Começou na manhã desta quarta-feira (30) o I Encontro das Culturas Indígenas na UFT. A programação teve início na Unidade Babaçu, com a corrida de tora, seguido de cantoria e corrida da flecha. A ação mostrou um pouco da cultura Apinayé para a comunidade acadêmica.
A programação segue à tarde com uma roda de conversa das 14h às 17h, com o tema diversidade e culturas indígenas, no auditório da unidade centro. Já das 18h às 21h, será a mesa redonda “Educação Escolar Indígena: do ensino básico ao ensino superior”, também na unidade centro. A intenção é discutir o sistema de ensino da educação básica até a educação superior, os meios pelos quais são acolhidas as diferenças existentes entre não indígenas e indígenas, além de como se dá a presença deles ao longo do processo.
Mariane explica que muitas vezes os indígenas não são agregados e congregados em seu cotidiano urbano. “Muitos dos alunos da UFT não indígenas sequer pisaram algum dia nas terras indígenas. Ao mesmo tempo em que muitos estudantes não indígenas ainda carregam um medo que beira o preconceito em relação a essa população originária da região”, explicou ela.
Números
Atualmente, o Câmpus de Tocantinópolis possui 33 estudantes autodeclarados indígenas que estão matriculados nos quatro cursos de graduação ofertados: Educação Física, Educação do Campo, Ciências Sociais e Pedagogia. Além disso, o município é rodeado por terras indígenas.
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