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SUPORTE À CIÊNCIA

Governo estadual viabiliza estruturação de laboratório no Câmpus de Gurupi

Escrito por Geórgia Laranjeira (Ascom/Fapt) | Edição: Samuel Lima (Sucom/UFT) | Publicado: Lunes, 17 Agosto 2020 08:15 | Última actualización: Lunes, 17 Agosto 2020 08:33

Diversos estudos em ciência, tecnologia e inovação tem sido desenvolvido por mestres, doutores e graduandos de instituições de ensino superior situados nas diversas regiões do Tocantins

Pesquisadores fazem trabalho em conjunto a fim de concluir pesquisa científica que valoriza plantas do cerrado (Foto: Katriel Bernardes/GovTO Divulgação)Pesquisadores fazem trabalho em conjunto a fim de concluir pesquisa científica que valoriza plantas do cerrado (Foto: Katriel Bernardes/GovTO Divulgação))Por meio de convênio com o Governo federal, vários laboratórios de instituições de ensino do Estado têm sido estruturados com equipamentos modernos de alta qualidade como é o caso do Câmpus da UFT em Gurupi, que desenvolve o projeto de pesquisa de fitoterápicos a partir do cultivo de plantas do cerrado (Fitotec).  O trabalho é resultado do apoio do Governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt).

Segundo a coordenadora do projeto, a professora doutora em Produção Vegetal, Susana Cristine Siebeneichler, o estudo tem grande relevância. “Pesquisas como essas, são de fundamental importância para a ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade e valorização das espécies vegetais do nosso Estado, favorece a descoberta de plantas com potencial terapêutico que possibilita o desenvolvimento socioeconômico regional por meio do cultivo e manufatura”, explica.

O projeto objetiva o estudo fitoquímico de espécies do Cerrado tocantinense como da planta “Vergateza”, muito usada popularmente como afrodisíaca. Mas o desafio das pesquisadoras é a descoberta de outras propriedades medicinais para fins terapêuticos, visando futuramente o cultivo, a transferência de tecnologia para a comunidade após a comprovação científica. A escolha da planta é resultado de uma seleção de plantas medicinais usados pela população de Gurupi. Desta forma, o estudo possibilitou a descoberta de dez substâncias químicas, sendo que de uma delas a estrutura química foi identificada e relatada pela primeira vez na literatura científica.

Para uma das pesquisadoras do projeto de fitoterápicos, professora doutora em Química, Juliana Cristina Holzbach, o apoio do Governo do Tocantins por meio da Fapt/Finep é imprescindível. “O projeto contribui para o conhecimento sobre a composição química de espécies do Cerrado, inclusive com a descoberta de novas moléculas, que poderão, por meio das avaliações biológicas, resultar no desenvolvimento de novos fitoterápicos. O cultivo e a transferência de tecnologias para as comunidades poderão resultar no desenvolvimento socioeconômico regional”, relata.

Equipe

O projeto de pesquisa científica em curso, conta com a participação de pesquisadores com doutorado em Produção Vegetal, mestrado e doutorado em Química, além de graduandos em Agronomia e Química. Para o estudante do 5º período do curso de Química Ambiental da UFT, Allefe Barbosa, que participa ativamente do projeto, “as aulas no laboratório contribuem com o desempenho das disciplinas, favorecem um valoroso conhecimento prático, além de me incentivar a ser professor universitário da grade federal pois o contato com os pesquisadores me inspira”, ressaltou.

Estruturação do laboratório científico

Os governos federal e estadual (por meio da Fapt) têm contribuído com a estruturação do laboratório de Química da UFT durante mais de dez anos. Um investimento que soma quase R$ 500 mil só para esse laboratório especificamente. A aquisição mais importante do projeto Fitotec foi um “HPLC (High Performance Liquid Chromatography)” que necessita de água ultrapura para o funcionamento e análises químicas, recentemente entregue a instituição. O equipamento traz eficiência e agilidade para o HPLC nas pesquisas sobre a composição química de plantas utilizadas como medicinais pela população.

O trabalho já soma 12 anos de existência, ou seja, iniciou em dezembro de 2008 e tem previsão para ser concluído em 2020. A verba total é oriunda do convênio Estruturante firmado entre a Fapt com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Universidade Federal do Tocantins.

“Estamos nos empenhando para contribuir com a finalização desses projetos científicos que conta com o convênio Estruturante, pois acreditamos que trarão benefícios à comunidade de um modo geral, além de descobertas inovadoras e práticas laboratoriais aos estudantes envolvidos nas pesquisas e a todos os acadêmicos que usam os laboratórios, pois os investimentos tecnológicos são modernos e de qualidade”, explicou o Gerente de Fomento de Pesquisa e chefe de gabinete da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt), Gilberto Santos que recentemente fez a entrega do equipamento aos pesquisadores.

 

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