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Escopo do Programa

Para a definição do programa, inicialmente foi realizada uma avaliação nos programas atualmente fomentados e executados pela Pró-Reitoria de Graduação realizados com recursos próprios da Universidade Federal do Tocantins, destacando-se os seguintes: Programa de Apoio ao Discente Ingressante (PADI), Programa Institucional de Monitoria (PIM), Programa Institucional de Monitoria Indígena (PIMI), Programa Institucional de Monitoria Digital (PIMD) e Programa Institucional de Monitoria em Tecnologias Digitais (PIMTD). A partir deste levantamento foi definida a necessidade da fusão de todos os programas em apenas um abrangendo os objetivos dos anteriores e incluindo a inovação pedagógica na Universidade Federal do Tocantins como elemento fim e norteador, resultando na criação do Programa Institucional de Inovação Pedagógica.

Dentro do escopo da inovação pedagógica, foram identificados temas diversos de grande importância para alcançar uma universidade que adota as práticas mais atuais e que esteja preparada e capaz de inovar no processo de ensino-aprendizado em um contexto de consolidação das tecnologias 4.0 em todas as áreas do conhecimento. Nesse sentido, é necessário que os projetos fomentados venham a abranger ao menos três das características destacadas como temas norteadores do programa:

  • Educação 4.0: Desenvolver estudos nos componentes curriculares com vistas a aplicação da inteligência artificial, tomando a tecnologia da informação e comunicação e suas disciplinas como mediadoras para o desenvolvimento das demais áreas do conhecimento, tornando os conteúdos desenvolvidos pelos diversos componentes curriculares apoiados por tecnologia.
  • Tecnologias Sociais: Estimular a implantação de ações para o desenvolvimento de produtos, métodos, processos, serviços e técnicas aplicadas a problemas sociais atendendo a quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil replicabilidade e impacto social comprovado junto à comunidade através de propostas inovadoras que promovam a inclusão sócio-produtiva.
  • Economia do Conhecimento: estimular o uso do conhecimento para a geração de valor tangíveis e intangíveis para o desenvolvimento de ambientes de apoio à decisão nos diversos campos do conhecimento com impacto ambiental, cultural, econômico, político, social e tecnológico tendo como elementos chave a educação e o conhecimento.
  • Planos de Desenvolvimento Regional: buscar as oportunidades de desenvolvimento do conhecimento aplicados aos planos estratégicos das diversas instituições públicas e privadas da região, tais como os planos plurianuais dos governos federal, estadual e municipais, bem como os planos estratégicos de representantes dos setores econômicos (agricultura, comércio, indústria e transporte).
  • Inovação Tecnológica: estimular o desenvolvimento da inovação e da pesquisa científica e tecnológica por meio de ecossistemas de inovação com a cooperação entre a Universidade Federal do Tocantins, caracterizada como Instituição de Ensino Superior e Instituição de Ciência e Tecnologia, com as demais instituições públicas e privadas da sociedade civil organizada, com vista à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do Brasil.
  • Objetos Virtuais de Aprendizagem: Produção e compartilhamento de objetos virtuais propiciando a criação de novas estratégias pedagógicas que tornem o processo de ensino-aprendizado mais eficiente.
  • Educação Baseada em Evidências: estimular a adoção de práticas educativas de verificação e validação de evidências científicas no processo decisório para a resolução de problemas, principalmente no ambiente acadêmico da instituição de ensino superior pautada no ensino, pesquisa e extensão.
  • Ensino Híbrido: buscar implantar metodologias de ensino-aprendizagem com base no ensino híbrido com a realização de aulas síncronas e interativas entre aluno e professor, presencial ou remoto, e aulas assíncronas, por meio de tecnologias de informação e comunicação, utilizando-se os diversos arranjos descritos na literatura (rotação, flex, laboratório on-line).
  • Aprendizagem baseada em problemas: desenvolver o processo de ensino-aprendizagem a partir da solução de problemas reais ou próximos do real, realizando a organização da temática a ser desenvolvida, com ênfase na interdisciplinaridade, combinando problemas práticos e teóricos com a abordagem centrada no aluno, de forma que o mesmo tenha proatividade na resolução dos problemas no cotidiano, saindo do campo do treinamento para o campo da formação e qualificação.
  • Aprendizagem baseada em projetos: familiarizar os discentes com o planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos a partir do envolvimento dos mesmos com tarefas e desafios no desenvolvimento de projeto, produto e/ou processo.
  • Aprendizagem baseada em equipe: desenvolver a capacidade dos alunos gerar resultados em equipe para melhorar a capacidade de pensar e agir com sinergia, de forma colaborativa, coordenada e com forte sentido de unidade, melhorando a capacidade de discussões produtivas e diálogos.
  • Movimento maker: movimento que tem o objetivo de estimular os alunos a criarem os seus próprios projetos de acordo com o que aprendem em sala de aula. Nesse caso, os professores assumem um papel de auxiliares no processo a partir do lançamento de uma temática e orientação na realização das atividades. A adoção de tecnologia nesse tipo de ação, com o uso de impressoras 3D e softwares diversos potencializa o processo de aprendizagem dos acadêmicos.
  • Jogos (Games): o principal objetivo é incluir jogos como ferramentas para resolver problemas práticos, bem como obter engajamento e comprometimento dos alunos. Os jogos ajudam no desenvolvimento de algumas habilidades, tais como: interatividade com outros jogadores, sequência de instruções, sistema de bonificação e o cumprimento de etapas e metas para se alcançar um objetivo. Tais características podem contribuir para o desenvolvimento de ambiente de aprendizagem interativo, criativo e estimulante.
  • Acessibilidade e Inclusão: desenvolver ações para permitir os diversos tipos de acessibilidade para os acadêmicos, tais como a atitudinal, arquitetônica, metodológica, programática, digital, comunicacional, instrumental, e de transporte. Fortalecimento das políticas de assistência estudantil nas suas diversas modalidades tais como auxílios saúde, alimentação, moradia, equipamentos, equipamentos especiais (PCDs), permanência, plano de dados e apoio psicopedagógico. Destaca-se a necessidade de inclusão de uma massa criativa até então excluída das políticas públicas, em especial o público em vulnerabilidade social, questões relacionadas a gênero e racial.
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