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Os Mortos entre os Vivos na Obra de Brian Friel

Linha de Pesquisa: Literatura, História e Imaginário 
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Carvalho Capuchinho
Inicio: 2014

Resumo:
A presente pesquisa tem como objetivo analisar o frequente uso que o dramaturgo irlandês, Brian Friel, faz de personagens mortas contracenando com os vivos no palco enquanto uma forma de demonstrar as dificuldades de transição na vida privada, bem como na vida pública da República da Irlanda e também do Norte. Por vezes, a condição de morto-vivo da personagem não é percebida pelo público quase até o final da encenação como em "Living Quarters" (1977). Por outro lado, por vezes a morte do personagem é reconhecida ao longo da peça como em Winners (1972) e Faith Healer (1979). Finalmente, em The Freedom of the City (1973) e Performances (2003) o público percebe nos primeiros momentos que tanto os três manifestantes na primeira peça, como também o compositor tcheco Leos Janácek são mortos-vivos ainda que pareçam cheios de vida. Os mortos sempre estiveram presentes ao longo da carreira de Friel como dramaturgo em abordagens variadas. Os mortos são seres liminares, uma vez que provocam a perturbação da ordem da vida quando ando entre os vivos como se também o fossem. Pesquisarei principalmente as dificuldades de transição na Irlanda e na sociedade contemporânea retratadas por Friel ao dar voz e ação aos mortos.

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