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Instituto de Atenção às Cidades

Projeto desenvolvido na UFT é finalista do Prêmio ANA 2020

Escrito por Carlos Borges da Silva Júnior (*) | Edição: Samuel Lima | Publicado: Lunes, 28 Diciembre 2020 10:35 | Última actualización: Lunes, 28 Diciembre 2020 11:18

O Projeto Gestão de Alto Nível, desenvolvido na UFT, é finalista do Prêmio ANA 2020, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, na categoria Pesquisa e Inovação Tecnológica. O prêmio tem reconhecimento nacional e valoriza iniciativas que se destacam pela excelência de sua contribuição para a promoção da segurança hídrica, da gestão e do uso sustentável dos recursos hídricos para o desenvolvimento sustentável do Brasil, conforme site da premiação. A revelação e celebração dos vencedores ocorrerá em março de 2021.

O projeto teve início em 2016 como fruto de um convênio com a Associação de Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins (Aproest), decorrente de acordo judicial firmado em audiência pública e desenvolvido pelo Instituto de Atenção às Cidades, da UFT (saiba mais sobre a origem do projeto). Coordenado pelo professor de Engenharia Civil (Câmpus de Palmas), Felipe Marques, o projeto conta com a participação do coordenador técnico, Fernan Vergara (Engenharia Ambiental); o gerente de projeto, Humberto Xavier (Engenharia Elétrica); o especialista em tecnologia da informação, Ary Henrique de Oliveira (Ciência da Computação) e ex-estudantes, como o desenvolvedor Tylor Guedes, o engenheiro eletricista Marcelo Freires e outros alunos ex-bolsistas.

Marques diz que “a Gestão de Alto Nível, por monitorar, em tempo real, quanto que se tem de água e quanto que está sendo utilizada, traz um nível de segurança hídrica para as atividades econômicas sem precedentes, acarretando em benefícios para a manutenção dos ecossistemas. Essa Gestão de Alto Nível é uma solução tecnológica. Ela é inédita e ainda é única no Brasil, monitorando, remotamente, a oferta e a demanda da água”, destaca.

Segundo o coordenador, não é possível gerenciar um recurso sem saber qual a sua disponibilidade e a sua demanda. Então, é esse monitoramento que consiste no mérito do projeto. Gestão de Alto nível “permite monitorar a distância, em tempo real, a cada 15 minutos, qual a disponibilidade de água nos cursos hídricos e; na mesma plataforma, identificar a vazão e o volume das captações nesses cursos d’água, porque é difícil imaginar uma atividade econômica que não precise de água”, assegura Marques.

Ainda conforme o professor, algumas atividades econômicas vêm sendo pressionadas pela escassez de água, como é o caso da irrigação. “Todos os anos, no Tocantins, vemos notícias dos rios secando e as atividades de irrigação ameaçadas. Então, essa tecnologia vem para monitorar a situação dos cursos e dos usos da água, para que possamos resolver os problemas antes que o pior aconteça e o meio ambiente e o desenvolvimento paguem o preço”, assevera, concluindo que o projeto “é o resultado de um trabalho longo e, desde 2016, muitos avanços ocorreram. Essa tecnologia hoje já está, inclusive, sendo expandida para outras regiões de conflitos pelo uso da água no país. O projeto é um trabalho do Tocantins e a premiação seria um marco histórico para a ciência do nosso estado”, afirma.

Apresentações online

A Gestão de Alto Nível é finalista na categoria Pesquisa e Inovação Tecnológica e vai disputar com outros dois projetos, nesta categoria. Além dessa, o Prêmio Ana contempla outras sete categorias: Governo, Empresas de micro ou de pequeno porte, Empresas de médio e de pequeno porte, Educação, Organizações civis, Comunicação e Entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). Cada categoria tem três finalistas, totalizando 24 projetos.

Segundo o site do Prêmio Ana, "como novidade do Prêmio ANA 2020, as iniciativas finalistas terão a oportunidade de apresentar suas ações em eventos on-line a partir de janeiro de 2021 com o intuito de dar maior visibilidade para os trabalhos realizados. O objetivo desses encontros é servir como vitrine para que os projetos finalistas tenham suas ideias compartilhadas com públicos que podem disseminar pelo Brasil as boas práticas relacionadas às nossas águas – sentido maior que move a premiação."

Conheça os 24 projetos finalistas aqui.

(*) Estudante de Jornalismo em atividade para a disciplina Estágio Supervisionado I

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