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Aprovado Mestrado profissional em Lingua Portuguesa na UFT

Por Jhone Abreu | Publicado: Terça, 27 de Novembro de 2012, 17h00 | Última atualização em Quarta, 14 de Dezembro de 2016, 10h21
A coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (Capes) aprovou, na última quinta-feira (22), a inclusão da UFT no programa de Mestrado Profissional em Língua Portuguesa em Rede Nacional. O programa, voltado exclusivamente para os professores da rede pública,  envolverá 37 universidades de todo o país.

O objetivo principal melhorar o índice de letramento e alfabetização no país - tanto entre os alunos quanto entre os profissonais do ensino. A programação vai trabalhar questões como  leitura e escrita, que são um dos grandes problemas enfrentados na rede pública.

De acordo com o presidente da área de linguística e letras da Capes, Dermeval da Hora, este é o segundo mestrado neste formato – o outro é de matemática. "O exame de seleção será nacional, único para o Brasil todo; haverá várias etapas comuns a todas as Universidades".  Ele explica ainda que cada uma das Instituições participantes poderá construir a grade curricular de acordo com suas necessidades. "O programa tem cinco disciplinas obrigatórias,  comuns a todas; além dessas, haverá 12 optativas,  que serão escolhidas por cada instituiçao".  A previsão é que as aulas tenham início em agosto de 2013.

Avaliação positiva - A vice-reitora da UFT, professora Isabel Auler frisa que a aprovação quase simultânea do doutorado e agora mais um mestrado na área de Língua e Literatura em Araguaína representa, positivamente, o reflexo da produção científica dos professores do curso. "Há outros fatores implicados, mas destacamos o empenho envidado nas publicações, na realização de eventos e em debates em torno da língua e literatura", frisou.

Para a vice-reitora, o fator primordial deste novo mestrado é que ele será voltado para os professores da formação básica, para aqueles que estão na regência. "A UFT está atenta ao cumprimento do Plano Nacional da Educação (PNE) que prevê a formação de 50% dos professores com titulação de mestre até 2020", explicou.

O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras de Araguaína, professor Wagner Rodrigues Silva, diz que “atualmente, a questão do letramento de alunos e até mesmo do professor é bem delicada. Como o mestrado  está direcionado para estes professores, pode trazer uma grande contribuição à educação do Tocantins - já que, atualmente, no índice de analfabetismo somos os penúltimos do país, perdendo apenas para o Acre", diz.

Silva ainda destaca que o Estado tem um importante papel neste sentido, considerando que os índices da educação são problemáticos e, muitas vezes, os professores não conseguem fazer um mestrado pela questão do tempo. “Às vezes as escolas do Estado não liberam os professores para participarem de um mestrado. É preciso apoio das redes municipais e estadual de ensino, como contra partidas das secretárias de educação".  finalizou Silva.
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