Alegrias e desafios da maternidade: na UFT, mães partilham suas histórias

A experiência de ser mãe carrega suas alegrias, descobertas, angústias e desafios. Entre cada mãe e filho, há um vínculo amoroso perpassado por muitas histórias e gerações; um amor permeado por ambivalências, mas que sobrevive, transcende, resiste.

Na UFT, são muitas as alunas e servidoras que, entre o cuidar dos filhos e as atividades acadêmicas e laborais, veem-se desafiadas, diariamente, a encontrar o equilíbrio entre essas responsabilidades. Conciliar a maternidade com o trabalho, o estudo – ou mesmo com ambos - é tarefa que requer coragem e superação, e o processo, por vezes incontáveis, se faz de excessos, equívocos e limitações, mas, também, por dose boa de gratidão, sorrisos e emoção.

Em admiração e empatia pelas mães, apresentamos um pouco das histórias de duas delas, por meio de seus relatos sobre os desafios da maternidade. Uma, é servidora na UFT; a outra, aluna da pós-graduação. Vamos conhecê-las?

Desafios e superação

"A maternidade me concedeu uma missão além do que esperava, além de mim mesma. Meu primogênito, hoje com 3 anos, tem paralisia cerebral e já ganhou um irmão, meu caçula de um ano. Então, a minha rotina com eles - e como um todo - é muito puxada. Mas tenho me esforçado em conciliar, a essa missão, o meu trabalho e os demais papéis sociais que exerço. Fácil não é, mas acho que estou me saindo bem como mãe e servidora da UFT".

Rossana Souza de Deus, 39 anos, é mãe de Mathias, três anos, e de Renan, um ano. É servidora da Secretaria Acadêmica do Câmpus de Palmas.    

Motivação e perseverança

"Meu filho me redimensionou. Me sinto mais motivada para alcançar meus objetivos. Um deles, era voltar para a vida acadêmica. Acredito ser possível conciliar os estudos com a maternidade. Várias gerações de mães criaram seus filhos tendo de abdicar de estudo e trabalho. Mas, a dedicação exclusiva não necessariamente foi garantia de uma boa formação dos filhos. Quando estou com meu filho, estou inteiramente com ele. No mais, vou seguindo com um cronograma de estudos que me é possível neste momento, e tem dado certo. Quero ser um exemplo de perseverança para o meu filho. Que ele entenda que nada me foi tirado com a chegada dele, nem mesmo o meu tempo. Com organização, os dias têm sido maravilhosamente aproveitados, tanto na maternidade como na vida acadêmica".

Andréia Rocha, 39 anos, é aluna do Mestrado em Comunicação e Sociedade (PPGCom) e mãe do pequeno Carlos Guilherme, de três meses.

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