Universidade Federal do Tocantins

Confira a história de ex-alunos que contam como a universidade foi fundamental para que eles chegassem onde estão

Ainda: o diretor de Pesquisa da UFT explica mais sobre iniciação científica!

Representantes da UFT estiveram, nesta terça-feira, 16, na cidade de Combinado, Sudeste do Tocantins, em reunião com os prefeitos e secretários de saúde dos quatro municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Palmas, com o objetivo de discutirem a assinatura de convênios para a implantação do Internato Rural, numa inovadora modalidade e que pretende abrigar, de forma integrada, estudantes da área de saúde da UFT.

Participaram do encontro o Prefeito de Combinado e Presidente do Consórcio, Lindolfo do Prado Neto, Dolfim; o Prefeito de Aurora do Tocantins, Aloílson Tavares Cardoso, o Caçula; o Prefeito de Lavandeira, Roberto César Ferreira de Oliveira e Gilmar Drebes, Secretário Municipal de Saúde de Novo Alegre, representando o Prefeito Fernando Pereira Gomes. A Reitoria foi representada pelo Jornalista Miguel Lima, que acompanhou as tratativas juntamente com o Professor Nilton do Vale, Coordenador do Internato Rural de Medicina. Estavam presentes também, além dos secretários de saúde, o Vice-Prefeito de Combinado, Glauco Madureira e o Diretor do CIDS – Consórcio Integrado de Desenvolvimento Sustentável, importante colaborador do Consórcio de Saúde e organizador do encontro, Jornalista Rodrigues de Souza.

O Professor Nilton Vale, na oportunidade, lembrou que já existe um convênio com o município de Combinado: “A região sudeste do Tocantins é prioritária para nossa Universidade – que nos últimos anos vem se consolidando como indutora de desenvolvimento social da nossa população. O Internato Rural já foi acolhido no município de Combinado, a diferença é que agora, estamos incluindo-o na pauta das discussões do Consórcio de Saúde acreditando que esta experiência poderá funcionar como piloto e balizadora do próprio sucesso do consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Palmas”.

O Professor destacou que o Internato Rural é uma disciplina obrigatória do Curso de Medicina da UFT, com a duração de 15 semanas e carga horária de 600 horas semestrais. Está subdividido em três módulos, com cinco semanas cada. No módulo desenvolvido nas cidades do interior, o aluno mora cinco semanas numa das cidades que têm convênio com a UFT. Noutro módulo o estudante passa cinco semanas, em Palmas, fazendo rodízios no Serviço de Psicologia do Hospital Geral de Palmas (HGP) e nos Centros de Saúde da Comunidade de Palmas. No terceiro módulo ele passa mais cinco semanas no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), em Araguaína.

O principal objetivo do Internato Rural é a integração ensino/pesquisa, serviços e comunidade. Nas palavras de Marilísia Mascarenhas Messias, egressa do curso de medicina da UFT, – alicerçado nesse raciocínio, levar o acadêmico de medicina para municípios menores por meio do Internato Rural, devidamente acompanhados por médicos preceptores, além de proporcionar a integração com a comunidade, a observação dos problemas locais e a troca de informações entre profissionais da saúde, pode contribuir na superação de concepções tradicionais de educação, constituindo uma cultura crítica da interiorização da saúde que se traduz em práticas educativas inovadoras e ativas levantando questões consideradas fundamentais para a efetivação das mudanças necessárias à fixação do profissional de saúde, em pequenos municípios.

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Tocantins (Consuni/UFT) aprovou, nesta segunda-feira (12), em sua 129ª sessão ordinária, a concessão do título de Doutor Honoris Causa ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A proposição foi aprovada por unanimidade na UFT no mesmo dia em que, em Brasília, ocorreu a diplomação do presidente eleito para o seu novo mandato, a iniciar-se em 1º de janeiro de 2023. A proposição já havia sido discutida e aprovada no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe/UFT) na semana anterior. Lula já é doutor honoris causa por um total de 36 instituições, incluindo 16 universidades públicas brasileiras - federais e estaduais -, 13 universidades argentinas e outras da França, de Portugal, da Espanha, do Peru, do Equador e da Bolívia.

Consuni reunido em 12 de dezembro (Foto: Bianca Zanella/Sucom)

O ex-deputado federal Paulo Mourão, que foi relator do processo de criação da UFT na Câmara dos Deputados, esteve na sessão do Consuni para acompanhar a pauta. Com o uso da palavra cedido pelo reitor e relator da proposta, Mourão fez uma breve fala ressaltando a relevância da ação e agradeceu o gesto do Conselho. "É muito importante que a gente traga a lembrança do que foi feito no passado para a implantação da UFT e todas as políticas públicas que foram criadas a partir dos governos do presidente Lula para que as pessoas possam quantificar e valorizar as conquistas que tivemos, e também para que possam perceber os apagões de conquistas como o que vivemos nos últimos anos", disse ele, destacando a democratização do ensino universitário e o crescimento expressivo do número de universidades e de estudantes no ensino superior, observados nos dois primeiros governos de Lula como presidente da República.

Paulo Mourão falou aos membros do Consuni (Foto: Bianca Zanella/Sucom)

Segundo Mourão, ao saber da proposição do título de Doutor Honoris Causa, o presidente já teria confirmado informalmente sua presença na UFT, em 2023, para receber a homenagem: "Ele quer muito vir aqui", disse Mourão, ao relatar uma recente conversa com Lula por telefone. Segundo o relato, a única exigência que o presidente teria feito, em tom de brincadeira, é que o compromisso não seja agendado para janeiro, mês em que começa o seu novo mandato.

Além do reitor, Luís Eduardo Bovolato, outros conselheiros fizeram manifestações de apoio à concessão do título de Doutor Honoris Causa a Lula. O diretor do Câmpus de Arraias, Antonivaldo de Jesus (Tony), elogiou a iniciativa e frisou que a própria presença da Universidade, com um câmpus, em uma cidade interiorana como Arraias, é uma conquista decorrente de políticas implantadas no Governo Lula.

Estudante Guilherme Naves durante reunião do Consuni (Foto: Bianca Zanella/Sucom)

Para o representante dos discentes, Guilherme Naves, que se disse feliz com a proposta da Universidade, além de ser uma homenagem a Lula, a concessão "também homenageia estudantes, professores, técnicos e demais pessoas que lutam pelas universidades públicas no país": "É algo muito simbólico que a UFT saia na vanguarda de iniciar 2023 com a outorga desse título, justamente nesse momento em que vamos precisar voltar a dialogar com o governo federal, não apenas para recuperar os programas que a gente construiu e que foram tão fundamentais para que a UFT se consolidasse, mas, principalmente, para construir novos programas que possam garantir o futuro que queremos para a Instituição", comentou.

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