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Ciências Contábeis

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Conselho também encaminhou outras pautas na 112ª reunião ordinária realizada nos dias 6 e 7 de dezembro

Dia de celebrar os profissionais da Contabilidade

O curso de Ciências Contábeis tem sido um dos mais procurados nas universidades do país, pois, além de ter um amplo mercado de trabalho, ele costuma estar sempre aquecido.

A profissão foi instituída em 22 de setembro de 1945, quando o então presidente Getúlio Vargas assinava o Decreto-lei nº 7.988, criando o primeiro curso superior de Ciências Contábeis do Brasil, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por isso, todos os anos, comemoramos o Dia do Contador nesta data.

Antes da assinatura do Decreto, em 1945, havia os cursos técnicos de contabilidade e de contador; porém, nenhum dos dois tinha validade de ensino superior. A assinatura do Decreto-lei nº 7.988, por Getúlio Vargas, determinou a criação de um curso com duração de quatro anos e seguindo regime anual. Assim nascia o curso de bacharelado em Ciências Contábeis.

Ciências Contábeis na UFT

O curso de Ciências Contábeis da UFT é um dos mais tradicionais: sua existência remota a um período anterior à federalização da instituição. Atualmente, possui 19 professores efetivos, sendo 14 deles com formação em Contabilidade. A maioria dos (as) professores (as) possuem mestrado e doutorado.

O curso visa a formação humanística, com visão sistêmica, que possibilite a compreensão de como a contabilidade influencia e é influenciada por contextos social, econômico, político, cultural e científico.

“Há no curso o desenvolvimento de projetos de extensão tais como a Olimpíada de Educação Financeira, a Incubadora de Empresas, o Apadrinhamento de Calouros, entre outros que serão lançados”, afirma a professora Janaína Borges de Almeida, coordenadora do Curso. “A pesquisa se desenvolve em diferentes áreas da contabilidade, primando por proporcionar ao aluno (a) e à comunidade acadêmica conhecimentos que agreguem valor à profissão”, completa.

Mercado de trabalho

A contabilidade se destaca como profissão cujo papel social e construtivo tem sido uma tendência. A presença do (a) contador (a) nas atividades e transações que a sociedade realiza é inegável. Aos que escolhem a contabilidade como profissão, há oportunidades diversas de atuação, no âmbito público, privado e do terceiro setor. Seja o empreendimento micro, médio ou macro, a presença do contador é fundamental, pois cabe a ele a orientação, o assessoramento e o fornecimento de informações que possibilitem o processo de tomada de decisões.

É uma profissão que permite a portabilidade de atuação, ou seja, é possível que o (a) contador (a) consiga ser absorvido em diferentes funções. O índice de empregabilidade para profissionais nessa área no Brasil está entre os mais altos: 93,8% segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O(a) contador(a) poderá desenvolver suas atividades como profissional liberal: auditor independente, consultor, empresário contábil, perito contábil e investigador de fraudes; no ensino: professor, pesquisador, escritor, parecerista e conferencista; nos órgãos públicos: contador público, auditor fiscal de tributos, controladoria pública e diversos cargos de concursos públicos; e como empregado na iniciativa privada: tributarista, gestor financeiro, contador geral, auditor interno, contador gerencial, atuário e cargos administrativos; outros.

Minha trajetória

Como exemplo de quem resolveu empreender, vamos conhecer a Júbia Barreto, que tem seu próprio escritório. 

Ela conta que teve seu primeiro contato com a profissão quando visitava a casa da madrasta - que é contadora - durante as férias e acabava ajudando no escritório.

Com a mudança pra Palmas, optou pelo vestibular para Ciências Contábeis, por já ter essa familiaridade, e acabou se apaixonando pela área tributária. Hoje, é formada pela UFT, tem pós-graduação na área de autoria e direito tributário e é sócia num escritório. “Eu sempre quis mais para minha vida e nunca pensei em desistir. Trabalhava muito durante o dia e estudava à noite. Eu acredito que, se a gente parar de estudar, a gente se acostuma e eu não queria ficar na mesmice”, pontua ela.

Júbia completa: “ser contadora, para mim, é muito mais que a minha profissão. Eu não deixo de ser contadora quando saio do escritório: eu deixo de trabalhar”.

E deixa a seguinte mensagem aos colegas de profissão e aos estudantes: “a minha dica é: se comprometa, se arrisque, é seu esforço diário que vai fazer você chegar onde você quer”.

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