Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Seminário discute a realidade do trabalho escravo no Brasil
Início do conteúdo da página
PALMAS

Seminário discute a realidade do trabalho escravo no Brasil

Publicado: Sexta, 03 de Novembro de 2017, 09h59 | Última atualização em Segunda, 06 de Novembro de 2017, 10h16

O seminário "Trabalho Escravo Hoje: Realidade e Desafios" ocorre no próximo dia 9, no Centro Universitário Integrado de Ciências, Cultura e Arte (Cuica) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), no Câmpus de Palmas. Para participar, os interessados deverão realizar o credenciamento no dia do evento que iniciará às 18h. A participação é gratuita e haverá certificado. 

Comporão a mesa de debate, o Procurador Regional do Trabalho, Tiago Cavalcante; a Delegada Chefe do Serviço de Repressão ao Trabalho Forçado na Polícia Federal e o Auditor Fiscal do Trabalho, André Esposito Roston. O evento é organizado pela Comissão para Erradicação do Trabalho Escravo no Tocantins (Coetrae/TO).

A temática abordada no seminário contempla estudantes de diversas áreas como Direito, Serviço Social, Administração, Engenharias, Psicologia entre outros.

Debate

De acordo com a organização do evento, esse debate é necessário neste momento, pois diante a publicação da Portaria nº 1129/2017 do Ministério do Trabalho, que cria uma série de regras que, se aplicadas de fato, representam o fim da política de erradicação do trabalho escravo no Brasil.

Em um país com origens escravocratas, o trabalho escravo é visto como algo do passado, como se tivesse sido extinto com a proclamação da Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Entretanto, em reconhecimento às orientações internacionais, desde 1995 o Governo Brasileiro admite a existência de trabalho escravo no Brasil. Em 2016, aproximadamente 50 mil trabalhadores resgatados da situação análoga à escravidão.

A vulnerabilidade social dos trabalhadores os mantém em um ciclo vicioso de escravidão contemporânea. Os dados são alarmantes em todo o mundo, e, no Brasil, a maioria dos resgatados em tal condição são homens com idade variando de 18 a 44 anos, analfabetos (33%) ou só com a quarta série (39%); são encontrados trabalhando em pecuária (29%), cana (25%) e outros.

 

Programação

18h Cadastramento para certificação (gratuito)

19h Abertura e apresentação dos Palestrantes

19h15 Mesa Redonda: Trabalho Escravo Hoje: Realidade e Desafios

Tiago Cavalcanti (Procurador Regional do Trabalho e Coordenador da Conaete/MPT)

Gabriela Madrid Aquino (Delegada Chefe do Serviço de Repressão ao Trabalho Forçado na Polícia Federal)

André Esposito Roston (Auditor Fiscal do Trabalho, ex-chefe da Detrae, Divisão de Erradicação do Trabalho Escravo/MTb)

Mediador: Frei Xavier Plassat (Comissão Pastoral da Terra – CPT)

 

 

registrado em:
marcador(es): Palmas,Direito,Home,Psicologia
Fim do conteúdo da página