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PORTO NACIONAL

Palestra aborda a escrita da língua de sinais e políticas linguísticas

Publicado: Quinta, 23 de Fevereiro de 2017, 11h35 | Última atualização em Sexta, 24 de Fevereiro de 2017, 08h34

Nesta sexta-feira (24), será realizada, no Câmpus da UFT em Porto Nacional, a palestra “As descrições imagéticas no texto em Sign Writing”, ministrada pelo professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Marcos Kluber Kogut. O evento é promovido pela coordenação do curso de Letras/Libras da UFT, e será no auditório do Bloco III, às 9h30.

O público-alvo são todos os estudantes, profissionais e demais interessados em educação de surdos, especificamente sobre escrita de sinais. O palestrante Marcos Kluber é surdo e a palestra será realizada em libras, com interpretação simultânea para a língua portuguesa.

A proposta do evento é levantar as discussões sobre aspectos do sistema Sign Writing, que é a forma escrita da língua de sinais. Além disso, serão abordados aspectos das políticas linguísticas e educacionais, o acesso dos estudantes surdos à modalidade escrita de sua língua, entre outras questões.

O coordenador do curso de Letras/Libras, Bruno Carneiro, fala da importância do evento. “Muitas pessoas imaginam que as língua de sinais são ágrafas, ou seja, sem sistema de escrita, mas isso é um grande mito. A escrita da língua de sinais existe, mas infelizmente, os estudantes surdos só aprendem a ler e escrever em português. A proposta do evento é destacar os benefícios cognitivos, linguísticos, sociais e culturais do Sign Writing. Ressalto também que o curso de Letras/Libras da UFT oferece três disciplinas voltadas a esse sistema, e um dos nossos objetivos é fazer com que o estudante surdo saia da Universidade fluente na sua própria escrita”, declara.

Por um Câmpus bilíngue

O diretor do Câmpus de Porto Nacional, George França, afirma que a concepção de comunicação e de processo pedagógico mudou, e ainda está mudando, desde a chegada do curso de Letras/Libras. Pensar um Câmpus bilíngue é a possibilidade real de inclusão dessas pessoas. "Há um esforço coletivo de inclusão da comunidade surda e, consequentemente, da linguagem e da língua de sinais brasileira (Libras). A direção está apoiando diretamente essa mudança de costumes e comportamento dentro do Câmpus de Porto Nacional", finaliza.

 

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