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Ciências Biológicas

Câmpus Porto Nacional seleciona bolsista para projeto de extensão

O Curso de Ciências Biológicas, do Câmpus Porto Nacional da Universidade Federal do Tocantins (UFT), publicou edital de seleção de bolsista para Projeto de Extensão contendo uma vaga. As inscrições iniciaram ontem, dia 24, e seguem até o dia 26 de agosto. Podem participar da seleção estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFT.

O bolsista selecionado atuará na Ação “Peixes vão à escola: Coleção Didática de Peixes para o Ensino de Ciências e Biologia na Educação Básica Pública de Porto Nacional – TO”.

O valor da bolsa é de R$ 500,00 por mês, com uma carga horário de 16 horas semanais. O período de vigência será de três meses, no período de 18 de setembro a 18 de dezembro de 2023.

Confira o edital na íntegra aqui

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Museu de Morfologia da UFT participa do Dia Nacional de Urubuzar

Anualmente são atropelados 475 milhões de animais silvestres no Brasil. Assim, em uma tentativa de identificar as áreas de maior vulnerabilidade, foi desenvolvido o sistema Urubu, em que a população participa ativamente na identificação dessas áreas enviando fotos e registros dos locais em que encontrarem animais silvestres atropelados.

No dia 13 de novembro de 2021, o Museu de Morfologia da UFT juntamente com o Naturatins e a ATOBio participaram do Dia Nacional de Urubuzar. O evento aconteceu na praça dos povos indígenas e teve por objetivo dialogar diretamente com a população sobre o aplicativo urubu e sobre a nossa responsabilidade social na proteção da fauna silvestre. Na ocasião, o Museu de Morfologia da UFT participou dessa ação e levou vários exemplares de animais silvestres taxidermizados (empalhados) e em esqueleto para exposição.

Dia Nacional de Urubuzar

O evento é realizado simultaneamente em todo o país e tem o objetivo de incentivar o uso do aplicativo Sistema Urubu, como forma de conscientizar a população sobre os riscos e os impactos causados pelos atropelamentos de animais silvestres nas estradas brasileiras. Um dos organizadores da ação e que desenvolveu o aplicativo foi a Universidade Federal de Lavras (UFLA), sede do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE/UFLA).

Sistema urubu

É um aplicativo que funciona como rede social de conservação da Biodiversidade Brasileira e auxilia na identificação de áreas mais vulneráveis de atropelamento da fauna silvestre. As informações adicionadas no sistema são gerenciadas por pesquisadores que trabalham com proteção à fauna silvestre. Os dados ajudam os pesquisadores a conhecer áreas mais vulneráveis, onde e quando uma espécie é mais atropelada, auxiliando assim os governos, concessionárias e outros segmentos da sociedade na redução de acidentes.

O aplicativo foi desenvolvido para a população participar ativamente nos registros de animais silvestres nas rodovias. A pessoa baixa o aplicativo na googleplay (no momento disponível apenas para androids) e quando encontra um animal atropelado ou vivo que esteja próximo de rodovias faz fotos do animal com o aplicativo. Essas fotos serão avaliadas por especialistas que irão identificar as espécies.

O endereço é https://sistemaurubu.com.br/

 

 

Pesquisadora alerta sobre prevenção e tratamento de acidentes com serpentes

Os acidentes ocasionados por serpentes representam um agravo para a saúde pública. Estes predominam na área rural, em jovens e adultos do sexo masculino, com maior incidência no período das chuvas. No Estado do Tocantins, sobressaem os acidentes para o gênero botrópico (jararacas), sendo a serpente da espécie Bothrops moojeni a mais encontrada. O veneno foi estudado a fim de comprovar eficácia no tratamento com antiveneno (soro antiofídico) e com plantas medicinais do cerrado. Esse assunto é resultado de pesquisa científica que faz parte do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), financiado pelos Governo Federal e Estadual por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT).

Espécie da serpente Bothrops moojeni com predominância no Tocantins - Foto: Márcio Trevisan/Secom Gov TO

Para a pesquisadora, pós-doutora em Bioquímica de Proteínas pelo Instituto Butantan de São Paulo, Carla Simone Seibert, ao analisar o comportamento das serpentes, é possível identificar a alteração na taxa metabólica quando as condições ambientais são desfavoráveis. “Elas se manifestam em ambientes noturnos, se alimentam de roedores e filhotes de anfíbios, já a reprodução ocorre nos meses de abril a junho com o nascimento de filhotes no período das chuvas, o que coincide com o período de plantio e colheita. Elas preferem estar próximas a lagos e rios, ambientes que proporcionam melhor conforto térmico”, explicou a cientista. 

