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Mês da consciência negra em Porto Nacional homenageia professor falecido há um ano

Publicado: Segunda, 28 de Novembro de 2016, 13h25 | Última atualização em Segunda, 28 de Novembro de 2016, 17h50

"Os espaços aos negros não são cedidos, eles são frutos de muitas lutas", frase do professor Geraldo Silva Filho. Homenageado na programação do
mês da consciência negra
. Foram dois dias de debates sobre as contribuições do professor para a Universidade Federal do Tocantins (UFT), em especial para o Câmpus de Porto Nacional e o curso de História do qual foi professor. A homenagem foi fruto da parceria entre a Direção do Câmpus de Porto Nacional, o Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários (NURBA) e Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) e dos discentes, sobretudo dos cursos de História e Geografia. 

Geraldo faleceu há exato um ano. Atuava no colegiado de História como professor adjunto da UFT. Foi coordenador geral do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor)  e atuou na coordenação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab). O professor era contista e poeta. Foi um  dos primeiros professores concursados da instituição, tendo participação no processo de transição que culminou com a criação da Universidade Federal do Tocantins. Também foi diretor do Câmpus de Porto Nacional. O evento contou com a participação de familiares, amigos, docentes, discentes e orientandos do professor.

 

                         Homenagem ao professor Geraldo Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Homenagem
O primeiro dia da homenagem (22 de novembro) foi uma espécie de desdobramento da atuação do professor Geraldo na UFT, no que diz respeito às conquistas discentes: os programas de permanência que foram umas das lutas incansáveis dele, as articulações para a implantação das políticas afirmativas, como as leis de cotas para baixa renda, indígenas e quilombolas. E também as contribuições como professor e orientador, sobretudo a contribuição para a cidade de Porto Nacional.

Exemplo
A homenagem contou com a participação do professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) , Adelmir Fiabani, que foi professor do curso de História, juntamente com o professor Geraldo. Além de participações dos familiares, que contaram sobre o percurso de Geraldo até a vinda de Minas Gerais para o norte do país.

A professora da UFT, Gleys Lally Ramos, foi orientanda do professor no mestrado. E conta que  a força sobre o embate teórico de ser negro e negra dentro da universidade foi um dos grandes ensinamento que recebeu de Geraldo. "A construção intelectual não é fácil e nem tranquila, mas precisa ser construída. Primeiro fomentando espaços dentro das universidades, posteriormente abrindo o debate a quem mais interessa as transformações sociais, as sociedades.  Eu certamente devo ao professor Geraldo  esse reconhecimento sobre o assunto", explicou.

 

                           

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