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Tocantinópolis: II Jornada da Reforma Agrária debate arte no campo e pedagogia da alternância

Por Caroline Falcão | Publicado: Quarta, 11 de Mai de 2016, 15h46 | Última atualização em Terça, 13 de Dezembro de 2016, 11h34

Com o tema "30 anos com Josimo e 20 anos de Eldorado dos Carajás", foi realizada nos dias 9 e 10 de maio, no Câmpus de Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins (UFT), a II Jornada Universitária pela Reforma Agrária. O evento, promovido pelo curso de Educação do Campo em parceria com movimentos sociais do Estado, discutiu assuntos como os desafios da Educação do Campo na Região Amazônica e Arte e Educação do Campo, entre outros.


Para o palestrante Salomão Hage, professor da Universidade Federal do Pará, “a alternância pedagógica dos cursos de Educação do Campo estimula a formulação e implementação de propostas inovadoras de educação e currículo que tenham a cara, o jeito de ser, de sentir, de agir e de viver dos territórios do campo, já que consideram o contexto urbano, nacional e internacional e, ao mesmo tempo, afirmam as identidades culturais das populações”, explica.

Já a palestrante Evelaine Martines, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), “as expressões artísticas das comunidades e dos movimentos do campo carregam todas as marcas de vida dos sujeitos socioculturais que nele estão inseridos, tornando os trabalhadores e trabalhadoras de cultura”, ressalta.


A Jornada contou ainda com mesa-redonda sobre as “Experiências em Educação do Campo nas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) do Tocantins,”  e reuniu educadores de diferentes contextos educativos do nosso Estado. Na ocasião, foram debatidas questões relativas às experiências de educação em cada uma das EFAs e sua função de resgate e valorização da cultura regional, além da sua contribuição na organização das comunidades do campo através da capacitação de lideranças multiplicadoras.

Ao final do evento, foram levantados alguns desafios que ainda fazem parte do cotidiano da Educação do Campo, como a necessidade de maior articulação entre as escolas e a universidade, assim como a consolidação de um currículo específico que contemple as demandas sociais e a diversidade de culturas dos povos do campo.

Veja mais: II Jornada pela Reforma Agrária lembra morte de Padre Josimo e massacre no Eldorado dos Carajás

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