Dados do Brasil/ Tocantins

A epidemiologia dos acidentes do Brasil é considerada a maior, com destaque para as regiões Centro e Norte do país. O padrão epidemiológico não altera há mais de 100 anos. Desta forma os acidentes com jararacas representam mais de 80% dos casos. A pesquisa revela ainda que existem mais de 112 espécies de serpentes identificadas no Estado, sendo 12 peçonhentas. 

“Por ser o 3º Estado com o maior número de notificações para acidentes ofídicos na região norte do Brasil e estar acima da média nacional, alertamos a importância da prevenção de acidentes com serpentes, pois medidas simples podem fazer toda a diferença, tais como: uso de botas ou botinas para as atividades de campo, não colocar a mão dentro de buracos ou tocas; manter a vegetação baixa e reduzir possíveis abrigos para esses animais próximos das residências”, alerta a Professora Carla.

Cuidados em caso de acidentes

Diante de uma situação de acidentes com animais peçonhentos, a orientação é manter a calma; procurar identificar o gênero causador do acidente e o tamanho do animal, para informar ao médico, e ingerir bastante água e buscar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima, para tratamento. A pesquisadora revela ainda o que não se deve fazer em caso de acidentes com serpentes: como: usar torniquete, colocar sal, borra de café; ou outras substâncias que possam aumentar a infeção, furos ou cortes ao redor da picada, não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou outras substâncias que possam agravar o quadro. 

É importante destacar que os acidentes com serpentes causam inflamação, hemorragia no local da mordida, edemas, bolhas, necroses, síndrome compartimental, infecção bacteriana. A pesquisadora alerta ainda que a terapia antiveneno ou soroterapia é eficaz, mas precisa ser administrado antes da primeira hora depois do acidentes.

Estudos com plantas medicinais

Estudo experimental comprovou o potencial da planta Jatropha elliptica (batata de teiú) em neutralizar a atividade do nervo frênico, induzido pelo veneno da serpente B. moojeni.Já a planta Petiveria Alliacea L.(erva tipi) é repelente de serpentes e foi eficiente em neutralizar o edema induzido pelo veneno de B. Moojeni. Vale destacar que o estudo como todo, foi realizado com o objetivo de levar o conhecimento popular  sobre as serpentes, e sobre o uso adequado de plantas medicinais, além de levar orientação sobre a prevenção e cuidados em caso de acidentes. É importante destacar que as atividades foram testadas experimentalmente em camundongos.

Perfil da Pesquisadora

Carla Simone Seibert tem Pós-doutorado em Bioquímica de Proteínas – Instituto Butantan - SP (2005 / 2007). Mestrado e Doutorado em Ciências (Fisiologia Geral) pela Universidade de São Paulo - USP (1998 / 2005). Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Tocantins (1997). É professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desde 2008, atuando nas modalidades de Licenciatura e Bacharelado, do Curso de Ciências Biológicas no Campus de Porto Nacional. É professora no programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - UFT / Palmas. Desenvolve trabalhos com animais peçonhentos, eco fisiologia do envenenamento e interação socioambiental.

Apresentação

O assunto foi apresentado na 22º Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2022) através de palestra a estudantes da área agropecuária, a pesquisadores e público em geral. A feira é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais, entre outras.

 
 Divulgação: Fapt

Acesso 

Mais informações podem ser conferidas no artigo científico DOI: 10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0052 ou pelo link http://www.sustenere.co/index.php/rica/article/view/CBPC2179-6858.2021.001.0052

 

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Porto Nacional: Ciências Biológicas oferta 30 vagas por meio do PSC e Sisu para 2021/1

O curso de Ciências Biológicas, do Câmpus da UFT em Porto Nacional, vem há 30 anos formando profissionais qualificados e aptos para atuarem com primor em áreas diversas, como: biologia ambiental, forense, molecular, genética e outras.

