oportunidade para pesquisas, projetos de extensão e sociabilização, pois devemos sempre trabalhar para melhorar a educação como um todo em nosso país”, ressalta Dorinha.

A solenidade contou com a presença do reitor, Luís Eduardo Bovolato; do diretor do Câmpus de Palmas, Marcelo Leineker Costa; de pró-reitores; da deputada federal Dorinha Sehabra; do deputado federal Tiago Dimas; deputado estadual Júnior Geo e representantes docentes, discentes e também dos técnicos administrativos do Câmpus e Reitoria.

Presentes na inauguração o prof. Alcy Monteiro, Dep. Federal Tiago Dimas, Reitor Bovolato, Dep. Federal Dorinha Seabra, Prefeito da UFT, João Batista e a acadêmica de Engenharia Elétrica, Darlene Dullius. (da esq. p/ dir.) (Foto:Samuel Lima/Sucom)Presentes na inauguração: Prof. Alcy Monteiro, Dep. Federal Tiago Dimas, Reitor Bovolato, Dep. Federal Dorinha Seabra, Prefeito da UFT, João Batista e a acadêmica de Engenharia Elétrica, Darlene Dullius. (da esq. p/ dir.) (Foto:Samuel Lima)

Benefícios e pesquisa

Ligação do equipamento das placas fotovoltaicas (Foto: Samuel Lima/Sucom)Ligação do equipamento das placas fotovoltaicas (Foto: Samuel Lima)A instalação da Usina Solar Fotovoltaica, além da economia nos gastos com energia elétrica, gera outros benefícios. Um desses é a produção de uma energia limpa e sustentável que vai evitar a emissão de 140 toneladas de dióxido de carbono, o que representa 620 árvores cultivadas. Outro benefício é o financeiro, com um retorno de R$ 424.815,79 em um período de 4,7 anos.

Para o professor do curso de Engenharia Elétrica, Alcy Monteiro, a usina será um verdadeiro laboratório a céu aberto para nossos estudantes e também um importante instrumento para as pesquisas que serão realizadas. “O Tocantins tem um grande potencial na geração de energia fotovoltaica, por isso estamos criando a oferta de um programa de Pós-graduação na área de Energia Solar para a capacitação de pessoas nessa área.

Outro benefício é que a usina será um importante campo para estudo nas áreas das engenharias Elétrica e Ambiental e também da Ciência da Computação. Conforme a acadêmica de Engenharia Elétrica e representante da Liga de Energia Solar, Darlene Dullius, é uma grande conquista para desenvolvermos nosso ensino e pesquisa. “Podemos agora estudar in loco”, enfatiza.

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