Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > II Encontro de Educação do Campo ocorre dias 29 e 30 de novembro
Início do conteúdo da página

II Encontro de Educação do Campo ocorre dias 29 e 30 de novembro

Publicado: Quarta, 23 de Novembro de 2016, 18h15 | Última atualização em Quarta, 23 de Novembro de 2016, 18h15

Com o objetivo de apresentar pesquisas produzidas pela área de Educação do Campo no sudeste do Tocantins e nordeste goiano, ocorre, nos dias 29 e 30 novembro e 1º de dezembro, o II Encontro de Educação do Campo, no Câmpus de Arraias. Promovido pelo colegiado de Educação do Campo, o evento faz parte de uma tradição recente do curso de realizar a cada dois anos um encontro com abrangência nacional, contando com especialistas na área de diversos estados do Brasil.

De acordo com o professor Alessandro Pimenta, um dos organizadores do evento, o II Encontro é significativo porque permitirá a consolidação do curso, que é recente na Universidade Federal do Tocantins (UFT). "Este evento confirma a UFT, especialmente o Câmpus de Arraias, como uma instituição destacada no Brasil em práticas e pesquisas em torno da Educação do Campo", afirma o professor.

O Encontro é voltado para as comunidades universitárias da UFT, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e outras instituições de ensino superior, além de comunidades quilombolas e rurais. Foram disponibilizadas 300 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 29 de novembro, no site do evento. As taxas de inscrição vão de R$ 30 a R$ 60, conforme a tabela abaixo:

  • Público em Geral: R$ 60,00
  • Alunos de outros cursos: R$ 40,00
  • Alunos de cursos de Educação do Campo em qualquer instituição: R$ 30,00
  • Professores de Educação Básica: R$ 50,00
  • Participantes de Movimentos Sociais: gratuito

Na programação estão previstas palestras, mesas-redondas, oficinas, mini-simpósios, lançamentos de disco, e apresentações culturais de alunos oriundos de comunidades quilombolas da região sudeste do Tocantins. Ocorrerão apresentações de 40 trabalhos científicos de alunos do curso de Educação do Campo da UFT, da UnB, da UFGD e de alunos da Pós Graduação da UnB e da Universidade Federal do Pará (UFPA), e também de comunicações de egressos da pós-graduação do curso. As oficinas são focadas na formação continuada de professores da educação básica e têm vagas limitadas.

Participarão do II Encontro de Educação do Campo convidados de várias universidades espalhadas pelo país, como a Profª. Dr.ª. Maria Cristina Bezerra da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), o Prof. Dr. Alexandre Araújo da UFG e o Prof. Me. José Roberto de Oliveira da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). "Eles têm sólida experiência em Educação do Campo, com orientações de teses e dissertações e são pesquisadores engajados nos movimentos sociais que lutam por uma educação de qualidade nos meios campesinos", pontua Pimenta.

Lançamento de Livro

Ainda dentro do evento, ocorrerá o lançamento do livro "Educação do Campo e Pesquisa: políticas, práticas e saberes em questão", no dia 30 de novembro. O livro é uma coletânea de artigos produzidos no âmbito da Pós-graduação Lato Sensu em Educação do Campo - Práticas Pedagógicas, que ocorreu de novembro de 2014 a julho de 2016. O livro foi organizado pelos professores Sílvia Adriane Tavares, Suze da Silva e Kaled Sulaiman.

De acordo com Sulaiman, o livro foca nos preceitos filosóficos, teóricos, sociológicos, territoriais e antropológicos da Educação do Campo e aborda a questão do reconhecimento, valorização e difusão da cultura, identidade, dos territórios e saberes tradicionais dos povos do campo, como acampados, assentados, caiçaras, pequenos produtores, quilombolas, ribeirinhos e outros. "Esta obra é um registro teórico e histórico do percurso que a Educação do Campo vem se constituindo como campo de pesquisa que surgiu no seio dos movimentos sociais campesinos e que chega à Universidade como uma proposta de formação profissional que toma o homem como sujeito histórico-cultural", pontua o professor.

Mesmo com a produção no espaço acadêmico, os organizadores pretendem que o livro e as discussões não se restrinjam a ele e, o mais importante, é que os sujeitos que são objetos de pesquisa possam se reconhecer na obra. "Esperamos que os apontamentos dos autores possam balizar as políticas para os povos do campo com vistas à melhoria das condições de vida dessas populações quanto aos direitos básicos como educação, saúde, moradia, segurança e outros mais", finaliza o professor.

 

registrado em:
marcador(es): Arraias
Fim do conteúdo da página