O curso tem a duração de 4 anos, em período integral, e dispõe de duas modalidades de graduação: Bacharelado e Licenciatura. Para 2021/1, o curso está ofertando 30 vagas na modalidade bacharelado, por meio de dois processos seletivos distintos - Processo Seletivo Complementar (PSC) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Para o coordenador do curso, Miguel Medeiros, Ciências Biológicas da UFT é o principal curso de biologia no Tocantins e um dos maiores no norte do país: “O nosso curso forma profissionais de excelência, com capacidade para atuar em órgãos públicos, municipais, estaduais, federais e, também, em empresas privadas, executando as mais diferentes atividades”, disse em entrevista ao canal da UFT no Youtube, durante a live de divulgação do curso, promovida pela Superintendência de Comunicação e pelo Câmpus de Porto Nacional.

O curso possui 17 laboratórios equipados para realização de atividades, 4 coleções científicas com mais de 42 mil itens, como algas, plantas, fungos, fósseis e peixes e, também, um corpo docente formado por 22 professores doutores, um professor em processo de doutoramento e um mestre.

Ciências Biológicas da UFT tem diversos projetos de extensão, como o  Programa de Acesso Democrático à Universidade (Padu https://ww2.uft.edu.br/index.php/marcadores/padur ) e as Mostras de exemplares de vertebrados em escolas de Porto Nacional - desenvolvido pela professora Carine Cavalcante Chamon, com o intuito de chamar a atenção de futuros estudantes para o curso e para a ciência.

Mercado de Trabalho

O biólogo sai da UFT habilitado para atuar com excelência em diversas áreas, tanto da esfera pública quanto da esfera privada. O coordenador acrescenta que a proposta do curso é formar profissionais capacitados: “As disciplinas que nós ofertamos e os projetos aqui executados, em sua maioria, são voltados para a área ambiental com o objetivo de formar um profissional capaz de atuar em vários segmentos e, até mesmo, empreender na área ambiental”, conta na entrevista.

A página interna do curso diz que “O egresso deste curso de graduação pode trabalhar nas áreas de ensino e de pesquisa, na elaboração de relatórios e avaliações técnicas em empresas públicas ou privadas, em organizações não-governamentais e em outros setores de nossa sociedade em que seus conhecimentos forem necessários.

Já o licenciado em Ciências Biológicas, além da mesma formação em conhecimentos biológicos, deve também estar orientado para princípios pedagógicos envolvidos em sua futura vida profissional. Ele dedica-se ao magistério em nível Fundamental (ensino de Ciências) e ensino Médio (ensino de Biologia). O mercado de trabalho do profissional biólogo licenciado é diversificado, amplo, emergente e crescente em instituições públicas e privadas de ensino, pesquisa e extensão”. (Já o licenciado em Ciências Biológicas, além da mesma formação em conhecimentos biológicos, deve também estar orientado para princípios pedagógicos envolvidos em sua futura vida profissional. Ele dedica-se ao magistério em nível Fundamental (ensino de Ciências) e Ensino Médio (ensino de Biologia). O mercado de trabalho do profissional biólogo licenciado é diversificado, amplo, emergente e crescente em instituições públicas e privadas de ensino, pesquisa e extensão.)

 

Sisu e PSC 2021/1

Uma das possibilidades de ingresso no curso de Ciências Biológicas da UFT é por meio do Processo Seletivo Complementar (PSC) 2021/1. São ofertadas 15 vagas para o curso, divididas nas modalidades de Ampla Concorrência, Ações Afirmativas UFT (Indígenas e Quilombolas) e Sistema de Cotas para Escolas Públicas. As inscrições ocorrem de 29 de março a 5 de abril de 2021. É possível conferir detalhes da seleção no Edital de nº 192/2021; o interessado pode utilizar, por exemplo, nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, 2018, 2019 ou 2020.

Confira mais detalhes sobre o Processo Seletivo Complementar (PSC 2021/1), com 948 vagas para graduação, aqui.

A outra chance de ingresso é via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que terá inscrições abertas de 06 a 09 de abril. Para Ciências Biológicas são também oferecidas 15 vagas, divididas nas modalidades de Ampla Concorrência, Ações Afirmativas UFT (Indígenas e Quilombolas) e Sistema de Cotas para Escolas Públicas. A seleção é feita exclusivamente com base nos resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), referente ao ano de 2020. A inscrição deve ser feita no período de 06 de abril de 2021 até às 23h59 do dia 09 de abril de 2021, observado o horário oficial de Brasília (DF), exclusivamente pela Internet, por meio do Portal do Sisu, no endereço http://sisu.mec.gov.br. Todos os detalhes do Edital você confere na íntegra do documento (acesse aqui).

Você confere mais detalhes sobre o ingresso via Sisu, que na UFT tem 947 vagas ofertadas para o semestre 2021/1, aqui.

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