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UFT recebe demandas de comunidades quilombolas

Escrito por Super User | Publicado: Lunes, 15 Julio 2013 19:21 | Última actualización: Martes, 13 Septiembre 2016 14:01
Reitoria pediu levantamento de dados para discutir implementação de políticas específicas de ingresso na Universidade

Representantes de comunidades quilombolas dos municípios de Mateiros, Santa Fé, Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins participaram nesta segunda-feira (15) de reunião com a reitora em exercício da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Isabel Auler. Eles pedem a implementação de uma política de incentivo para o ingresso de quilombolas na Universidade. Pró-reitores da instituição também participaram do encontro.

Reunião realizada em 15 de julho (Foto: Rita Coelho/Dicom, Divulgação)

Esta foi a segunda reunião realizada este ano sobre o tema. Em junho, em audiência com o reitor Márcio Silveira, uma comissão de representantes das comunidades foi formada para avançar nas discussões do assunto.

"A implementação de cotas será um passo necessário e inédito para estudantes dessas comunidades que sonham em conquistar um espaço no mercado de trabalho e ajudar sua gente", afirma a estudante Ana Cláudia Matos, representante da comunidade quilombola Mumbuca, localizada no município de Mateiros. Ela estuda Serviço Social e ingressou em universidade particular com bolsa de estudos integral no ano de 2012 por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

quilombolas_ritacoelho_jun13 (1).JPGReunião realizada em junho de 2013 (Foto: Rita Coelho/Dicom, Divulgação)
Apesar da proposta de cotas defendida pelas comunidades, a professora Isabel Auler esclarece que as tratativas ainda estão em estágio preliminar. "Até o momento apenas ouvimos as solicitações que esses representantes trouxeram e pedimos que eles apresentem um levantamento de dados sobre as comunidades quilombolas identificadas no estado, que ao todo são 27, para que a Universidade possa analisar as propostas juntamente com os seus conselhos", explicou. Uma nova reunião para análise desses dados e encaminhamento da pauta aos Conselhos Superiores da UFT deve ocorrer em agosto.

Atualmente, o Vestibular para ingresso nos cursos de graduação da UFT (processo seletivo 2013/2) reserva vagas para indígenas (5%) e para candidatos oriundos de escolas públicas, pretos, pardos, indígenas e de baixa renda conforme as cotas estipuladas pela Lei 12.711/2012. Além disso, 12,5% das vagas oferecidas em cada curso são destinadas ao processo seletivo composto pelas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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