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Comemoração

Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: hoje o mundo celebra o amor!

Escrito por Ana Lissa | Revisão: Paulo Aires | Edição: Gihane Scaravonatti | Publicado: Martes, 28 Junio 2022 08:42 | Última actualización: Martes, 28 Junio 2022 17:26

Hoje comemoramos o orgulho. A liberdade. O respeito. A diversidade.

Hoje o mundo celebra o amor em todas as cores, formas e variações.

Neste dia 28 de junho é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data é marcada pela luta e resistência de lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queers, pessoas intersexo, assexuais e pessoas com orientações e identidades de gênero diversas.

Nesta terça-feira, o orgulho de ser quem se é, simboliza algo maior do que apenas uma data. O dia representa a história de milhares de pessoas que vieram antes e lutaram, existiram, amaram de maneira livre e genuína.

A UFT também se orgulha de ser uma Universidade que acredita e promove a inclusão, a diversidade e o respeito à vida por meio de uma educação inovadora e de qualidade. A instituição, desde 2015, possui uma portaria que regulamenta o uso do nome social de travestis e transexuais nos seus registros acadêmicos - atendendo aos direitos e reivindicações dos estudantes.

A UFT também preza pela harmonia, bem-estar e justiça social em todos os seus espaços de ensino para que toda a comunidade acadêmica possa desfrutar de um ambiente acolhedor e manifestar sua identidade e orientação sexual.

Na Universidade, a livre expressão do amor, liberdade e orgulho são valorizados. Hoje, vamos ouvir o que alguns de nossos servidores e alunos têm a compartilhar sobre o tema:

Dilson Júnior - Servidor  

Encontro amor na minha família, nos meus amigos, no meu namorado, construo amor com eles todos os dias. Amor é respeitar e garantir que as pessoas possam viver suas individualidades, sua orientação sexual, identidade de gênero, e todas as características que tornam cada indivíduo único. Nas últimas décadas, conseguimos grandes avanços. No entanto, principalmente na área dos direitos civis, ainda de maneira precária. Tais direitos, como o casamento civil homoafetivo existe em virtude do ativismo judicial, sem menção expressa em lei que o garanta. [...] Nossas oportunidades de amar demandam que existamos e vivamos de maneira plena e, para isso, precisamos que quem não é LGBT nos deixe viver, nos deixe amar, e não nos impeça daquilo que gerações foram e ainda são tolhidas. Esse é o amor que busco, esse é o amor que me motiva a vida.

Liberdade é poder vivenciar a minha essência, quem eu sou, sem as restrições do preconceito, da discriminação, poder lutar pelos meus projetos assim como qualquer pessoa, de maneira igualitária. Poder estar com os meus, formar senso de comunidade, lutar as nossas lutas e ter o nosso espaço, como qualquer indivíduo, liberdade é beijar meu namorado da mesma forma que é permitida a um casal hétero, liberdade é poder ser o melhor que sou e posso ser.

Orgulho pra mim é saber que apesar de a sociedade ter um dia me feito acreditar que sou um erro, uma maldição, e todas as outras pechas que nós, LGBTQIA+, recebemos, os rumos que tive a oportunidade de tomar na minha vida, e as pessoas que se cercaram ao meu lado enquanto comunidade, me fizeram perceber que tudo aquilo que mais me foi criticado, apontado, rechaçado, é justamente a melhor parte de mim, que me leva a ser muito mais do que sonhei em ser enquanto pessoa. Orgulho é perceber que mesmo com as cicatrizes e perdas que vivemos todos os dias, nossa comunidade se levanta mais e mais a reivindicar algo que além de nos ser de direito, é o mínimo que a sociedade deve nos oferecer.

 

Ismael Barretos - Egresso e Mestrando da UFT

Amor é poder viver a minha verdade, eu nasci e não escolhi. Eu mereço viver o amor que me permite estar seguro. Orgulho é (R)existir e poder dizer Sou Bicha, sou Preto, sou LGBT. Liberdade é sobre Respeito. "Não quero ser tolerado, quero ser Respeitado", quero políticas públicas, quero VIVER.

 

 

 

Amanda Leite - Professora

Penso no amor como uma ação, um gesto, um sentimento imprescindível à humanidade. Nos tempos que correm, o amor é sinal de resistência que parte do nosso universo tão singular para transbordar em outros seres, outras causas, outros arranjos, outras existências (humanas e inumanas). Enquanto gesto, o amor pode transformar vidas, mover o mundo. Uma entrega de si ao que já existe ou ao que virá, sem cobrança ou expectativa, nisso há certa liberdade e conexão.

Liberdade é uma palavra difícil de definir, por isso, prefiro pensar na liberdade como um estado de ser/sentir/estar. Quando fazemos escolhas, quando buscamos abertura nas relações para pensar, desejar, amar, sonhar. Quando nos expressamos diante de temas divergentes ou confluentes, há aí liberdade. Um movimento que reconhece as diferenças sem imprimir sobre o outro qualquer tipo de dominação.

Orgulho, aquele sentimento que faz a gente estufar o peito para dizer ao mundo sobre as coisas que acreditamos, que nos movem neste planeta. Tem a ver atitude, ação que pode derivar do espaço privado para ecoar em vozes e desejos coletivos. Quando há rumores (reverberação deste eco), funciona como uma linha emaranhada que promove o encontro do singular com o plural e evoca a todes uma força latente: “orgulhem-se!”.

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